Wagner é o principal alvo do São Paulo - foto: Gil Leonardi
O tempo passa, o tempo voa e o São Paulo segue sem um meia.
A frase é clichê, mas atesta a dificuldade que o clube tem de contratar um jogador para a posição mais carente desde a saída de Danilo, hoje no Corinthians, em 2006. Mas por que não há êxito?
O discurso da diretoria é o de que jogadores com características de armador estão em falta no mercado brasileiro. As raras exceções, segundo a cúpula, são consideradas caras. Usam como exemplo os argentinos Conca, do Fluminense, e Montillo, do Cruzeiro. Mas esses clubes estão mais do que satisfeitos com o investimento que fizeram.
– O Montillo superou as nossas expectativas. Achávamos que ele ia chegar e ter dificuldades para se adaptar ao calendário, mas ele se adaptou, se preservou – afirmou Valdir Barbosa, gerente de futebol do Cruzeiro, e que participou da negociação que tirou Montillo do Universidad de Chile (CHI) em julho.
O Cruzeiro pagou US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 6,2 milhões na época) pelo jogador, escolhido um dos meias do último Brasileirão pela CBF ao lado de Conca, melhor jogador do campeonato. A Raposa, ciente da escassez de meias no Brasil, vê saída na América do Sul e investiu após as atuações de Montillo na Libertadores deste ano.
O auxiliar técnico Milton Cruz cogitou o nome de Montillo, mas achou que a pedida seria cara para o presidente Juvenal Juvêncio.
Talvez o investimento viesse caso o Tricolor possuísse uma parceira, como no caso do Fluminense com Conca. O jogador, que defendeu o Vasco em 2007, foi contratado por empréstimo no ano seguinte. Em 2009, a Unimed, parceira do clube carioca, ajudou a pagar os US$ 2,8 milhões (aproximadamente R$ 6,37 milhões) para ter o meia, que pertencia ao River Plate (ARG).
Agora, o caso pode ser diferente, já que o Sampa tem o banco BMG como parceiro nas compras. Mas, ainda assim, a diretoria não parece aberta a investimentos altos, como no caso de Wagner, ex-Cruzeiro.
O Lokomotiv (RUS) quer cerca de R$ 6,5 milhões para liberar o jogador, primeira opção do clube para vestir a camisa 10 em 2011. Juvenal Juvêncio, como nos últimos anos, bateu o pé. Até quando?
Posições mais 'abastecidas' na era Juvenal Juvêncio
Laterais
Reasco, Ilsinho, Éder Sciola, Joílson, Jancarlos, Wagner Diniz, Adrián González e Cicinho (pela direita), Lúcio, Jadílson, Junior Cesar e Carleto (pela esquerda).
Volantes
Ramalho, Fredson, Fernando, Zé Luis, Fábio Santos, Eduardo Costa, Arouca, Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba e Cleber Santana.
Atacantes
Dagoberto, Borges, Caiuby, Marcel, Eder Luis, Adriano, André Lima, Washington, Fernandão, Fernandinho e Ricardo Oliveira.
O tempo passa, o tempo voa e o São Paulo segue sem um meia.
A frase é clichê, mas atesta a dificuldade que o clube tem de contratar um jogador para a posição mais carente desde a saída de Danilo, hoje no Corinthians, em 2006. Mas por que não há êxito?
O discurso da diretoria é o de que jogadores com características de armador estão em falta no mercado brasileiro. As raras exceções, segundo a cúpula, são consideradas caras. Usam como exemplo os argentinos Conca, do Fluminense, e Montillo, do Cruzeiro. Mas esses clubes estão mais do que satisfeitos com o investimento que fizeram.
– O Montillo superou as nossas expectativas. Achávamos que ele ia chegar e ter dificuldades para se adaptar ao calendário, mas ele se adaptou, se preservou – afirmou Valdir Barbosa, gerente de futebol do Cruzeiro, e que participou da negociação que tirou Montillo do Universidad de Chile (CHI) em julho.
O Cruzeiro pagou US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 6,2 milhões na época) pelo jogador, escolhido um dos meias do último Brasileirão pela CBF ao lado de Conca, melhor jogador do campeonato. A Raposa, ciente da escassez de meias no Brasil, vê saída na América do Sul e investiu após as atuações de Montillo na Libertadores deste ano.
O auxiliar técnico Milton Cruz cogitou o nome de Montillo, mas achou que a pedida seria cara para o presidente Juvenal Juvêncio.
Talvez o investimento viesse caso o Tricolor possuísse uma parceira, como no caso do Fluminense com Conca. O jogador, que defendeu o Vasco em 2007, foi contratado por empréstimo no ano seguinte. Em 2009, a Unimed, parceira do clube carioca, ajudou a pagar os US$ 2,8 milhões (aproximadamente R$ 6,37 milhões) para ter o meia, que pertencia ao River Plate (ARG).
Agora, o caso pode ser diferente, já que o Sampa tem o banco BMG como parceiro nas compras. Mas, ainda assim, a diretoria não parece aberta a investimentos altos, como no caso de Wagner, ex-Cruzeiro.
O Lokomotiv (RUS) quer cerca de R$ 6,5 milhões para liberar o jogador, primeira opção do clube para vestir a camisa 10 em 2011. Juvenal Juvêncio, como nos últimos anos, bateu o pé. Até quando?
Posições mais 'abastecidas' na era Juvenal Juvêncio
Laterais
Reasco, Ilsinho, Éder Sciola, Joílson, Jancarlos, Wagner Diniz, Adrián González e Cicinho (pela direita), Lúcio, Jadílson, Junior Cesar e Carleto (pela esquerda).
Volantes
Ramalho, Fredson, Fernando, Zé Luis, Fábio Santos, Eduardo Costa, Arouca, Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba e Cleber Santana.
Atacantes
Dagoberto, Borges, Caiuby, Marcel, Eder Luis, Adriano, André Lima, Washington, Fernandão, Fernandinho e Ricardo Oliveira.
VEJA TAMBÉM
- ADEUS! Wellington Rato acerta com rival e não joga mais pelo São Paulo
- ALTA VALORIZAÇÃO! São Paulo avalia situação de Esteves, lateral do Vitória, após bom Brasileirão
- SAÍDA DE LATERAIS! São Paulo intensifica busca e quer lateral destaque após saída de Rafinha e Moreira