O técnico Ricardo Gomes começará a disputar no próximo domingo, contra o Santos, às 16h, no Morumbi, o seu primeiro mata-mata pelo São Paulo. E o treinador esbanja confiança. O crescimento da equipe, que nas últimas duas partidas mostrou um futebol alegre e ofensivo, faz esse carioca de 45 anos acreditar que o Tricolor poderá enfrentar de igual para igual o Santos, equipe de melhor campanha na fase de classificação do Campeonato Paulista.
Na conversa que teve com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM, Ricardo Gomes ironizou os crÃticos, disse que Marlos soube esperar a sua chance e que, se sua equipe sonha com a decisão do Estadual, precisa vencer neste domingo, no Morumbi, de qualquer maneira.
GLOBOESPORTE.COM - Você, em diversas entrevistas, disse que, quando todas as peças do elenco estivessem à disposição, o time ganharia conjunto e cresceria de produção, o que acabou acontecendo. Isso mostra que o planejamento adotado pela comissão técnica em 2010 está correto? Concorda com as crÃticas que recebeu?
Ricardo Gomes - O planejamento que fizemos aqui é de médio a longo prazo porque não visamos apenas o Campeonato Paulista. Tudo o que estávamos e estamos fazendo é para o ano todo e engloba Paulista, Libertadores e Campeonato Brasileiro. Mas as pessoas gostam de achar. Muitos comentaristas que analisam uma partida não vão a treino e nem ao estádio. O cara vê o time jogando de uma forma, não sabe o porquê e atropela nas crÃticas. Jogo pela TV é uma coisa e jogo no campo é outro. Já esperava por esse crescimento da equipe.
Por isso que você mudou tanto a equipe no começo?
Ricardo Gomes - É preciso saber utilizar os jogadores para não correr risco de perder atletas por lesão. Todo o trabalho aqui é muito bem feito. Disse que brigarÃamos por todas as competições e continuamos na briga. É claro que a etapa final desse planejamento é o resultado final, mas, até agora, atingimos o que planejamos.
A entrada do Marlos é apontada por muita gente como o grande motivo do crescimento da equipe. Por que você resolveu dar uma chance para o camisa 16, visto que ele não estava sendo muito utilizado?
Ricardo Gomes - Na realidade, esse trabalho que está sendo feito com o Marlos agora foi feito com o Marcelinho no inÃcio do ano. Mas ele deu uma caÃda e ficamos sem esse meia-atacante que também funciona como meia de ligação. Passamos a contar apenas com atletas que jogam mais atrás, como o Cléber Santana, o Rodrigo e o Jorge. O Léo Lima ameaçou ser esse homem, fez boas partidas, mas ainda carece de maior regularidade. Tenho certeza de que vai voltar a nos ajudar bastante. O Marlos vinha trabalhando muito bem. Apesar das poucas chances, nunca baixou a guarda, seguiu trabalhando sério. Contra o Botafogo, precisávamos desse homem de velocidade e deu certo.
Quem leva vantagem no domingo? O Santos, que tem o melhor ataque do campeonato ou o São Paulo, que possui a segunda melhor defesa?
Ricardo Gomes - O Santos tem a melhor campanha e o melhor time. Mas clássico é clássico. E vamos tentar a vantagem no próximo domingo.
O Rogério Ceni afirmou após a partida contra o Santo André que, se o São Paulo quiser ser finalista, precisa ganhar domingo. Você também pensa dessa maneira?
Ricardo Gomes - Concordo com o Rogério. Até porque no segundo jogo estaremos na véspera da partida da Libertadores. Esse problema de calendário nos atrapalhou desde o inÃcio do ano. Em condições normais, temos de buscar essa vantagem já no domingo, até porque jogamos na nossa casa, diante da nossa torcida.
Qual trio é melhor: Marlos, Dagoberto e Washington ou Neymar, André e Robinho?
Ricardo Gomes - Só posso dizer que gosto muito do meu. O resto fica para a análise dos especialistas.
O São Paulo leva alguma vantagem por não ter jogos da Libertadores entre as semifinais contra o Santos, que terá o Guarani pela Copa do Brasil?
Ricardo Gomes - Será bom para podermos treinar, mas não acredito que seja determinante. Até porque o Santos, na sequência dos dois jogos, terá uma semana livre, ao contrário de nós, que jogaremos uma decisão contra o Once Caldas pela Libertadores. Aliás, não teremos tempo para treinar até maio. Acredito muito que possamos passar pelo Santos. Se isso acontecer, teremos jogos de Libertadores e Paulista na sequência. Não será fácil, mas montamos esse elenco pensando exatamente nesse momento.
Na conversa que teve com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM, Ricardo Gomes ironizou os crÃticos, disse que Marlos soube esperar a sua chance e que, se sua equipe sonha com a decisão do Estadual, precisa vencer neste domingo, no Morumbi, de qualquer maneira.
GLOBOESPORTE.COM - Você, em diversas entrevistas, disse que, quando todas as peças do elenco estivessem à disposição, o time ganharia conjunto e cresceria de produção, o que acabou acontecendo. Isso mostra que o planejamento adotado pela comissão técnica em 2010 está correto? Concorda com as crÃticas que recebeu?
Ricardo Gomes - O planejamento que fizemos aqui é de médio a longo prazo porque não visamos apenas o Campeonato Paulista. Tudo o que estávamos e estamos fazendo é para o ano todo e engloba Paulista, Libertadores e Campeonato Brasileiro. Mas as pessoas gostam de achar. Muitos comentaristas que analisam uma partida não vão a treino e nem ao estádio. O cara vê o time jogando de uma forma, não sabe o porquê e atropela nas crÃticas. Jogo pela TV é uma coisa e jogo no campo é outro. Já esperava por esse crescimento da equipe.
Por isso que você mudou tanto a equipe no começo?
Ricardo Gomes - É preciso saber utilizar os jogadores para não correr risco de perder atletas por lesão. Todo o trabalho aqui é muito bem feito. Disse que brigarÃamos por todas as competições e continuamos na briga. É claro que a etapa final desse planejamento é o resultado final, mas, até agora, atingimos o que planejamos.
A entrada do Marlos é apontada por muita gente como o grande motivo do crescimento da equipe. Por que você resolveu dar uma chance para o camisa 16, visto que ele não estava sendo muito utilizado?
Ricardo Gomes - Na realidade, esse trabalho que está sendo feito com o Marlos agora foi feito com o Marcelinho no inÃcio do ano. Mas ele deu uma caÃda e ficamos sem esse meia-atacante que também funciona como meia de ligação. Passamos a contar apenas com atletas que jogam mais atrás, como o Cléber Santana, o Rodrigo e o Jorge. O Léo Lima ameaçou ser esse homem, fez boas partidas, mas ainda carece de maior regularidade. Tenho certeza de que vai voltar a nos ajudar bastante. O Marlos vinha trabalhando muito bem. Apesar das poucas chances, nunca baixou a guarda, seguiu trabalhando sério. Contra o Botafogo, precisávamos desse homem de velocidade e deu certo.
Quem leva vantagem no domingo? O Santos, que tem o melhor ataque do campeonato ou o São Paulo, que possui a segunda melhor defesa?
Ricardo Gomes - O Santos tem a melhor campanha e o melhor time. Mas clássico é clássico. E vamos tentar a vantagem no próximo domingo.
O Rogério Ceni afirmou após a partida contra o Santo André que, se o São Paulo quiser ser finalista, precisa ganhar domingo. Você também pensa dessa maneira?
Ricardo Gomes - Concordo com o Rogério. Até porque no segundo jogo estaremos na véspera da partida da Libertadores. Esse problema de calendário nos atrapalhou desde o inÃcio do ano. Em condições normais, temos de buscar essa vantagem já no domingo, até porque jogamos na nossa casa, diante da nossa torcida.
Qual trio é melhor: Marlos, Dagoberto e Washington ou Neymar, André e Robinho?
Ricardo Gomes - Só posso dizer que gosto muito do meu. O resto fica para a análise dos especialistas.
O São Paulo leva alguma vantagem por não ter jogos da Libertadores entre as semifinais contra o Santos, que terá o Guarani pela Copa do Brasil?
Ricardo Gomes - Será bom para podermos treinar, mas não acredito que seja determinante. Até porque o Santos, na sequência dos dois jogos, terá uma semana livre, ao contrário de nós, que jogaremos uma decisão contra o Once Caldas pela Libertadores. Aliás, não teremos tempo para treinar até maio. Acredito muito que possamos passar pelo Santos. Se isso acontecer, teremos jogos de Libertadores e Paulista na sequência. Não será fácil, mas montamos esse elenco pensando exatamente nesse momento.
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