Sem um bom relacionamento com a Federação Paulista de Futebol (FPF) nos últimos dois anos, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, abriu uma exceção e compareceu à sede da entidade nesta quinta-feira. Ele foi uma das personalidades a prestigiar o lançamento do livro do promotor Paulo Castilho sobre o combate à violência das torcidas de futebol.

"Estou voltando à Federação para prestigiar o Castilho. Não é reaproximação, mas essa casa também é nossa", afirmou o mandatário tricolor, em entrevista à Rádio Globo.

Juvenal Juvêncio ainda foi "provocado" a falar sobre a reta final do Campeonato Brasileiro. Nas últimas rodadas, o rival Corinthians teve uma queda destacada e amarga cinco pontos atrás do líder Cruzeiro. Ainda assim, o dirigente tricolor rechaça provocar o Timão pela má fase.

"Está muito cedo para falar que o Corinthians está fora da briga. Não sei o que vai acontecer, temos time muito fortes no país", disse Juvenal Juvêncio, que chegou a cumprimentar o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, com um beijo.

Já o São Paulo sonha apenas em se aproximar da zona de classificação da Copa Libertadores da América. Juvenal Juvêncio evita, todavia, promessas aos torcedores. "O São Paulo luta para ganhar o próximo o confronto, nossa meta é jogo por jogo. Nossa meta é curta", insistiu.