Não é só o ranking de títulos do Brasileirão que sofrerá importantes alterações com a unificação das conquistas a ser anunciada pela CBF nos próximos dias. Com o reconhecimento da Taça Brasil e da Taça de Prata como títulos equivalentes ao Campeonato Brasileiro disputado a partir de 1971, todas as estatísticas passarão por mudanças.
O GLOBOESPORTE.COM teve acesso a alguns números do dossiê que foi usado pela Confederação como base para a decisão sobre a unificação. O documento, inclusive, vai virar livro, com previsão de lançamento no início do próximo ano. Dos dados a serem incluídos nas estatísticas, o número de gols certamente vai ser o de maior impacto.
Como na década de 60 os esquemas priorizavam muito mais o ataque do que a defesa em comparação com os dias de hoje, as médias de gols eram altas. Este ano por exemplo, a média do Brasileirão foi a mais baixa desde 1995: 2,57 gols por jogo. No novo cenário, nada menos do que seis edições da Taça Brasil passam a figurar entre as sete maiores médias de gols (veja quadro abaixo).
Artilharia ainda é mistério
Entretanto, ainda há muito o que ser descoberto em relação às Taças Brasil e de Prata. Como a CBF não considerava as duas competições como Brasileirões, não houve preocupação em guardar muito material da época.
Há a expectativa sobre a colocação que Pelé ou outros ídolos da época ficarão no ranking de artilharia. Responsável pela pesquisa do dossiê sobre a unificação, o jornalista Odir Cunha disse que este será o próximo passo.
- Já conversei com o Rodrigo Paiva (diretor de comunicação da CBF) sobre o assunto e me ofereci para dar continuidade à pesquisa. Como não há muitos documentos na CBF, o trabalho terá de ser feito com jornais, outras publicações da época e também com os arquivos dos clubes - disse Odir.
Confira outros dados da Taça Brasil e da Taça de Prata:
Taça Brasil
452 jogos, 1.341 gols e média de 2,99 gols por jogo
Número de jogos, gols e média de gols por edição
1959: 35 jogos, 99 gols e média de 2,83 gols por jogo
1960: 37 jogos, 119 gols e média de 3,22 gols por jogo
1961: 38 jogos, 124 gols e média de 3,26 gols por jogo
1962: 39 jogos, 127 gols e média de 3,26 gols por jogo
1963: 45 jogos, 120 gols e média de 2,67 gols por jogo
1964: 49 jogos, 150 gols e média de 3,06 gols por jogo
1965: 48 jogos, 154 gols e média de 3,21 gols por jogo
1966: 47 jogos, 149 gols e média de 3,17 gols por jogo
1967: 61 jogos, 168 gols e média de 2,75 gols por jogo
1968: 53 jogos, 131 gols e média de 2,47 gols por jogo
Número de participantes por edição
1959: 16
1960: 17
1961: 18
1962: 18
1963: 20
1964: 22
1965: 22
1966: 22
1967: 21
1968: 21
Total de equipes que jogaram a Taça Brasil: 197
Número de estados representados em cada edição (incluindo o Distrito Federal)
1959: 16
1960: 17
1961: 17
1962: 18
1963: 20
1964: 21
1965: 21
1966: 21
1967: 20
1968: 21
Os dez maiores públicos
1 – Botafogo 3 x 1 Santos, Maracanã, 102.260 pagantes, 31/03/1963
2 – Cruzeiro 6 x 2 Santos, Mineirão, 77.325 pagantes, 30/11/1966
3 – Atlético-MG 1 x 1 Botafogo, Mineirão, 71.997, 15/11/1967
4 – Atlético-MG 1 x 0 Botafogo, Mineirão, 71.174 pagantes, 01/11/1967
5 – Botafogo 0 x 5 Santos, Maracanã, 70.324 pagantes, 02/04/1963
6 – Flamengo 0 x 0 Santos, Maracanã, 52.508 pagantes, 19/11/1964
7 – Grêmio 5 x 1 Palmeiras, Olímpico, 51.100, 27/10/1965
8 – Grêmio 1 x 3 Santos, Olímpico, 50.000 pagantes, 16/01/1964
9 – Cruzeiro 1 x 0 Fluminense, Mineirão, 49.439 pagantes (público total estimado de 55.000 pessoas), 09/11/1966
10 – Fluminense 0 x 1 Palmeiras, Maracanã, público estimado de 50.000 pessoas, 16/11/1960
Taça Roberto Gomes Pedrosa (Robertão)/ Taça de Prata
543 jogos, 1.370 gols e média de 2,52 gols por jogo
Número de jogos, gols e média de gols por edição
1967: 117 jogos, 316 gols e média de 2,70 gols por jogo
1968: 142 jogos, 360 gols e média de 2,54 gols por jogo
1969: 142 jogos, 381 gols e média de 2,68 gols por jogo
1970: 142 jogos, 313 gols e média de 2,20 gols por jogo
Número de participantes por edição
1967: 15
1968: 17
1969: 17
1970: 17
Total de equipes que jogaram o Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 22
Números de estados representados em cada edição (incluindo o Distrito Federal)
1967: 5
1968: 7
1969: 7
1970: 7
Os dez maiores públicos (incluindo não pagantes)
1 – Fluminense 1 x 1 Atlético-MG, Maracanã, 112.403 pessoas, 20/12/1970
2 – Atlético-MG 1 x 2 Cruzeiro, Mineirão, 97.928 pessoas, 28/09/1969
3 – Atlético-MG 0 x 4 Cruzeiro, Mineirão, 91.042 pessoas, 05/03/1967
4 – Fluminense 0 x 0 Santos, Maracanã, 87.872 pessoas, 26/10/1969
5 – Atlético-MG 0 x 1 Cruzeiro, Mineirão, 87.360 pessoas, 27/10/1968
6 – Atlético-MG 1 x 1 Cruzeiro, Mineirão, 85.253 pessoas, 13/12/1970
7 – Flamengo 1 x 1 Fluminense, Maracanã, 81.616 pessoas, 22/11/1970
8 – Flamengo 0 x 2 Vasco, Maracanã, 79.894 pessoas, 30/11/1968
9 – Flamengo 0 x 2 Santos, Maracanã, 78.022 pessoas, 15/09/1968
10 – Atlético-MG 1 x 1 Cruzeiro, Mineirão, 76.505 pessoas, 25/10/1970
O GLOBOESPORTE.COM teve acesso a alguns números do dossiê que foi usado pela Confederação como base para a decisão sobre a unificação. O documento, inclusive, vai virar livro, com previsão de lançamento no início do próximo ano. Dos dados a serem incluídos nas estatísticas, o número de gols certamente vai ser o de maior impacto.
Como na década de 60 os esquemas priorizavam muito mais o ataque do que a defesa em comparação com os dias de hoje, as médias de gols eram altas. Este ano por exemplo, a média do Brasileirão foi a mais baixa desde 1995: 2,57 gols por jogo. No novo cenário, nada menos do que seis edições da Taça Brasil passam a figurar entre as sete maiores médias de gols (veja quadro abaixo).
Artilharia ainda é mistério
Entretanto, ainda há muito o que ser descoberto em relação às Taças Brasil e de Prata. Como a CBF não considerava as duas competições como Brasileirões, não houve preocupação em guardar muito material da época.
Há a expectativa sobre a colocação que Pelé ou outros ídolos da época ficarão no ranking de artilharia. Responsável pela pesquisa do dossiê sobre a unificação, o jornalista Odir Cunha disse que este será o próximo passo.
- Já conversei com o Rodrigo Paiva (diretor de comunicação da CBF) sobre o assunto e me ofereci para dar continuidade à pesquisa. Como não há muitos documentos na CBF, o trabalho terá de ser feito com jornais, outras publicações da época e também com os arquivos dos clubes - disse Odir.
Confira outros dados da Taça Brasil e da Taça de Prata:
Taça Brasil
452 jogos, 1.341 gols e média de 2,99 gols por jogo
Número de jogos, gols e média de gols por edição
1959: 35 jogos, 99 gols e média de 2,83 gols por jogo
1960: 37 jogos, 119 gols e média de 3,22 gols por jogo
1961: 38 jogos, 124 gols e média de 3,26 gols por jogo
1962: 39 jogos, 127 gols e média de 3,26 gols por jogo
1963: 45 jogos, 120 gols e média de 2,67 gols por jogo
1964: 49 jogos, 150 gols e média de 3,06 gols por jogo
1965: 48 jogos, 154 gols e média de 3,21 gols por jogo
1966: 47 jogos, 149 gols e média de 3,17 gols por jogo
1967: 61 jogos, 168 gols e média de 2,75 gols por jogo
1968: 53 jogos, 131 gols e média de 2,47 gols por jogo
Número de participantes por edição
1959: 16
1960: 17
1961: 18
1962: 18
1963: 20
1964: 22
1965: 22
1966: 22
1967: 21
1968: 21
Total de equipes que jogaram a Taça Brasil: 197
Número de estados representados em cada edição (incluindo o Distrito Federal)
1959: 16
1960: 17
1961: 17
1962: 18
1963: 20
1964: 21
1965: 21
1966: 21
1967: 20
1968: 21
Os dez maiores públicos
1 – Botafogo 3 x 1 Santos, Maracanã, 102.260 pagantes, 31/03/1963
2 – Cruzeiro 6 x 2 Santos, Mineirão, 77.325 pagantes, 30/11/1966
3 – Atlético-MG 1 x 1 Botafogo, Mineirão, 71.997, 15/11/1967
4 – Atlético-MG 1 x 0 Botafogo, Mineirão, 71.174 pagantes, 01/11/1967
5 – Botafogo 0 x 5 Santos, Maracanã, 70.324 pagantes, 02/04/1963
6 – Flamengo 0 x 0 Santos, Maracanã, 52.508 pagantes, 19/11/1964
7 – Grêmio 5 x 1 Palmeiras, Olímpico, 51.100, 27/10/1965
8 – Grêmio 1 x 3 Santos, Olímpico, 50.000 pagantes, 16/01/1964
9 – Cruzeiro 1 x 0 Fluminense, Mineirão, 49.439 pagantes (público total estimado de 55.000 pessoas), 09/11/1966
10 – Fluminense 0 x 1 Palmeiras, Maracanã, público estimado de 50.000 pessoas, 16/11/1960
Taça Roberto Gomes Pedrosa (Robertão)/ Taça de Prata
543 jogos, 1.370 gols e média de 2,52 gols por jogo
Número de jogos, gols e média de gols por edição
1967: 117 jogos, 316 gols e média de 2,70 gols por jogo
1968: 142 jogos, 360 gols e média de 2,54 gols por jogo
1969: 142 jogos, 381 gols e média de 2,68 gols por jogo
1970: 142 jogos, 313 gols e média de 2,20 gols por jogo
Número de participantes por edição
1967: 15
1968: 17
1969: 17
1970: 17
Total de equipes que jogaram o Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 22
Números de estados representados em cada edição (incluindo o Distrito Federal)
1967: 5
1968: 7
1969: 7
1970: 7
Os dez maiores públicos (incluindo não pagantes)
1 – Fluminense 1 x 1 Atlético-MG, Maracanã, 112.403 pessoas, 20/12/1970
2 – Atlético-MG 1 x 2 Cruzeiro, Mineirão, 97.928 pessoas, 28/09/1969
3 – Atlético-MG 0 x 4 Cruzeiro, Mineirão, 91.042 pessoas, 05/03/1967
4 – Fluminense 0 x 0 Santos, Maracanã, 87.872 pessoas, 26/10/1969
5 – Atlético-MG 0 x 1 Cruzeiro, Mineirão, 87.360 pessoas, 27/10/1968
6 – Atlético-MG 1 x 1 Cruzeiro, Mineirão, 85.253 pessoas, 13/12/1970
7 – Flamengo 1 x 1 Fluminense, Maracanã, 81.616 pessoas, 22/11/1970
8 – Flamengo 0 x 2 Vasco, Maracanã, 79.894 pessoas, 30/11/1968
9 – Flamengo 0 x 2 Santos, Maracanã, 78.022 pessoas, 15/09/1968
10 – Atlético-MG 1 x 1 Cruzeiro, Mineirão, 76.505 pessoas, 25/10/1970
VEJA TAMBÉM
- ADEUS! Wellington Rato acerta com rival e não joga mais pelo São Paulo
- ALTA VALORIZAÇÃO! São Paulo avalia situação de Esteves, lateral do Vitória, após bom Brasileirão
- SAÍDA DE LATERAIS! São Paulo intensifica busca e quer lateral destaque após saída de Rafinha e Moreira