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Com ofertas de fora, Washington queria mais apoio e decide futuro na segunda

Atacante sofreu com críticas da torcida, que decidiu dar força na reta final

O título brasileiro ainda é o objetivo de Washington, mesmo com o São Paulo dependendo de outros resultados. Mas, a partir de segunda-feira, o atacante começa a decidir o seu futuro, que pode ser longe do clube paulista. O jogador reafirmou que tem propostas concretas do exterior e ainda não conversou com o Tricolor sobre uma possível renovação. Ele deixa para resolver tudo ao fim do Brasileirão .



- A chance de eu ir para o exterior existe e é real. De repente pode não ser Europa, mas há, com certeza. Não me envolvo nisso agora, é hora de ajudar o São Paulo a chegar ao topo. Não preciso comunicar ofertas ao clube porque meu contrato termina agora em dezembro. Mas sempre dou preferência ao clube que estou. Se a diretoria já entrou em contato com o Gilmar eu não sei, até porque pedi a ele que não me falasse nada por enquanto. Na segunda-feira sim, devemos conversar umas três horas sem parar - ressaltou o camisa 9, citando o empresário, Gilmar Rinaldi.



O São Paulo já fez ao procurador de Washington a menção de querer conversar, mas o papo ficou mesmo marcado para depois da competição. O fato de ser ou não campeão não vai interferir na decisão de permanecer, garante o Coração Valente, que pode fazer contra o Sport , neste domingo, seu jogo de despedida pelo Tricolor.



- Vou jogar como em uma final de campeonato, continuar dando a minha vida, e depois vou pensar. O campeonato não acabou, há chances e só semana que vem vou começar a ver as possibilidades. Claro que vontade de continuar eu tenho, mas vamos esperar as coisas acontecerem. Ficar aqui ou sair não passa por um possível título, e o que conta é meu histórico, isso que me dá um contrato. Mas claro que a conquista seria importante para mim e para o São Paulo - explicou.



Washington esperava mais apoio, mas nega mágoa



Mesmo se o título brasileiro não vier, Washington vai terminar a temporada como artilheiro isolado do São Paulo, com 29 gols, 14 deles no Brasileiro. Um número bastante expressivo para um jogador que alternou atuações com a reserva e ainda precisou suportar a cobrança da torcida, que o vaiou em diversos momentos. Ele revela que talvez tivesse sido ainda mais decisivo se contasse com mais apoio, mas negou que esteja magoado.



- Magoado não. Claro que sofri cobrança maior durante o ano e mesmo com todas as dificuldades, tive números expressivos. Vivi um ano difícil, com altos e baixos, problemas, e imagina se eu tivesse um ano mais regular, com apoio e confiança maiores. Mas o fato que vai ficar mais marcado foi o apoio da torcida após eu ter perdido o gol contra o Vitória. Isso me deu muita força e, se tivesse sido antes, a confiança poderia ser maior e a história diferente. Farei de tudo para deixar a torcida feliz - completou.

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