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O entusiasmo e o pacto secreto de Carpegiani com os líderes do São Paulo…

Quem o conhecia, como Milton Cruz, está de queixo caído.

Paulo César Carpegiani está feliz como uma criança no seu retorno ao São Paulo.

Ele mudou muito com os anos de ostracismo, de decepções.

Milton Cruz e aqueles mais próximos do novo técnico percebem o quanto ele sabe de futebol.

É impressionante quando se propõe a discutir estratégias, táticas, conceitos de futebol.

"O Carpegiani foi o cérebro do melhor time que o Flamengo montou.

O que foi campeão mundial."

O elogio é de ninguém menos do que Zico.

Foi essa visão privilegiada que o transformou no treinador que levou o rubro-negro à sua maior conquista.

E uma operação mal sucedida no menisco do joelho esquerdo.

Aos 31 anos, ele abandonou o futebol, atuando pelo Flamengo.

Em seguida assumiu o time.

Ganhou a Libertadores e o Mundial Interclubes.

Depois, resolveu ir ganhar dinheiro na Arábia Saudita.

Rodou por vários clubes no país, até ir para o Cerro Portenho do Paraguai.

Fez tanto sucesso que assumiu a seleção do Paraguai na Copa de 1998.

A campanha, excelente.

Eliminado nas oitavas-de-final para a França.

Voltou, teve uma breve passagem pelo São Paulo.

Sempre de fisionomia fechada, guardou enorme distância dos jogadores.

Não havia intimidade entre o treinador e o time.

Faltava amizade.

Não fez sucesso.

Voltou a rodar como um nômade.

Até que o mercado não aceitou mais os seus insucessos.

Ficou dois anos de molho.

De 2007 a 2009.

A principal queixa dos clubes era a falta de diálogo entre ele e os jogadores.

E os inúmeros esquemas táticos que gostava de adotar em uma mesma partida.

O recesso lhe fez bem.

Voltou mais simples, objetivo.


Foi assim no Vitória, no Atlético Paranaense.

Ele tem muito bem a visão mercantilista.

Trocou a equipe de Curitiba, que lhe pagava R$ 100 mil pelo São Paulo.

Acertou pelo triplo, incluído o filho.

Mas desta vez, chegou mudado.

Mais humano.

Próximo dos atletas.

Suas conversas com os jogadores têm impressionado.

Ele quer resgatar não só o São Paulo, mas a sua própria carreira.

Sabe que o clube do Morumbi é uma das últimas oportunidades de ele mostrar quem é.

E largou aquela bobagem de só ser chamado de senhor.

No Paraguai, ele adorava ser o "'mister" Carpegiani.

Inteligente, fez uma aliança com Rogério Ceni, Fernandão e Ricardo Oliveira, as principais lideranças do time.

Querem o máximo.

Buscar o milagre da Libertadores.

Sem prometer nada a ninguém.

Sem alardear para a própria diretoria.

Depois das duas vitórias seguidas, há luz no horizonte.

A oito pontos de distância do Corinthians, terceiro do Brasileiro.

O grande teste será atropelar o Santos, no clássico de domingo, no Morumbi.

Os jogadores estão entusiasmados.

Mas Carpegiani está muito mais...

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