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'Eu quero ficar'

Washington espera que gols possam convencer dirigentes do Tricolor

Washington está triste. Não consegue esconder sua frustração com a provável perda do título brasileiro do São Paulo, que estava na mão. O atacante queria muito ser campeão nacional. O objetivo ficou distante depois da derrota por 4 a 2, domingo, no Serra Dourada. Mas ele espera ter convencido os dirigentes com suas últimas atuações de que pode continuar no Tricolor.

“Apesar das dificuldades que passei aqui, eu tenho bons números na temporada. Agora você imagina se eu tivesse essa confiança da torcida, de todos, durante o ano inteiro. Poderia estar muito mais feliz neste momento. Mesmo assim, se for para ficar que seja então com mais confiança e terminando o ano bem. Caso contrário, vou sair de cabeça erguida do Morumbi”, afirmou o atacante.

Pela primeira vez ele revelou o desejo de ficar, embora o clube ainda não tenha se pronunciado sobre uma possível renovação. O contrato acaba dia 31 de dezembro e uma conversa com o presidente Juvenal Juvêncio só deve ocorrer após o fim do Campeonato Brasileiro, dia 6.

Os 29 gols que ele marcou em 56 jogos podem ajudá-lo. Há uma corrente no clube que defende sua permanência. Apesar de o time não ter conquistado títulos, Washington fez gols importantes e acabará o ano como artilheiro da equipe. A alegação é que dificilmente o Tricolor encontrará outro jogador com suas características.

“Vontade de ficar eu tenho. Estou feliz aqui, minha família também está bem. É um clube que todos sonham em jogar. Mas não depende só de mim”, afirmou o camisa 9, que se esforça para ainda acreditar no título.

“Com certeza estou muito triste. É o sentimento que mais toma conta neste momento. Ter saído da liderança. Mas claro que tem esperança ainda, uma chance e vamos correr atrás dela até o fim. Vamos fazer o máximo para sair de cabeça erguida.”

Washington parece ter sentido o tropeço um pouco mais do que os outros jogadores. Até porque, em 2004, quando jogava pelo Atlético Paranaense, viu o título escapar de maneira parecida. O Santos acabou campeão.

“As duas situações são ruins. Não sei se dá para escolher. A diferença é que naquela oportunidade, eu teria mais anos pela frente, com chance de ganhar um Brasileiro. Agora não sei se terei outra chance de disputar um título”, disse o atacante.

“Batalhei muito e não aconteceu. Talvez tenha sido isso que me fez ficar tão triste. Quando você quer muito uma coisa e acaba não conseguindo, o sentimento de frustração é maior.”

O escolhido

Washington é o garoto-propaganda no Brasil de uma campanha mundial que partiu da parceria entre Nike e RED, modelo de negócios fundado por Bono Vox, vocalista do U2, para obter ajuda financeira ao combate da aids na África. As pessoas podem participar do “Lace Up. Save Lives” ao comprar um par de cadarços na cor vermelha.

“Todo projeto social que possa ajudar pessoas e instituições é sempre importante e fico feliz de estar encabeçando o projeto com outros jogadores”, afirmou o são-paulino, que posou para o JT com o seu par de chuteiras já com os cadarços da campanha.

Campanha

O vocalista do U2, Bono Vox, com os jogadores Joe Cole, Lucas Neil, Marco Materazzi, Didier Drogba, Andrei Arshavin, Clint Dempsey,

Seol Ki-Hyeon e Denilson (ex-São Paulo) no lançamento da campanha mundial contra a aids. Ao lado, Washington, o escolhido no Brasil.

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