Marcar gols e garantir a vitória de sua equipe são motivos para qualquer atacante cair nas graças da torcida. Mas Grafite, ex-São Paulo, não pode dizer o mesmo. Há cerca de cinco anos, o jogador, hoje no Wolfsburg (ALE), viveu uma situação inusitada.
Em 2004, na última rodada do Campeonato Paulista, o Tricolor, com dois gols de Grafite, venceu o Juventus por 2 a 1. Ao invés de aplaudido pelos torcedores, o atacante foi vaiado. O resultado ajudou a livrar do rebaixamento o Corinthians, que havia perdido de 1 a 0 para a Portuguesa Santista, em pleno Pacaembu.
Em entrevista ao LANCENET!, o atacante rechaçou o tÃtulo de "salvador corintiano" e acredita que o Alvinegro, neste domingo, diante do Flamengo, não vai retribuir a colaboração são-paulina.
LANCENET!: Qual era o clima no São Paulo do antes da partida diante do Juventus, na última rodada do Campeonato Paulista de 2004?
Grafite: Entramos em campo da mesma maneira que entramos no campeonato inteiro. Com seriedade e pensando em vencer. Não houve pedido especial de ninguém, a não ser da torcida, que queria a queda do Corinthians.
LNET!: Chegou a receber ligação de alguém do Corinthians para não entregar o jogo para o Juventus?
G: Nunca ninguém me ligou para este tipo de coisa. E se um dia eu receber alguma ligação deste tipo, peço desculpas a pessoa do outro lado da linha e desligo o telefone.
LNET!: Seus gols livraram o Corinthians do rebaixamento. Você sofreu cobranças por parte do próprio São Paulo ou da torcida?
G: Quem evitou a queda do Corinthians foi ele mesmo, pois se eles não tivessem feito ao longo do campeonato os pontos que fizeram eles teriam caÃdo. Apenas fiz meu trabalho, que é de marcar gols. Não poderia ir contra os meus princÃpios só para rebaixar o Corinthians. Se o Corinthians cairia ou não, não era problema meu. Meus companheiros e a diretoria continuaram me tratando da mesma maneira. Agora, os torcedores ficaram um pouco tristes comigo. Para eles não teria preço ver o Corinthians na segunda divisão.
LNET!: Se arrepende de ter salvado o Corinthians do rebaixamento?
G: Não salvei o Corinthians. Apenas marquei os gols para o São Paulo vencer a partida. Se isso ajudou um ou outro é consequência do campeonato.
LNET!: Neste domingo, uma vitória corintiana diante do Flamengo ajuda o São Paulo. Acredita que o Corinthians vai entregar o jogo para prejudicar o São Paulo?
G: Tenho certeza que não. Olha, posso estar muito enganado, mas nunca vi alguém entrar em campo para perder um jogo. O Corinthians tem que jogar por ele mesmo, pela sua história e pela sua torcida. Vencer o jogo sem se preocupar com quem irá ou não beneficiar. Futebol é assim. Pensamos assim no dia e vencemos o Juventus. Azar de quem precisava da nossa derrota.
LNET!: Você tem recebido ligações de corintianos ou de são-paulinos para falar do jogo entre Corinthians e Flamengo?
G: Alguns amigos me ligam, brincam, mas é normal no futebol. Esse tipo de coisa serve para alimentar a rivalidade. São brincadeiras sadias como essas que devem permanecer no futebol. Mas só entre os torcedores, claro.
Em 2004, na última rodada do Campeonato Paulista, o Tricolor, com dois gols de Grafite, venceu o Juventus por 2 a 1. Ao invés de aplaudido pelos torcedores, o atacante foi vaiado. O resultado ajudou a livrar do rebaixamento o Corinthians, que havia perdido de 1 a 0 para a Portuguesa Santista, em pleno Pacaembu.
Em entrevista ao LANCENET!, o atacante rechaçou o tÃtulo de "salvador corintiano" e acredita que o Alvinegro, neste domingo, diante do Flamengo, não vai retribuir a colaboração são-paulina.
LANCENET!: Qual era o clima no São Paulo do antes da partida diante do Juventus, na última rodada do Campeonato Paulista de 2004?
Grafite: Entramos em campo da mesma maneira que entramos no campeonato inteiro. Com seriedade e pensando em vencer. Não houve pedido especial de ninguém, a não ser da torcida, que queria a queda do Corinthians.
LNET!: Chegou a receber ligação de alguém do Corinthians para não entregar o jogo para o Juventus?
G: Nunca ninguém me ligou para este tipo de coisa. E se um dia eu receber alguma ligação deste tipo, peço desculpas a pessoa do outro lado da linha e desligo o telefone.
LNET!: Seus gols livraram o Corinthians do rebaixamento. Você sofreu cobranças por parte do próprio São Paulo ou da torcida?
G: Quem evitou a queda do Corinthians foi ele mesmo, pois se eles não tivessem feito ao longo do campeonato os pontos que fizeram eles teriam caÃdo. Apenas fiz meu trabalho, que é de marcar gols. Não poderia ir contra os meus princÃpios só para rebaixar o Corinthians. Se o Corinthians cairia ou não, não era problema meu. Meus companheiros e a diretoria continuaram me tratando da mesma maneira. Agora, os torcedores ficaram um pouco tristes comigo. Para eles não teria preço ver o Corinthians na segunda divisão.
LNET!: Se arrepende de ter salvado o Corinthians do rebaixamento?
G: Não salvei o Corinthians. Apenas marquei os gols para o São Paulo vencer a partida. Se isso ajudou um ou outro é consequência do campeonato.
LNET!: Neste domingo, uma vitória corintiana diante do Flamengo ajuda o São Paulo. Acredita que o Corinthians vai entregar o jogo para prejudicar o São Paulo?
G: Tenho certeza que não. Olha, posso estar muito enganado, mas nunca vi alguém entrar em campo para perder um jogo. O Corinthians tem que jogar por ele mesmo, pela sua história e pela sua torcida. Vencer o jogo sem se preocupar com quem irá ou não beneficiar. Futebol é assim. Pensamos assim no dia e vencemos o Juventus. Azar de quem precisava da nossa derrota.
LNET!: Você tem recebido ligações de corintianos ou de são-paulinos para falar do jogo entre Corinthians e Flamengo?
G: Alguns amigos me ligam, brincam, mas é normal no futebol. Esse tipo de coisa serve para alimentar a rivalidade. São brincadeiras sadias como essas que devem permanecer no futebol. Mas só entre os torcedores, claro.
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