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Inter revoltado com o assédio do São Paulo em Guiñazu. E promete uma represália original…

O decepcionante terceiro lugar no Mundial de Clubes terá consequências no Internacional.

Celso Roth não deverá continuar comandando a equipe em 2011.

Haverá uma reformulação no elenco.

Mas é o argenteino Guiñazu que provocou raiva nos dirigentes gaúchos.

Outra vez o assédio de empresários ligados ao São Paulo ao volante irritou os presidentes do Inter.

Os presidentes, no plural.

Vitorio Piffero deixa o cargo no final do ano, e Guiovanni Luigi assume em janeiro.

Eles sabem que Juvenal Juvêncio sonha em ter o argentino como grande líder no time em 2011.

Eles fizeram um pacto.

Se continuar o assédio do São Paulo pelo atleta, ambos tomarão uma providência inédita no futebol brasileiro.

"Caso esse clube continue a assediar o Guinãzu, eu vou para São Paulo.

Eu e o Vitorio podemos ir juntos.

Vamos assediar os melhores jogadores do São Paulo e oferecer 50% a mais do salário para jogar no Inter.

Se eles têm contratos longos, não é problema nosso.

Vamos agir como esse clube paulista está agindo conosco.

Perturbar um jogador que tem contrato oferecendo um salário maior.

Não é assim que se negocia.

Forçar um atleta a se rebelar com o clube para sair.

Nós temos contrato e, se o São Paulo quiser o jogador, que nos procure.

Tenha a atitude correta.

Negocie de clube para clube.

Se não quiser, pague a multa de €$ 30 milhões (R$ 67,5 milhões).

Oferecer mais dinheiro ao atleta não vai adiantar.

Aqui é o Internacional e precisa ser respeitado", desabafou o presidente eleito Giovanni Luigi.

De acordo com a direção do Inter, é a segunda vez que o São Paulo faz a mesma coisa com Guiñazu.

"Fui eu quem fui contratá-lo, quando era diretor de futebol.

Conheço demais o seu caráter e não é porque o Inter não ganhou o mundial que ele desistirá do nosso clube.

Ele sabe que nunca foi bem tratado como aqui.

Mas o que eu quero deixar registrado é que ninguém passa o Inter para trás.

Aqui não é um clube qualquer.

Os dirigentes do São Paulo estão avisados.

Se continuarem com isso, vamos mesmo para lá com essa oferta de 50% a mais dos salários de quem nos interessar.

E convocaremos uma coletiva em São Paulo mesmo para mostrar como esse clube negocia."

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