A disputa pela abertura da Copa do Mundo de 2014 está virando uma novela com sotaques paulista e carioca. Menos de duas semanas depois de a Fifa ter elogiado o projeto do Morumbi, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, detonou o estádio do São Paulo e disse que não aceita mais mudanças paliativas. Mas o que ocorreu para o discurso mudar de tom em tão pouco tempo? Para algumas pessoas ligadas ao Tricolor, absolutamente nada. “De lá para cá não se alterou nada em termos de projetoâ€, confirmou uma dessas pessoas.
A avaliação que os dirigentes fazem é que as crÃticas são uma retaliação à postura do São Paulo na eleição para a presidência do Clube dos 13. O Tricolor não apoia o candidato de Teixeira (Kléber Leite). Para piorar, o clube está rompido com o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, reeleito nesta semana por aclamação - sem a presença do São Paulo.
Na disputa pela abertura da Copa estão quatro cidades: além de São Paulo - que já escolheu o Morumbi como seu estádio, com o apoio do prefeito Gilberto Kassab e do governador José Serra -, estão no páreo Belo Horizonte, BrasÃlia e Rio de Janeiro. A última recebeu na quarta-feira o respaldo do prefeito Eduardo Paes. “Se não existir outro estado com interesse, o Maracanã está inteiramente à disposição para realizar a abertura da Copa.â€
A cúpula tricolor já havia detectado que o maior rival do Morumbi era mesmo o Maracanã. Após as declarações de Teixeira, essa ideia ganhou mais força.
Cronologia do caso
No mês passado, técnicos da Fifa visitaram o Morumbi para verificar a viabilidade da proposta do São Paulo. O clube mostrou tudo o que estava fazendo e agregou comentários e sugestões. Até o dia 3 de maio, a empresa GMP vai trabalhar no projeto para apresentá-lo mais uma vez à Fifa. Por causa disso, o Tricolor preferiu não entrar em polêmica com Ricardo Teixeira.
Juvenal Juvêncio, presidente do clube, soltou uma nota oficial garantindo que o Morumbi estará apto a receber o jogo inaugural da Copa: “Estamos confiantes de que seguimos no caminho certo pelo que nos foi relatado na última reunião em Zurique, no dia 9 de fevereiro, na visita dos inspetores da FIFA ao Morumbi, em 15 de março, e na entrevista coletiva concedida em 19 de março pelo secretário-geral Jeróme Valcke, que disse claramente que o projeto do Morumbi preenchia todos os requisitos pedidos pela entidade.â€
Teixeira, no entanto, afirmou que o Morumbi está bem longe de cumprir as exigências da Fifa. “Para a pretensão de abertura de Copa do Mundo, as necessidades exigidas são muito superiores à quelas que estão sendo propostas. O importante é que o Morumbi esteja adequado. Não adianta paliativamente você vir com ideias que não se enquadram no projeto. Ou cumpre, ou você não pode fazer a abertura.â€
O presidente da CBF já criticou outras vezes algumas falhas do Morumbi, como problemas estruturais, pontos cegos para a torcida, localização ruim dos setores de imprensa e baixo número de cadeiras no anel inferior, que fica mais perto do campo. Mas tudo isso foi modificado pela GMP, que cuida do projeto do estádio para a Copa. Recentemente, um importante dirigente tricolor desabafou: “Não tratam os estádios privados com a mesma benevolência com que tratam os públicos.â€
A avaliação que os dirigentes fazem é que as crÃticas são uma retaliação à postura do São Paulo na eleição para a presidência do Clube dos 13. O Tricolor não apoia o candidato de Teixeira (Kléber Leite). Para piorar, o clube está rompido com o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, reeleito nesta semana por aclamação - sem a presença do São Paulo.
Na disputa pela abertura da Copa estão quatro cidades: além de São Paulo - que já escolheu o Morumbi como seu estádio, com o apoio do prefeito Gilberto Kassab e do governador José Serra -, estão no páreo Belo Horizonte, BrasÃlia e Rio de Janeiro. A última recebeu na quarta-feira o respaldo do prefeito Eduardo Paes. “Se não existir outro estado com interesse, o Maracanã está inteiramente à disposição para realizar a abertura da Copa.â€
A cúpula tricolor já havia detectado que o maior rival do Morumbi era mesmo o Maracanã. Após as declarações de Teixeira, essa ideia ganhou mais força.
Cronologia do caso
No mês passado, técnicos da Fifa visitaram o Morumbi para verificar a viabilidade da proposta do São Paulo. O clube mostrou tudo o que estava fazendo e agregou comentários e sugestões. Até o dia 3 de maio, a empresa GMP vai trabalhar no projeto para apresentá-lo mais uma vez à Fifa. Por causa disso, o Tricolor preferiu não entrar em polêmica com Ricardo Teixeira.
Juvenal Juvêncio, presidente do clube, soltou uma nota oficial garantindo que o Morumbi estará apto a receber o jogo inaugural da Copa: “Estamos confiantes de que seguimos no caminho certo pelo que nos foi relatado na última reunião em Zurique, no dia 9 de fevereiro, na visita dos inspetores da FIFA ao Morumbi, em 15 de março, e na entrevista coletiva concedida em 19 de março pelo secretário-geral Jeróme Valcke, que disse claramente que o projeto do Morumbi preenchia todos os requisitos pedidos pela entidade.â€
Teixeira, no entanto, afirmou que o Morumbi está bem longe de cumprir as exigências da Fifa. “Para a pretensão de abertura de Copa do Mundo, as necessidades exigidas são muito superiores à quelas que estão sendo propostas. O importante é que o Morumbi esteja adequado. Não adianta paliativamente você vir com ideias que não se enquadram no projeto. Ou cumpre, ou você não pode fazer a abertura.â€
O presidente da CBF já criticou outras vezes algumas falhas do Morumbi, como problemas estruturais, pontos cegos para a torcida, localização ruim dos setores de imprensa e baixo número de cadeiras no anel inferior, que fica mais perto do campo. Mas tudo isso foi modificado pela GMP, que cuida do projeto do estádio para a Copa. Recentemente, um importante dirigente tricolor desabafou: “Não tratam os estádios privados com a mesma benevolência com que tratam os públicos.â€
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