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É missão impossível?

Vitória por dois gols de diferença em um clássico não ocorre há quase três anos

O São Paulo perdeu os quatro clássicos que disputou neste ano. Só isso já seria um fator de dificuldade para o segundo confronto da semifinal do Campeonato Paulista contra o Santos, domingo, na Vila Belmiro. E o problema é ainda maior porque para avançar à decisão não basta acabar com o jejum. O Tricolor precisa vencer o clássico por dois gols de diferença, façanha que não acontece há quase três anos.

A última vez foi em 24 de junho de 2007, justamente contra o Peixe na Vila. Pelo Brasileirão, o São Paulo, então dirigido por Muricy Ramalho, venceu na casa santista por 2 a 0. Os gols foram de Aloísio e Dagoberto.

Depois disso, o Tricolor disputou 28 clássicos, incluindo os quatro de 2010, e quando venceu - em oito oportunidades -, foi pela diferença mínima.

Desde os 2 a 0 na Vila, os são-paulinos bateram o Palmeiras quatro vezes: 1 a 0 em 2007, 2 a 1 duas vezes em 2008, e 1 a 0 em 2009, e o Santos pelo menos número de vezes: 2 a 1 e 3 a 2 em 2008, e 2 a 1 e 4 a 3 em 2009.

Semana de trabalho

Por isso, os jogadores esquecem o pífio aproveitamento em clássicos e focam uma vitória por dois gols de diferença.

“O jejum não incomoda. Se formos à Vila e vencermos mas não atingirmos o resultado, também não vai adiantar. O negócio é atingir o objetivo, o resultado que precisamos, não interessa contra quem seja. Temos de cumprir o objetivo”, afirmou Hernanes.

Ricardo Gomes terá uma semana para preparar o time. Há muito tempo isso não acontecia. Ele usará o tempo que terá para tentar corrigir os erros apresentados pela equipe. Mais uma vez, o Tricolor entregou os gols facilmente ao adversário.

“É impressionante isso”, lamentou Hernanes. “A bola está no nosso pé e perdemos. Mas foi o último jogo em que demos bobeira. Isso não vai acontecer mais.”

Além de correções em campo, Ricardo Gomes aproveitará para conversar com os jogadores. A bola parada será um dos temas. Ele havia feito ajustes depois dos gols sofridos contra Rio Branco e Bragantino, mas outra vez o time repetiu o erro no lance do terceiro gol santista.

Rogério Ceni contribuiu ao errar o tempo de bola, mas Durval apareceu livre na pequena área, algo que não poderia acontecer.

“Depois de muito tempo temos uma semana para treinar. Desde o início do ano não tínhamos isso”, disse Ricardo Gomes.

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