A festa que o São Paulo preparou em Goiânia virou depressão. O time iniciou o jogo sob gritos de o "campeão voltou". E encerrou com declarações de que "não deu".
A confiança era refletida em uma torcida são-paulina majoritária no Serra Dourada, empurrando os torcedores do Goiás para o canto. Eram cerca de 20 mil fãs do time paulista.
Nas tribunas, a cúpula do clube arrumou ingressos para 200 pessoas, entre conselheiros e dirigentes. Havia dois setores reservados para eles. Antes do jogo, o hotel de concentração são-paulina tinha uma mesa longa com cartolas.
Do lado de fora, a cidade estava tomada por camisas são-paulinas desde o inÃcio da semana. Foram 100 torcedores aos gritos de "O campeão voltou" para receber os jogadores.
A diretoria tentou isolar os atletas deste clima. SaÃram com o ônibus de dentro da pista do avião. Mas, na entrada do campo, todos ouviram o hino do clube no Serra Dourada.
"Na hora que começar o jogo, são 11 contra 11", disse o zagueiro André Dias, para tentar reduzir o otimismo. O desenrolar do jogo encarregou-se de acabar com a euforia, com o time despencando na tabela.
Ao final, o tom da maioria era de que o Brasileiro já está perdido. Restaram lamentos por julgamentos na Justiça Desportiva e caras abatidas.
"A chance que a gente tem é mÃnima. Agora, ficou difÃcil. Temos chances. Enquanto há esperança, há vida. Pelo menos vamos sair de cabeça erguida", afirmou Washington, ainda no campo, com voz embargada.
Mas a esperança mÃnima do campo transformou-se em resignação no vestiário.
"Não deu para nós, mas ao menos o São Paulo lutou, com todo o sacrifÃcio. Fizemos o que era possÃvel. Tenho certeza que será uma grande experiência. Ano que vem voltaremos renovados, e ainda mais fortes e mais experientes", lamentou o superintendente de Futebol, Marco Aurélio Cunha.
Pouco depois, dizia que os desfalques - Miranda, Dagoberto e Richarlyson - pesaram. E reclamou, de novo, ao afirmar que "o STJD não decidiu o campeonato, mas influenciou" sobre suspensão dos atletas são-paulinos.
"A liderança passou de mão em mão. SabÃamos que terÃamos que mantê-la de qualquer jeito para continuarmos na luta pelo tÃtulo. Mas não soubemos administrar nossa vantagem e perdemos duas seguidas. Agora nossas chances são Ãnfimas", analisou o técnico Ricardo Gomes, com cara fechada.
As declarações serviam de legenda para cenas emblemáticas ocorridas pouco antes.
Sorridente no almoço, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, deixou o Serra Dourada quando faltavam 10 minutos para acabar o jogo. Tinha a cara amarrada.
Logo depois, em uma arquibancada vazia, dois torcedores jogavam fora estrelas douradas e prateadas, alusivas à s conquistas dos tÃtulos nacionais. Uma delas representava o ano de 2009.
A confiança era refletida em uma torcida são-paulina majoritária no Serra Dourada, empurrando os torcedores do Goiás para o canto. Eram cerca de 20 mil fãs do time paulista.
Nas tribunas, a cúpula do clube arrumou ingressos para 200 pessoas, entre conselheiros e dirigentes. Havia dois setores reservados para eles. Antes do jogo, o hotel de concentração são-paulina tinha uma mesa longa com cartolas.
Do lado de fora, a cidade estava tomada por camisas são-paulinas desde o inÃcio da semana. Foram 100 torcedores aos gritos de "O campeão voltou" para receber os jogadores.
A diretoria tentou isolar os atletas deste clima. SaÃram com o ônibus de dentro da pista do avião. Mas, na entrada do campo, todos ouviram o hino do clube no Serra Dourada.
"Na hora que começar o jogo, são 11 contra 11", disse o zagueiro André Dias, para tentar reduzir o otimismo. O desenrolar do jogo encarregou-se de acabar com a euforia, com o time despencando na tabela.
Ao final, o tom da maioria era de que o Brasileiro já está perdido. Restaram lamentos por julgamentos na Justiça Desportiva e caras abatidas.
"A chance que a gente tem é mÃnima. Agora, ficou difÃcil. Temos chances. Enquanto há esperança, há vida. Pelo menos vamos sair de cabeça erguida", afirmou Washington, ainda no campo, com voz embargada.
Mas a esperança mÃnima do campo transformou-se em resignação no vestiário.
"Não deu para nós, mas ao menos o São Paulo lutou, com todo o sacrifÃcio. Fizemos o que era possÃvel. Tenho certeza que será uma grande experiência. Ano que vem voltaremos renovados, e ainda mais fortes e mais experientes", lamentou o superintendente de Futebol, Marco Aurélio Cunha.
Pouco depois, dizia que os desfalques - Miranda, Dagoberto e Richarlyson - pesaram. E reclamou, de novo, ao afirmar que "o STJD não decidiu o campeonato, mas influenciou" sobre suspensão dos atletas são-paulinos.
"A liderança passou de mão em mão. SabÃamos que terÃamos que mantê-la de qualquer jeito para continuarmos na luta pelo tÃtulo. Mas não soubemos administrar nossa vantagem e perdemos duas seguidas. Agora nossas chances são Ãnfimas", analisou o técnico Ricardo Gomes, com cara fechada.
As declarações serviam de legenda para cenas emblemáticas ocorridas pouco antes.
Sorridente no almoço, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, deixou o Serra Dourada quando faltavam 10 minutos para acabar o jogo. Tinha a cara amarrada.
Logo depois, em uma arquibancada vazia, dois torcedores jogavam fora estrelas douradas e prateadas, alusivas à s conquistas dos tÃtulos nacionais. Uma delas representava o ano de 2009.
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