Este artigo é um complemento ao de ontem: Baresi, volte ao 3-5-2!!!, onde exponho motivos para que o São Paulo volte ao esquema tricampeão.
Com três zagueiros e um volante fixo o São Paulo volta a ter poder defensivo e dá liberdade para que os alas ataquem.
(clique na imagem pra ampliar)
Com Jean, o 3-5-2 do São Paulo funcionaria dessa maneira, com Junior César mais espetado e com liberdade total para atacar. Marlos cairia mais pela esquerda para tentar as jogadas com o lateral e Fernandão ajudaria nessa função.
Em 2005, apesar de ter Cicinho na lateral, as jogadas também ocorriam preferivelmente pelo lado esquerdo, com Junior e Danilo. Com a saída de Cicinho em 2006 isso ficou mais evidente.
Coloquei Cléber Santana como segundo volante pois entendo que é o melhor jogador do São Paulo nessa função. Ele ainda não jogou assim desde que foi contratado, o que pode explicar suas más atuações. Carlinhos Paraíba ou Casemiro também podem cumprir essa tarefa.
Como Jean é um homem de marcação, geralmente fica preso na defesa e não sobe muito ao ataque. Por isso as jogadas ofensivas devem ocorrer pelo lado esquerdo do campo, com Junior César, Marlos, Ricardo Oiveira e Fernandão. Cléber Santana cobriria Junior César em seus avanços, não deixando o trio de zaga desprotegido. Quando Cléber for ao ataque, Rodrigo Souto centraliza-se e Jean o ajuda.
Ilsinho pode jogar espetado e variar as jogadas com Junior César
(clique na imagem para ampliar)
Com Ilsinho o time ganha uma opção do lado direito do campo. Sendo assim Cléber Santana deve ter menos liberdade pois Rodrigo Souto fará a cobertura pelo lado direito e não terá Jean para ajudá-lo quando se Cléber disparar para o ataque.
Marlos pode jogar mais centralizado e se mover para os dois lados do campo, ajudando os laterais a formar jogadas. O time fica menos previsível pois Fernandão também ajuda nas duas extremidades e Ricardo Oliveira é um finalizador leve de muita movimentação.
Para justificar a volta do 3-5-2, lembro-lhes que a crise tricolor começou durante a Copa, quando Ricardo Gomes insistiu em mudar o posicionamento do time (que até então atuava bem). Ele inverteu a dupla de zaga (Miranda e Alex Silva), deslocando Miranda para a direita. Já joguei muito futebol, sempre como zagueiro pela esquerda (tal como nosso camisa 5) e nas poucas vezes em que tive a função de ficar do lado direito, fui mal. A diferença é muito grande.
Lembram-se do que veio a seguir? Miranda caiu de rendimento do lado direito, Richarlyson avançava demais na esquerda e deixava um buraco, Alex Silva tinha que se deslocar para cobrir esse corredor e deixava outro no meio, então Miranda se deslocava para lá e fazia um efeito dominó. Perdemos duas partidas assim.
Então Ricardo Gomes avançou Richarlyson e acabou com o 3-5-2. E foi o princípio do fim. No 4-4-2 o time desandou de vez e começamos a ver as terríveis apresentações que se sucedem até hoje. Principalmente porque o São Paulo utiliza um 4-4-2 burro, que é o clássico e já manjado pela maioria dos treinadores. A única variação (feita por Baresi) é para o 4-3-1-2, que utiliza 3 volantes e só é efetiva se o time tiver bons alas e pelo menos um volante veloz. Jean é improdutivo na direita e nossos volantes são todos lentos.
E vocês, o que acham do 3-5-2? Talvez eu só tirasse o Cléber Santana e colocasse o Carlinhos Paraíba, ou não... Opinem!
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Com três zagueiros e um volante fixo o São Paulo volta a ter poder defensivo e dá liberdade para que os alas ataquem.
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Com Jean, o 3-5-2 do São Paulo funcionaria dessa maneira, com Junior César mais espetado e com liberdade total para atacar. Marlos cairia mais pela esquerda para tentar as jogadas com o lateral e Fernandão ajudaria nessa função.
Em 2005, apesar de ter Cicinho na lateral, as jogadas também ocorriam preferivelmente pelo lado esquerdo, com Junior e Danilo. Com a saída de Cicinho em 2006 isso ficou mais evidente.
Coloquei Cléber Santana como segundo volante pois entendo que é o melhor jogador do São Paulo nessa função. Ele ainda não jogou assim desde que foi contratado, o que pode explicar suas más atuações. Carlinhos Paraíba ou Casemiro também podem cumprir essa tarefa.
Como Jean é um homem de marcação, geralmente fica preso na defesa e não sobe muito ao ataque. Por isso as jogadas ofensivas devem ocorrer pelo lado esquerdo do campo, com Junior César, Marlos, Ricardo Oiveira e Fernandão. Cléber Santana cobriria Junior César em seus avanços, não deixando o trio de zaga desprotegido. Quando Cléber for ao ataque, Rodrigo Souto centraliza-se e Jean o ajuda.
Ilsinho pode jogar espetado e variar as jogadas com Junior César
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Com Ilsinho o time ganha uma opção do lado direito do campo. Sendo assim Cléber Santana deve ter menos liberdade pois Rodrigo Souto fará a cobertura pelo lado direito e não terá Jean para ajudá-lo quando se Cléber disparar para o ataque.
Marlos pode jogar mais centralizado e se mover para os dois lados do campo, ajudando os laterais a formar jogadas. O time fica menos previsível pois Fernandão também ajuda nas duas extremidades e Ricardo Oliveira é um finalizador leve de muita movimentação.
Para justificar a volta do 3-5-2, lembro-lhes que a crise tricolor começou durante a Copa, quando Ricardo Gomes insistiu em mudar o posicionamento do time (que até então atuava bem). Ele inverteu a dupla de zaga (Miranda e Alex Silva), deslocando Miranda para a direita. Já joguei muito futebol, sempre como zagueiro pela esquerda (tal como nosso camisa 5) e nas poucas vezes em que tive a função de ficar do lado direito, fui mal. A diferença é muito grande.
Lembram-se do que veio a seguir? Miranda caiu de rendimento do lado direito, Richarlyson avançava demais na esquerda e deixava um buraco, Alex Silva tinha que se deslocar para cobrir esse corredor e deixava outro no meio, então Miranda se deslocava para lá e fazia um efeito dominó. Perdemos duas partidas assim.
Então Ricardo Gomes avançou Richarlyson e acabou com o 3-5-2. E foi o princípio do fim. No 4-4-2 o time desandou de vez e começamos a ver as terríveis apresentações que se sucedem até hoje. Principalmente porque o São Paulo utiliza um 4-4-2 burro, que é o clássico e já manjado pela maioria dos treinadores. A única variação (feita por Baresi) é para o 4-3-1-2, que utiliza 3 volantes e só é efetiva se o time tiver bons alas e pelo menos um volante veloz. Jean é improdutivo na direita e nossos volantes são todos lentos.
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