Fernandinho, Lucas, Ricardo Oliveira e Dagoberto. Numa época em que esquemas com quatro volantes aparecem até com certa frequência nas escalações dos grandes clubes brasileiros, o técnico Paulo César Carpegiani decide voltar no tempo, escala o Tricolor com quatro atacantes durante todo o treino coletivo e sinaliza que a formação pode ser utilizada no domingo, contra o Santos.
Para dar sustentação ao seu esquema, o técnico promoveu a entrada do lateral-esquerdo Diogo, recolocando Richarlyson como volante, sua posição de origem, ao lado de Rodrigo Souto. "O Rodrigo vai ficar mais preso, enquanto o Ricky sairá mais para o jogo", explica Fernandinho. "Quando o São Paulo for atacado, precisamos recuar e ajudar na marcação", complementa Lucas. "Não se trata nem de marcar, mas sim de compactar, diminuir o espaço", ensina o camisa 12, mostrando aplicação.
De acordo com os dois jogadores, que jogarão abertos no novo esquema, auxiliando os laterais, também caberá aos homens de ataque ajudar Richarlyson no setor de armação. "Vamos nos revezar para buscar o jogo", afirma Lucas.
Curioso, no entanto, é notar a ausência de Fernandão, principal contratação do Tricolor para este ano, num esquema que conta com quatro homens de frente. "É esquisito mesmo, mas o Fernandão ainda está voltando de contusão", pondera Fernandinho.
Túnel do tempo/ Os mais saudosos se lembram bem de 13 de dezembro de 1981. Naquela data, os comandados do jovem técnico Paulo César Carpegiani bateram a empáfia e o bom futebol da equipe do Liverpool, da Inglaterra, para trazer de volta de Tóquio a taça do Mundial Interclubes.
Na prática, embora escalasse o time em um 4-3-3, o então técnico flamenguista tinha mesmo um quarteto ofensivo, formado por Zico, Tita, Nunes e Lico como sua principal arma. "Eu era meia no papel, mas, na prática, era mais um atacante. Jogava bem perto do centroavante", lembra o Galinho.
Quase 20 anos depois, Carpegiani parece ser o mesmo, mas o futebol está muito diferente. Por isso mesmo, é no mínimo louvável a tentativa do treinador - ainda que ela acabe não saindo do papel.
Para dar sustentação ao seu esquema, o técnico promoveu a entrada do lateral-esquerdo Diogo, recolocando Richarlyson como volante, sua posição de origem, ao lado de Rodrigo Souto. "O Rodrigo vai ficar mais preso, enquanto o Ricky sairá mais para o jogo", explica Fernandinho. "Quando o São Paulo for atacado, precisamos recuar e ajudar na marcação", complementa Lucas. "Não se trata nem de marcar, mas sim de compactar, diminuir o espaço", ensina o camisa 12, mostrando aplicação.
De acordo com os dois jogadores, que jogarão abertos no novo esquema, auxiliando os laterais, também caberá aos homens de ataque ajudar Richarlyson no setor de armação. "Vamos nos revezar para buscar o jogo", afirma Lucas.
Curioso, no entanto, é notar a ausência de Fernandão, principal contratação do Tricolor para este ano, num esquema que conta com quatro homens de frente. "É esquisito mesmo, mas o Fernandão ainda está voltando de contusão", pondera Fernandinho.
Túnel do tempo/ Os mais saudosos se lembram bem de 13 de dezembro de 1981. Naquela data, os comandados do jovem técnico Paulo César Carpegiani bateram a empáfia e o bom futebol da equipe do Liverpool, da Inglaterra, para trazer de volta de Tóquio a taça do Mundial Interclubes.
Na prática, embora escalasse o time em um 4-3-3, o então técnico flamenguista tinha mesmo um quarteto ofensivo, formado por Zico, Tita, Nunes e Lico como sua principal arma. "Eu era meia no papel, mas, na prática, era mais um atacante. Jogava bem perto do centroavante", lembra o Galinho.
Quase 20 anos depois, Carpegiani parece ser o mesmo, mas o futebol está muito diferente. Por isso mesmo, é no mínimo louvável a tentativa do treinador - ainda que ela acabe não saindo do papel.
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