O discurso público da diretoria sempre foi de apoio a Ricardo Gomes, que nunca teve o trabalho questionado via imprensa. A crÃtica era velada. O presidente Juvenal Juvêncio ouviu muitas vezes que deveria trocar o comando, e que do jeito que estava, o time não iria longe na Libertadores.
A torcida também fez campanha contra o treinador. Ele foi vaiado e chamado de “burro†pelos torcedores nos jogos contra Once Caldas e Universitário no Morumbi. Os muros do CT da Barra Funda foram ainda alvo de protestos com pichações.
Mas Ricardo Gomes nunca explodiu. A resposta era sempre a mesma: “Estou preocupado só com o meu trabalho.†E ele foi bem feito. O técnico tão contestado fez o Tricolor jogar bola e agora colhe os louros da classificação à semifinal da Libertadores com duas vitórias incontestáveis sobre o Cruzeiro.
Claro que muitos vão dizer que quem decidiu foi Fernandão, e que o time foi outro quando ele entrou. Mas foi o treinador quem arriscou. Ricardo Gomes colocou o atacante em campo no Mineirão cinco dias depois de ele ser contratado e com apenas um coletivo feito.
O treinador também não demonstrou o menor constrangimento em voltar ao esquema com três zagueiros após perder Miranda, que desfalcou o São Paulo no jogo de ida das quartas de final por causa da morte da irmã. A mudança de sistema foi fundamental para o Tricolor vencer por 2 a 0 no Mineirão e encaminhar sua classificação.
“As coisas não estavam tão bem neste ano, mas com o passar do tempo e a reestruturação que fizemos as coisas começaram a se encaixar. Uma vitória como essa dá confiança. Mas vida de treinador é assim mesmo. Estamos sempre fortalecidos após uma vitória e enfraquecidos após uma derrotaâ€, comentou Ricardo Gomes depois do jogo, nitidamente aliviado por ter colocado o time na semifinal.
Renovação garantida
Ele não ganhou apenas confiança. A vaga garantiu seu emprego. A diretoria admite mais abertamente renovar seu contrato que acaba no final de julho, entre os confrontos da semifinal. O primeiro jogo é dia 28 de julho. A volta , em 4 de agosto.
“Não há nenhuma pressão sobre ele. O Ricardo é diferenciado do ponto de vista cultural e sabe que o clube é sério e trata essas questões com extrema competência. O trabalho dele está muito bem avaliado. Vamos sentar para tratar da renovação e do planejamento para o segundo semestre†disse o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes.
Só não está definido qual será o tempo do novo contrato. Há uma divergência dentro do departamento de futebol. Há quem defenda um acordo até o fim do ano, e outra corrente prefere que seja até o meio de 2011.
Os jogadores fazem campanha pelo chefe. “É um outro departamento, mas sempre deixei clara minha admiração por ele. Eu já havia trabalhando com o Ricardo (na Seleção OlÃmpica). É um profissional de alta qualidade. Se continuar aqui, vai nos ajudar muitoâ€, afirmou Dagoberto.
pontos-chave
Pressão
Sem conseguir fazer o time jogar bem, o treinador teve seu trabalho bastante questionado e, sob estresse exagerado, foi vÃtima até de um pequeno AVC. Mas aguentou firme e agora colheu os frutos do que defendeu com convicção.
washington
A saÃda quase certa de Washington é mais um episódio que serviu para fortalecer Ricardo Gomes. A diretoria se posicionou ao lado do técnico - questionado publicamente pelo atacante depois da queda no Paulista -, o que se mostrou correto.
fernandão
Ele não pensou duas vezes em escalar Fernandão no duelo contra o Cruzeiro poucos dias depois de ele chegar ao Morumbi. A entrada do atacante mudou o comportamento do time, que atropelou o rival para chegar à semifinal da Libertadores.
esquema
Desde o começo do ano Ricardo Gomes tentou implantar o 4-4-2, mas quando precisou não vacilou e voltou ao 3-5-2, com Richarlyson jogando como terceiro zagueiro. O esquema funcionou muito bem nos dois jogos contra o Cruzeiro.
A torcida também fez campanha contra o treinador. Ele foi vaiado e chamado de “burro†pelos torcedores nos jogos contra Once Caldas e Universitário no Morumbi. Os muros do CT da Barra Funda foram ainda alvo de protestos com pichações.
Mas Ricardo Gomes nunca explodiu. A resposta era sempre a mesma: “Estou preocupado só com o meu trabalho.†E ele foi bem feito. O técnico tão contestado fez o Tricolor jogar bola e agora colhe os louros da classificação à semifinal da Libertadores com duas vitórias incontestáveis sobre o Cruzeiro.
Claro que muitos vão dizer que quem decidiu foi Fernandão, e que o time foi outro quando ele entrou. Mas foi o treinador quem arriscou. Ricardo Gomes colocou o atacante em campo no Mineirão cinco dias depois de ele ser contratado e com apenas um coletivo feito.
O treinador também não demonstrou o menor constrangimento em voltar ao esquema com três zagueiros após perder Miranda, que desfalcou o São Paulo no jogo de ida das quartas de final por causa da morte da irmã. A mudança de sistema foi fundamental para o Tricolor vencer por 2 a 0 no Mineirão e encaminhar sua classificação.
“As coisas não estavam tão bem neste ano, mas com o passar do tempo e a reestruturação que fizemos as coisas começaram a se encaixar. Uma vitória como essa dá confiança. Mas vida de treinador é assim mesmo. Estamos sempre fortalecidos após uma vitória e enfraquecidos após uma derrotaâ€, comentou Ricardo Gomes depois do jogo, nitidamente aliviado por ter colocado o time na semifinal.
Renovação garantida
Ele não ganhou apenas confiança. A vaga garantiu seu emprego. A diretoria admite mais abertamente renovar seu contrato que acaba no final de julho, entre os confrontos da semifinal. O primeiro jogo é dia 28 de julho. A volta , em 4 de agosto.
“Não há nenhuma pressão sobre ele. O Ricardo é diferenciado do ponto de vista cultural e sabe que o clube é sério e trata essas questões com extrema competência. O trabalho dele está muito bem avaliado. Vamos sentar para tratar da renovação e do planejamento para o segundo semestre†disse o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes.
Só não está definido qual será o tempo do novo contrato. Há uma divergência dentro do departamento de futebol. Há quem defenda um acordo até o fim do ano, e outra corrente prefere que seja até o meio de 2011.
Os jogadores fazem campanha pelo chefe. “É um outro departamento, mas sempre deixei clara minha admiração por ele. Eu já havia trabalhando com o Ricardo (na Seleção OlÃmpica). É um profissional de alta qualidade. Se continuar aqui, vai nos ajudar muitoâ€, afirmou Dagoberto.
pontos-chave
Pressão
Sem conseguir fazer o time jogar bem, o treinador teve seu trabalho bastante questionado e, sob estresse exagerado, foi vÃtima até de um pequeno AVC. Mas aguentou firme e agora colheu os frutos do que defendeu com convicção.
washington
A saÃda quase certa de Washington é mais um episódio que serviu para fortalecer Ricardo Gomes. A diretoria se posicionou ao lado do técnico - questionado publicamente pelo atacante depois da queda no Paulista -, o que se mostrou correto.
fernandão
Ele não pensou duas vezes em escalar Fernandão no duelo contra o Cruzeiro poucos dias depois de ele chegar ao Morumbi. A entrada do atacante mudou o comportamento do time, que atropelou o rival para chegar à semifinal da Libertadores.
esquema
Desde o começo do ano Ricardo Gomes tentou implantar o 4-4-2, mas quando precisou não vacilou e voltou ao 3-5-2, com Richarlyson jogando como terceiro zagueiro. O esquema funcionou muito bem nos dois jogos contra o Cruzeiro.
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