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OPINIÃO | São Paulo 2×1 Ceará


Nação do Maior do Mundo;

Não deveria (pela grandeza do nosso clube) mas foi uma partida complicadíssima, como todas que fizemos em praticamente todo o semestre passado. Jogando diante de sua má fase técnica e tática, e contra uma equipe que vem bem no campeonato e esteve plantada em seu campo por pelo menos 60 minutos, o tricolor conseguiu chegar a sua primeira vitória na volta do intervalo da Copa do Mundo e soma três pontos importantíssimos para o andamento da competição. De hoje a vitória não poderia escapar.
Sem um lateral direito de ofício e com o estiramento de seu polivalente, Ricardo Gomes mexeu mais uma vez na equipe promovendo Xandão na direita e Jean no meio, ao lado de Cléber Santana e Hernanes. O ataque era completamente novo, com Fernandinho ao lado do estreante Ricardo Oliveira.

O primeiro tempo foi igual a todos os que enfrentamos na volta do Brasileiro no Morumbi: Um adversário bem postado na defesa não deixando espaços para os avanços tricolores. O tricolor também colaborou com o já consagrado “vácuo” entre os volantes e os atacantes do time. Embora a posse de bola tenha sido dos donos da casa, o São Paulo parava facilmente na grande área adversária. O resutado? Nenhum chute a gol em 45 minutos de jogo. Muito mal o time, mais uma vez.

Alguma coisa tinha que ser feita, e Gomes colocou Fernandão no lugar de Xandão, modificando o esquema tático da equipe. Com Jean na lateral e Fernandão mais recuado tentando tabelas e toques de primeira, o time melhorou e passou a pressionar o adversário. Os chutes começaram a ser feitos no gol do Ceará e, aos poucos, a equipe foi pressionando em busca do gol. A insistência no ataque deu resultado e, aos 20 minutos da segunda etapa, Fernandão abriu o placar de cabeça após escanteio de Hernanes. Aliás, o camisa 10 embora não tivesse feito uma partida impecável, resolveu acertar escanteios e faltas nessa partida, num bom aproveitamento de cobranças.

O gol animou equipe e torcida e não demorou muito para o tricolor marcar o segundo. Ricardo Oliveira é lançado por Dagoberto (que entrara no lugar de Fernandinho) e, na velocidade, marca seu primeiro após o retorno ao clube. Gol de nêgo que sabe a responsabilidade e tem que ser titular. O “fator novo” deveria ter ficado apenas 45 minutos em campo, mas se sentiu bem e renovou as esperanças no setor de frente da equipe.

Com 2×0 sacramentado, o tricolor baixou perigosamente o faixo e tomou um gol no final do jogo. Tento justo pelo que o Ceará jogou. Apesar do mini sufoco (que dentro do Morumbi parecia uma eternidade) o Maior do Mundo não cedeu e saiu vitorioso. Certamente esses serão os três pontos mais preciosos do camponato. Ao final da partida o time, liderado pelo capitão Rogério Ceni, saudou a torcida, principalmente a Independente e a Dragões que, após um protesto absolutamente pacífico na praça de frente do estádio, apoiaram os jogadores durante todo o jogo, como é de costume. Os gritos de “Ahhhhhhhhh, eu acredito!!!” ecoaram nas arquibancadas de cimento do gigantesco.

Podem me achar maluco, mas hoje eu vi um Ricardo Gomes melhor e mais participativo na vitória. A equipe melhorou no segundo tempo com as boas entradas de Fernandão, Dagoberto e do jovem Casemiro e, finalmente vimos o nosso treinador agir como treinador, modificando a formação do time para vencer. Por que não foi com essa maneira de pensar contra o Avaí, o Prudente, o Santos, o Inter…

Agora é tudo ou nada e só pensar na decisão de quinta. Temos um dia a mais, um fator novo (Ricardo Oliveira) e muita inteligência e foco para trabalhar nessa curta semana. O chip tem que ser renovado. A próxima segunda, terça e quarta tem que ser dedicada única e exclusivamente ao acerto final do time, a recuperação dos jogadores e ao esquenta da torcida. O trabalho deveria ser concentrado no Marlos (que precisa voltar a atuar como atuou nos jogos contra o Cruzeiro) e na defesa, para não tomarmos gol no Morumbi nesta quinta de nenhum jeito. Com um abafa de Libertadores e Ricardo Oliveira, é possível sim. Dificílimo pela qualidade do adversário que teremos pela frente, mas perfeitamente possível.

O lance é acreditar até o fim. Ahhhhhhhhh, eu acredito!!!

Saudações tricolores!

Melhores do SPFC: Ricardo Oliveira (fator novo e gol), Fernandão (45 minutos e gol importantíssimo)
Piores do SPFC: Miranda (um primeiro tempo displicente) e Fernandinho (um segundo tempo apagado)

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