O capitão Rogério Ceni representa a liderança do São Paulo dentro e fora de campo. Mas o Ãdolo tricolor ganhou um "escudeiro" nesta missão de orientar o grupo: Alex Silva. O zagueiro, que retornou ao clube mais maduro no inÃcio deste ano, tem colocado a voz, o corpo e o coração em ação para dar a vibração que o técnico Ricardo Gomes deseja ver em toda a equipe. O camisa 3 é o xerifão que dá a bronca na hora certa e levanta o companheiro caÃdo.
- É mais um lÃder sim, ele fala muito porque conhece, e fala duro, não é gentil, isso é importante - elogiou o professor e ex-zagueiro, orgulhoso do desempenho do defensor no empate por 0 a 0 com o Monterrey, na última quarta-feira, no estádio Tecnologico, pela Libertadores.
E o xerife foi incansável. Empurrou os companheiros não só com gritos, mas também com as próprias mãos. Nos minutos finais, quando o Monterrey fez uma blitz na área tricolor para tentar o gol a qualquer custo, ele parecia ter se multiplicado: estava em todos os lances, evitando o que seria o fatÃdico gol. E sempre berrando muito, para não deixar ninguém cair no campo de batalha.
- Ali gritei mais por uma questão de motivação, demonstração de garra, estava no fim do jogo, o empate era bom para nós e não queria que meus companheiros desistissem e se entregassem ao cansaço, que às vezes nos confunde. Uma hora, após tirarmos uma bola, abracei o Rodrigo Souto para tirar ele da área, de tão cansado que ele estava. Mostramos em campo que não falta garra e vontade - destacou Alex.
Se na primeira passagem pelo Tricolor ele não era visto com este perfil de liderança, o perÃodo no futebol alemão foi importante para que o camisa 3 ganhasse experiência em comandar a defesa em campo. Sem gentilezas, como frisou Ricardo Gomes, com a firmeza que um zagueiro precisa nas horas mais difÃceis.
- Quando cheguei ao São Paulo tinha 21 anos e era complicado dar dura no Lugano e no Fabão (risos). Hoje com 25 e após um ano e meio fora, aprendi muito. Não falava alemão, mas usava gestos. Procuro tentar ser um lÃder, assim como o Rogério, o Miranda e o Washington.
'Na hora da adrenalina não tem como pedir por favor', diz Alex
Fernandinho precisou ouvir do xerifão contra o Monterrey, mas assim que o juiz apitou o fim da partida, recebeu explicações do aliviado Alex. Ele conta que sempre conversa com os companheiros mais cobrados depois dos duelos para explicar a exaltação apresentada em campo. E tem que ser assim mesmo, ressalta o camisa 3: muita cara feia durante os confrontos.
Na hora da adrenalina não tem como pedir por favor. No vestiário depois eu converso. Foi assim com o Fernandinho que entendeu que eu dei a bronca por causa do momento do jogo. No Paraguai discuti feio com o Washington porque pedi para ele acompanhar um volante e ele não gostou. Batemos boca por uns dois minutos. Depois nos entendemos. Time que quer ganhar tem que ser assim. Jogadores calados e que não vibram em campo não vencem - ensinou o xerife, sempre pronto para dar aquela bronca nos companheiros.
Washington sorriu ao lembrar da discussão com o zagueiro no Paraguai e aplaude o comportamento durão do camisa 3, principalmente porque o objetivo é sempre melhorar o desempenho do Tricolor em campo.
- Com certeza este jeito de ser do Alex é positivo. No Paraguai discutimos, mas quando acontece em campo, com um querendo ajudar e acertar, é sempre bom. No intervalo já nos entendemos. Ele jogou por muito tempo e ganhou tÃtulos aqui no São Paulo, e por isso no retorno já chegou entrosado e mostrando liderança - elogiou o atacante.
- É mais um lÃder sim, ele fala muito porque conhece, e fala duro, não é gentil, isso é importante - elogiou o professor e ex-zagueiro, orgulhoso do desempenho do defensor no empate por 0 a 0 com o Monterrey, na última quarta-feira, no estádio Tecnologico, pela Libertadores.
E o xerife foi incansável. Empurrou os companheiros não só com gritos, mas também com as próprias mãos. Nos minutos finais, quando o Monterrey fez uma blitz na área tricolor para tentar o gol a qualquer custo, ele parecia ter se multiplicado: estava em todos os lances, evitando o que seria o fatÃdico gol. E sempre berrando muito, para não deixar ninguém cair no campo de batalha.
- Ali gritei mais por uma questão de motivação, demonstração de garra, estava no fim do jogo, o empate era bom para nós e não queria que meus companheiros desistissem e se entregassem ao cansaço, que às vezes nos confunde. Uma hora, após tirarmos uma bola, abracei o Rodrigo Souto para tirar ele da área, de tão cansado que ele estava. Mostramos em campo que não falta garra e vontade - destacou Alex.
Se na primeira passagem pelo Tricolor ele não era visto com este perfil de liderança, o perÃodo no futebol alemão foi importante para que o camisa 3 ganhasse experiência em comandar a defesa em campo. Sem gentilezas, como frisou Ricardo Gomes, com a firmeza que um zagueiro precisa nas horas mais difÃceis.
- Quando cheguei ao São Paulo tinha 21 anos e era complicado dar dura no Lugano e no Fabão (risos). Hoje com 25 e após um ano e meio fora, aprendi muito. Não falava alemão, mas usava gestos. Procuro tentar ser um lÃder, assim como o Rogério, o Miranda e o Washington.
'Na hora da adrenalina não tem como pedir por favor', diz Alex
Fernandinho precisou ouvir do xerifão contra o Monterrey, mas assim que o juiz apitou o fim da partida, recebeu explicações do aliviado Alex. Ele conta que sempre conversa com os companheiros mais cobrados depois dos duelos para explicar a exaltação apresentada em campo. E tem que ser assim mesmo, ressalta o camisa 3: muita cara feia durante os confrontos.
Na hora da adrenalina não tem como pedir por favor. No vestiário depois eu converso. Foi assim com o Fernandinho que entendeu que eu dei a bronca por causa do momento do jogo. No Paraguai discuti feio com o Washington porque pedi para ele acompanhar um volante e ele não gostou. Batemos boca por uns dois minutos. Depois nos entendemos. Time que quer ganhar tem que ser assim. Jogadores calados e que não vibram em campo não vencem - ensinou o xerife, sempre pronto para dar aquela bronca nos companheiros.
Washington sorriu ao lembrar da discussão com o zagueiro no Paraguai e aplaude o comportamento durão do camisa 3, principalmente porque o objetivo é sempre melhorar o desempenho do Tricolor em campo.
- Com certeza este jeito de ser do Alex é positivo. No Paraguai discutimos, mas quando acontece em campo, com um querendo ajudar e acertar, é sempre bom. No intervalo já nos entendemos. Ele jogou por muito tempo e ganhou tÃtulos aqui no São Paulo, e por isso no retorno já chegou entrosado e mostrando liderança - elogiou o atacante.
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