Os dois foram zagueiros e se conheceram em 1991 em uma convocação para a seleção brasileira para um amistoso contra a Argentina, que marcava o retorno de Diego Maradona ao futebol após longo tempo afastado por doping. E 19 anos depois, os treinadores Antônio Carlos e Ricardo Gomes estão entre os destaques do clássico entre Palmeiras e São Paulo, que acontecerá neste domingo, no Palestra Itália, pela décima rodada do Campeonato Paulista.
Como jogador, o novo técnico alviverde teve mais sucesso que o seu rival. Na década de 90, quando vestiu pela primeira vez a camisa verde e amarela, o becão era um dos destaques do Tricolor comandado por Telê Santana. Cansou de ganhar tÃtulos no Morumbi e, após uma passagem frustrada pelo futebol espanhol, retornou ao Brasil para levantar novas taças, desta vez com a camisa do Verdão.
Já Ricardo Gomes, revelado pelo Fluminense, era o “treinador que ficava dentro de campoâ€. Falava muito e, se não tinha muita intimidade com a bola, compensava com a postura de lÃder. Era o tÃpico xerifão que, se não conquistou muitos tÃtulos nos clubes que defendeu, teve mais sucesso que o adversário com a camisa da seleção. Ele disputou a Copa do Mundo de 1990, na Itália e só não jogou quatro anos depois, nos Estados Unidos, porque sofreu uma contusão muscular no último amistoso de preparação para a competição, contra El Salvador.
O próprio técnico são-paulino reconhece que, como jogador, o adversário deste domingo teve mais sucesso.
- Disparado. Era mais técnico, tinha mais categoria – ressaltou.
O oponente do time de Palestra Itália concordou.
- Eu fui melhor, ele tem razão – disse Antônio Carlos, rindo. O palmeirense só tem coisas boas para falar de Ricardo Gomes. Inclusive, lembrou que, quando resolveu iniciar a carreira de treinador, fez um intercâmbio na Europa com alguns técnicos. Entre eles, com o técnico do time do Morumbi..
- Ele havia acabado de ter uma experiência como diretor no Corinthians e queria vir para o campo. Ele, então, resolveu fazer um giro, conversou com vários treinadores e passamos boas horas juntos. Foram momentos bastante agradáveis – lembrou Gomes.
Antônio Carlos agradece a gentileza do rival desta tarde.
- Tenho um ótimo relacionamento com ele. Passei dois dias conversando com ele, sobre tudo o que pode acontecer na vida do treinador. Sem dúvida me ajudou bastante. Mantemos contato, mas domingo espero poder chegar ao empate no confronto contra ele - ressaltou Antônio Carlos, lembrando do único duelo entre os dois, ocorrido no Campeonato Paulista deste ano. Ainda no comando do São Caetano, ele viu o São Paulo vencer por 3 a 0, na Arena Barueri.
Durante 90 minutos, enquanto a bola rolar, a amizade ficará esquecida. Resta saber quem terminará o domingo comemorando. Se o tranquilo Ricardo Gomes ou o valente Antônio Carlos, que começará neste domingo a enfrentar o desafio mais difÃcil da sua curta carreira.
Como jogador, o novo técnico alviverde teve mais sucesso que o seu rival. Na década de 90, quando vestiu pela primeira vez a camisa verde e amarela, o becão era um dos destaques do Tricolor comandado por Telê Santana. Cansou de ganhar tÃtulos no Morumbi e, após uma passagem frustrada pelo futebol espanhol, retornou ao Brasil para levantar novas taças, desta vez com a camisa do Verdão.
Já Ricardo Gomes, revelado pelo Fluminense, era o “treinador que ficava dentro de campoâ€. Falava muito e, se não tinha muita intimidade com a bola, compensava com a postura de lÃder. Era o tÃpico xerifão que, se não conquistou muitos tÃtulos nos clubes que defendeu, teve mais sucesso que o adversário com a camisa da seleção. Ele disputou a Copa do Mundo de 1990, na Itália e só não jogou quatro anos depois, nos Estados Unidos, porque sofreu uma contusão muscular no último amistoso de preparação para a competição, contra El Salvador.
O próprio técnico são-paulino reconhece que, como jogador, o adversário deste domingo teve mais sucesso.
- Disparado. Era mais técnico, tinha mais categoria – ressaltou.
O oponente do time de Palestra Itália concordou.
- Eu fui melhor, ele tem razão – disse Antônio Carlos, rindo. O palmeirense só tem coisas boas para falar de Ricardo Gomes. Inclusive, lembrou que, quando resolveu iniciar a carreira de treinador, fez um intercâmbio na Europa com alguns técnicos. Entre eles, com o técnico do time do Morumbi..
- Ele havia acabado de ter uma experiência como diretor no Corinthians e queria vir para o campo. Ele, então, resolveu fazer um giro, conversou com vários treinadores e passamos boas horas juntos. Foram momentos bastante agradáveis – lembrou Gomes.
Antônio Carlos agradece a gentileza do rival desta tarde.
- Tenho um ótimo relacionamento com ele. Passei dois dias conversando com ele, sobre tudo o que pode acontecer na vida do treinador. Sem dúvida me ajudou bastante. Mantemos contato, mas domingo espero poder chegar ao empate no confronto contra ele - ressaltou Antônio Carlos, lembrando do único duelo entre os dois, ocorrido no Campeonato Paulista deste ano. Ainda no comando do São Caetano, ele viu o São Paulo vencer por 3 a 0, na Arena Barueri.
Durante 90 minutos, enquanto a bola rolar, a amizade ficará esquecida. Resta saber quem terminará o domingo comemorando. Se o tranquilo Ricardo Gomes ou o valente Antônio Carlos, que começará neste domingo a enfrentar o desafio mais difÃcil da sua curta carreira.
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