Tricolor conquistou mais uma vez a América e o Mundo nesta década
Os 10 primeiros anos do século XXI mantiveram o São Paulo no topo do futebol brasileiro. Assim como na década de 1990, o clube do Morumbi brilhou com conquistas nacionais e internacionais, dando continuidade ao processo de ascensão em sua história, fato que acontece desde os Anos 70.
Se há 30 ou 40 anos o São Paulo iniciava a construção de uma vitoriosa história, hoje o Tricolor já está sedimentado na ponta do esporte mais popular do Brasil.
Nos Anos 90, foram dois títulos mundiais e dois sul-americanos que trataram de alçar o São Paulo ao topo. E a primeira década do século XXI, apesar de uma certa morosidade no começo, terminou nova série de conquistas. Ao todo, foram três Campeonatos Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial.
A década tricolor começou promissora. Tendo no bolso a revelação do meia-atacante Kaká, o time conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 2001. E o jovem jogador foi o herói da conquista ao marcar os dois gols da vitória na decisão sobre o Botafogo.
O bom início de século não teve sequência, e o São Paulo seguiu amargando um jejum de títulos importantes. Em 2002, fracassou no Brasileirão, mesmo com um time liderado por Ricardinho, Kaká e Luís Fabiano, e, em 2003, sofreu derrotas dolorosas para o Corinthians, que culminaram com a saída de Kaká do clube.
O ano de 2004 serviu como uma reformulação, mas que não teve feliz com a eliminação na semifinal da Copa Libertadores da América. No Brasileirão, o São Paulo se salvou com nova classificação para o torneio sul-americano sob o comando de Emerson Leão.
Veio, então, o ano histórico. O São Paulo sobrou no primeiro semestre na conquista do Campeonato Paulista. Na Libertadores, passou por problemas -contusão de Grafite- e troca no comando -Emerson Leão por Paulo Autuori-, mas nada disso impediu o tricampeonato.
Na sequência do ano, um Campeonato Brasileiro discreto, mas com uma preparação adequada para faturar o tricampeonatomundial em cima do Liverpool.
Uma nova troca de comando -Autuori por Muricy Ramalho- não tirou o clube do topo. Mas a Libertadores não voltou mais para a sala de troféus. Em 2006, derrota para o Inter na final. No ano seguinte, para o Grêmio nas oitavas e, em 2008, para o Fluminense nas quartas.
Nesses três anos, valeu a experiência de Muricy para comandar o São Paulo ao tricampeonato brasileiro, tornando-se o primeiro hexacampeão, contando os títulos entre 1971 e 2010, e dono da Taça das Bolinhas, que ficaria em definitivo com o clube que primeiro conquistasse o Brasileirão por cinco vezes.
Nesse período também brilhou a estrela de Rogério Ceni, que terminou de se consagrar como um dos grandes ídolos da história do clube, além de jogadores como Hernanes, Miranda, Jorge Wagner e Borges.
O fim da década, contudo, não foi de tantas alegrias. Em 2009, novo fracasso na Libertadores diante do Cruzeiro nas quartas de final e, em 2010, derrota para o Inter na semifinal. No Brasileirão, terminou em terceiro lugar em 2009 após liderar até a antepenúltima rodada e acabou fora da zona da Libertadores em 2010 em um ano para esquecer.
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