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Tricolor desafia boa fase do Inter

Após quatro vitórias seguidas, colorado chega como o favorito para a primeira partida da semifinal, no Beira-Rio, contra um São Paulo em crise

Sessenta e nove dias depois da realização das quartas de final, Internacional e São Paulo entram em campo vivendo fases bem distintas para começar a decidir quem será o representante brasileiro na final da Libertadores. O colorado se acertou sob o comando de Celso Roth, vem de quatro vitórias seguidas e aparece como o favorito diante de um tricolor que desandou após intertemporada. O time de Ricardo Gomes ainda não venceu na volta do Mundial — foram três derrotas e um empate — e tenta reconquistar a confiança da torcida no primeiro jogo da semifinal, às 21h50, no Beira-Rio.

O confronto tem um toque de déjà-vu. Há quatro anos, os dois times decidiram a competição. A antecipação da janela por parte do Internacional, neste ano, permitiu a chegada de três jogadores que participaram daquela final: o goleiro Renan, que era reserva, Tinga e Rafael Sóbis. Eles se juntaram a Bolívar, Índio e Fabiano Eller, que estavam no clube. No lado paulista, Ricardo Oliveira volta após não ter tido condições legais de atuar no segundo jogo de 2006. Ceni segue dono do gol do São Paulo, enquanto Jorge Wagner e Fernandão trocaram de lado.

Nenhum dos três reforços colorados será titular. Renan e Sóbis ficam no banco. Tinga, além de ter uma lesão muscular na coxa, precisa cumprir suspensão pelo cartão vermelho recebido em 2006. O clima no Rio Grande do Sul, porém, é de total confiança, com todos os ingressos vendidos com antecipação. Roth deu uma nova cara ao time. O seu Inter é mais ligado, mais elétrico e com uma movimentação incessante em busca da vitória.

Apesar disso, o elenco mantém os pés no chão. “Todo mundo está falando que inverteu. Antes da Copa, o São Paulo era o favorito. Agora, todos falam que é o Internacional. Isso fica fora de campo. Todos querem chegar à final. Nosso grupo está forte para alcançar isso”, argumenta o zagueiro Bolívar.

Confiança
A má fase no Brasileirão não abala o ânimo do técnico do São Paulo, Ricardo Gomes, que reitera o pensamento voltado exclusivamente ao torneio continental. “Nosso trabalho foi desenvolvido priorizando a Libertadores. Depois, teremos tempo suficiente para recuperar no Brasileiro. Foi assim nos últimos anos e não é diferente agora. Por isso que o São Paulo tem essa história na competição”, avisa o treinador.

Para a partida, Ricardo Gomes já confirmou os retornos de Fernandão e Dagoberto, que foram liberados pelo departamento médico. Marlos também retoma seu posto no meio-campo. Já para o sistema defensivo, o treinador confirmou Alex Silva e Miranda, mas pode reforçar o setor, só não se sabe se ele optará por Xandão ou Richarlyson.


Ricardo Oliveira retoma história inacabada

São Paulo — Quatro anos depois de ter sido impedido de disputar a grande final da Libertadores pelo São Paulo, o atacante Ricardo Oliveira volta a vestir oficialmente a camisa tricolor. De volta ao time do Morumbi, o jogador pode retomar a história que foi interrompida em 2006 justamente diante do Internacional. “Não tenho mágoa, mas fiquei muito chateado na época. Era a grande oportunidade que eu tinha de tentar conquistar o título da Libertadores e não me deixaram jogar. Agora tenho a oportunidade de jogar os dois jogos e ninguém me tira.”

Em 2005, o segundo jogo da decisão do torneio continental, entre São Paulo e Internacional, foi adiado em uma semana por causa da Copa do Mundo, mas o contrato de empréstimo de Ricardo Oliveira não chegava até a nova data. O tricolor tentou a prorrogação do vínculo com o Bétis, que não aceitou o acordo.

Agora, recuperado de cirurgia no joelho esquerdo, o atacante foi emprestado pelo Al Jazira até o fim do ano ao São Paulo. E o sonho frustrado de conquistar a Libertadores de 2006 pode ser apagado.


Memória

Em 2006, o colorado levou a melhor

São Paulo e Internacional protagonizaram a segunda e última final da Libertadores entre times brasileiros, em 2006. Um ano depois de conseguir o tricampeonato batendo o Atlético-PR, o tricolor do Morumbi recebeu o colorado na capital paulista, para a primeira partida da decisão, na condição de favorito. O Inter, porém, surpreendeu com uma grande atuação de Rafael Sóbis, autor dos dois gols da vitória dos gaúchos — Edcarlos ainda diminuiu para os donos da casa. No jogo decisivo, o colorado conseguiu seu primeiro e único título continental ao segurar o empate por 2 x 2, consagrando a equipe comandada por Abel Braga, que contava, além de Sóbis, com Tinga, Fernandão e Jorge Wagner.

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