Clima melancólico no Maracanã. Frio, chuva, estádio praticamente vazio, reservas em campo... Mas Washington não queria nem saber. A partida contra o Flamengo, na estreia no Campeonato Brasileiro, era uma decisão particular para o atacante. A pressão estava depositada sobre seus ombros.
Começar como titular era uma chance que o centroavante não poderia deixar passar. O objetivo era dar um bico na má fase e, ao mesmo tempo, provar que está no páreo na briga com Fernandão. O reforço chegou ao Morumbi com status de titular sem entrar em campo.
Mas Washington já deu provas de que não se entrega facilmente. O verbo desistir não faz parte do vocabulário do atacante, que superou um problema de coração em 2003 para continuar fazendo o que mais gosta. E também o que sabe como poucos.
A bola não se oferecia para o artilheiro. Apesar do desentrosamento natural por causa dos inúmeros reservas, o time até atacava, mas, quando o passe não era curto demais, o centroavante chegava um segundo atrás na disputa com os zagueiros.
Solitário na área, Washington era um poço de lamentações. Solidão que lembrava a que viveu quando foi criticado pelos companheiros ao reclamar publicamente de Ricardo Gomes por ter ficado no banco de reservas contra o Santos, na semifinal do Campeonato Paulista.
Com os braços abertos, um rascunho da imagem do Cristo Redentor, ele reclamava sempre que uma bola não chegava ao seu pé. Washington sabia que sua chance de ser titular dependia de gols e que ela estava escapulindo por entre os dedos.
Ao mesmo tempo, ele não perdia a esperança. Uma hora a bola tinha de sobrar redonda para ele empurrar para o gol. E não é que o atacante estava certo? Em uma boa trama do ataque, Marcelinho ParaÃba cruzou rasteiro e Washington estava lá para cumprir seu papel.
Não à toa, é o maior artilheiro do Campeonato Brasileiro em atividade. O gol contra o Flamengo foi o de número 117 na competição da qual ele é o recordista em uma única edição - fez 34 em 2004 - e foi o goleador máximo em duas oportunidades.
“Estou lá para isso mesmoâ€, disse Washington, que deu um abraço quase fraternal em Marcelinho ParaÃba depois que viu a bola entrar no gol de Bruno. Ele encerrava ali um desagradável jejum de quatro jogos.
O outro lado
Washington ainda tinha todo o segundo tempo para se confirmar como o herói da tarde e sair do Maracanã com moral. A sorte, porém, não acompanhou o atacante nos 45 minutos derradeiros. Não apenas por culpa dele. O São Paulo recuou e deu espaço demais para o Flamengo, que empatou a partida.
A chance de marcar o gol da vitória ainda estava por vir. E ela veio mesmo. Mas aà ele foi o Washington que perde gols e irrita a torcida. O chute de pé esquerdo passou ao lado da trave. “Escorreguei no gramado molhado e perdi a precisão no chute.â€
Começar como titular era uma chance que o centroavante não poderia deixar passar. O objetivo era dar um bico na má fase e, ao mesmo tempo, provar que está no páreo na briga com Fernandão. O reforço chegou ao Morumbi com status de titular sem entrar em campo.
Mas Washington já deu provas de que não se entrega facilmente. O verbo desistir não faz parte do vocabulário do atacante, que superou um problema de coração em 2003 para continuar fazendo o que mais gosta. E também o que sabe como poucos.
A bola não se oferecia para o artilheiro. Apesar do desentrosamento natural por causa dos inúmeros reservas, o time até atacava, mas, quando o passe não era curto demais, o centroavante chegava um segundo atrás na disputa com os zagueiros.
Solitário na área, Washington era um poço de lamentações. Solidão que lembrava a que viveu quando foi criticado pelos companheiros ao reclamar publicamente de Ricardo Gomes por ter ficado no banco de reservas contra o Santos, na semifinal do Campeonato Paulista.
Com os braços abertos, um rascunho da imagem do Cristo Redentor, ele reclamava sempre que uma bola não chegava ao seu pé. Washington sabia que sua chance de ser titular dependia de gols e que ela estava escapulindo por entre os dedos.
Ao mesmo tempo, ele não perdia a esperança. Uma hora a bola tinha de sobrar redonda para ele empurrar para o gol. E não é que o atacante estava certo? Em uma boa trama do ataque, Marcelinho ParaÃba cruzou rasteiro e Washington estava lá para cumprir seu papel.
Não à toa, é o maior artilheiro do Campeonato Brasileiro em atividade. O gol contra o Flamengo foi o de número 117 na competição da qual ele é o recordista em uma única edição - fez 34 em 2004 - e foi o goleador máximo em duas oportunidades.
“Estou lá para isso mesmoâ€, disse Washington, que deu um abraço quase fraternal em Marcelinho ParaÃba depois que viu a bola entrar no gol de Bruno. Ele encerrava ali um desagradável jejum de quatro jogos.
O outro lado
Washington ainda tinha todo o segundo tempo para se confirmar como o herói da tarde e sair do Maracanã com moral. A sorte, porém, não acompanhou o atacante nos 45 minutos derradeiros. Não apenas por culpa dele. O São Paulo recuou e deu espaço demais para o Flamengo, que empatou a partida.
A chance de marcar o gol da vitória ainda estava por vir. E ela veio mesmo. Mas aà ele foi o Washington que perde gols e irrita a torcida. O chute de pé esquerdo passou ao lado da trave. “Escorreguei no gramado molhado e perdi a precisão no chute.â€
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