De sua segunda passagem pelo São Paulo, o que o atacante Ricardo Oliveira mais sentiu falta foi de não ter vencido a Libertadores. Ele disputou a competição em 2006 e este ano e, em ambas ocasiões, foi eliminado pelo Internacional.
Em 2006, quando disputou 12 jogos pelo São Paulo e marcou seis gols, Ricardo chegou à final da Libertadores, mas foi impedido de disputar a segunda partida por um problema no contrato. No Morumbi, no primeiro jogo, o Inter venceu por 2 a 1 e o empate por 2 a 2 no Beira-Rio, no jogo de volta, lhe assegurou o título.
Já em 2010, Ricardo foi contratado às pressas para a competição e disputou os dois jogos da semifinal. No primeiro, na derrota por 1 a 0 no Beira-Rio, ele ficou em campo apenas por alguns minutos, pois ainda não reunia condições físicas ideais. Já na volta, ele foi titular e marcou um gol na vitória por 2 a 1, que eliminou o Tricolor no critério de desempate.
A revelação do jogador sobre a Libertadores foi feita em entrevista exclusiva ao LANCENET!, logo após o anúncio da desistência do São Paulo para tentar renovar seu empréstimo com o Al-Jazira (EAU) - o vínculo do atacante com o Sampa venceu no dia 20 de dezembro.
Abaixo, você confere a rápida entrevista exclusiva com o atacante, que deverá voltar à Arábia após o Natal. Ele falou sobre a maneira como o Sampa tratou a negociação, a amizade que deixou no elenco e desejou um feliz 2011 aos são-paulinos.
Como recebe a notícia da desistência do São Paulo?
Com tranquilidade. Havia dito que não iria entrar em conflito com o Al-Jazira (EAU), que sempre me tratou bem. Manifestei publicamente meu desejo de permanecer no São Paulo e uma vez que não foi possível, muito obrigado ao clube, foi muito positivo para mim ter voltado ao Brasil.
Acha que o São Paulo tratou a negociação de maneira errada?
Acredito que não. Eles tentaram tudo, vinham me comunicando, fizeram a parte deles. Não tenho nada do que reclamar. Infelizmente não deu certo, então paciência e bola para frente.
Qual o balanço que faz dessa segunda passagem pelo clube?
Como na primeira passagem (em 2006), deixo muitos amigos. As pessoas confiaram em mim como jogador e agora a vida segue.
Já bate saudade dos companheiros de clube? Você tinha muitos amigos no elenco...
São as coisas boas do futebol. Sempre fui um cara assim, de deixar amigos por onde passo. Fico feliz pelo carinho neste sentido, mas triste por não permanecer.
Faltou alguma coisa?
Saio novamente sem aquele tão sonhado título, a Libertadores, que sempre quis conquistar. Mas desejo um ano cheio de vitórias para o São Paulo, com a alegria de voltar à competição de novo.
Acha que voltará ao clube?
Tenho um carinho especial, gosto do ambiente do São Paulo, sadio, de amizade, muito bom. É um time vencedor, campeão, e, pela história que tem, é o desejo de todos os jogadores fazer parte disso, e não é diferente no meu caso.
Vipcomm
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