O técnico Paulo Cesar Carpegiani assumiu o São Paulo nesta segunda-feira, mas é velho conhecido da torcida tricolor. Ele comandou a equipe em 1999, quando ganhou o apelido de professor Pardal, por conta das substituições pouco convencionais que realizava, fato que nunca o agradou.
"Gosto do futebol bem jogado, das coisas simples. Tem gente que só faz o trivial, troca centroavante por centroavante, lateral por lateral, mas não está enxergando o jogo. Uso sempre bom senso e coerência", disse o treinador em sua apresentação oficial no São Paulo. "Não improviso a equipe no começo do jogo. Com a necessidade eu posso até fazer isso", complementou.
O treinador, no entanto, admitiu que fugiu aos padrões ao menos uma vez em sua passagem pelo Tricolor no fim da década de 1990, quando chegou a colocar o zagueiro Bordon no comando de ataque. "Só uma vez que eu não tinha nenhum centroavante, peguei um jogador de outra posição e coloquei lá, mas era porque eu queria ganhar o jogo, porque sou ambicioso", justificou-se.
Á frente do São Paulo em 1999, Carpegiani realizou boa campanha na primeira fase do Campeonato Paulista, mas acabou eliminado pelo Corinthians nas semifinais, com direito a uma goleada por 4 a 0. No Brasileirão daquele ano, nova eliminação para o Timão nas semifinais. O treinador, no entanto, aprovou sua primeira passagem pelo time do Morumbi e citou as derrotas para o rival como fatalidades.
"No nacional, fazíamos uma campanha boa, tínhamos um grande time e tivemos o jogo com o Corinthians. Tivemos azar, porque o Dida pegou dois pênaltis", lembrou-se, referindo-se à vitória do Timão por 3 a 2 em que o goleiro alvinegro defendeu dois pênaltis cobrados por Raí. "Essa foi a campanha da temporada, não foi ruim", encerrou.
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