O Ministério Público de Minas Gerais apresenta hoje resultado de investigação sobre a escalação dos árbitros no futebol brasileiro.
A conclusão é que tanto a FMF (Federação Mineira de Futebol), alvo inicial da apuração, quanto a CBF violam o Estatuto do Torcedor, que exige "transparência" na seleção e que o juiz seja "isento de pressões".
De acordo com a coluna, a Promotoria diz que o sorteio dos árbitros é "viciado", com "critérios subjetivos" que limitam a dois profissionais aqueles que podem ser escolhidos para cada partida. E questiona o fato de os clubes vetarem determinados nomes para seus jogos.
Segundo a coluna, a recomendação do promotor José Antônio Baêta é que CBF e FMF coloquem na urna todos os árbitros escalados para apitar naquela divisão, e não apenas dois, e que divulguem quanto eles ganham por partida.
O presidente da federação mineira, Paulo Schettino, diz que "o estatuto fala em no mínimo dois árbitros por sorteio, e nós cumprimos". A CBF não comenta o caso.
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