Parece filme repetido, mas não é: pelo quarto ano seguido, o São Paulo assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro com grandes chances de ser campeão. Depois de três tÃtulos seguidos, ninguém mais duvida do potencial do Tricolor. Os adversários, que temem por uma nova conquista são-paulina, devem estar com uma outra dúvida incomodando seus pensamentos: o que fazer para conseguir interromper a sequência de tÃtulos da equipe do Morumbi? Uma análise estatÃstica do desempenho tricolor a cada rodada do Brasileirão desde 2006 revela uma saúde invejável de campeão, assim como sua capacidade de crescer nos momentos decisivos. É como se o São Paulo fosse um maratonista que controla bem seus passos nos momentos iniciais da corrida, para aumentar o ritmo intensamente perto da linha de chegada.
O "eletrocardiograma tricolor" reforça a ideia de que o clube nunca pode ser dado como derrotado até que realmente o campeonato chegue ao fim. Mas, para os adversários, um outro tipo de análise dos gráficos pode trazer esperanças. Apesar de chegar com seus "batimentos" acelerados na reta final das quatro últimas edições do campeonato, a saúde tricolor tem dado sinais de que não é mais tão superior à de seus concorrentes. A liderança em 2006 veio na 12ª rodada, em 2007 na 17ª rodada, em 2008 na 33ª rodada e em 2009 na 34ª. Até quando o Tricolor manterá o seu desempenho de alto nÃvel nesta maratona que é o Brasileirão? Com Flamengo e Palmeiras na sua cola este ano, o São Paulo terá de provar que é capaz de manter seu ritmo forte até o fim. Ou terá de dar lugar a novos campeões.
As campanhas desde 2006
Em 2006, o time comandado por Muricy Ramalho teve o ápice de seu desempenho. Começou vencendo o Flamengo no Morumbi por 1 a 0 e largou na 5ª posição. Na segunda rodada, caiu para a 13ª colocação após a derrota para o Fortaleza por 1 a 0 no Castelão. Depois desse tropeço, não saiu mais dos primeiros lugares. Chegou na liderança definitivamente na 12ª rodada após vitória de 2 a 1 sobre o Figueirense no Morumbi e passou as demais 27 rodadas na frente, sem dar chances para os adversários.
Em 2007, a pior colocação foi um nono lugar na quinta rodada, após ser derrotado em casa pelo Atlético-MG por 1 a 0. O resultado mexeu com o time, que conseguiu se reajustar e crescer na competição. Ficou beirando as primeiras colocações a partir da 13ª rodada, para enfim chegar ao lugar mais alto na 17ª rodada. A vitória sobre o Grêmio por 2 a 1 em pleno estádio OlÃmpico por 2 a 0 marcou o inÃcio de uma nova arrancada. O Tricolor paulista se manteve no topo nas demais 22 rodadas e faturou o segundo troféu seguido.
Todos duvidavam de um terceiro tÃtulo são-paulino consecutivo, que aliás seria algo inédito na história do Brasileirão. As quatro primeiras rodadas reforçaram ainda mais essa descrença no Tricolor: derrota em casa para o Grêmio, empate fora com o Atlético-PR, empate no Morumbi com o Coritiba, empate com o Santos na Vila Belmiro. Desempenho este que deixou o time na 18ª colocação. Porém o ritmo dos "passos" foi aumentando, a equipe subiu para os primeiros lugares aos poucos e chegou pela primeira vez no G-4 na 17ª rodada, após vencer o Vasco por 4 a 0 em São Paulo. A liderança viria mais tarde que nos anos anteriores: na 33ª rodada, a apenas seis do fim do campeonato, com a vitória sobre o Internacional por 3 a 0. E de lá o Tricolor não saiu mais, conquistando o inicialmente improvável tricampeonato.
A campanha do São Paulo na edição 2009 do Brasileirão é a que mais retrata o poder de crescimento e recuperação do clube. Nas primeiras 13 rodadas, o desempenho esteve abaixo do esperado: a melhor posição foi um oitavo lugar na 4ª rodada. Fora isso, o time não passou da metade da tabela. Mas quem duvidava dos são-paulinos teve de se retratar após uma arracanda impressionante na tabela. Com a vitória sobre o complicado Barueri fora de casa por 2 a 1, na 14ª rodada, o time embalou uma sequência de sete vitórias seguidas, interrompida apenas pela derrota para o Atlético-PR em Curitiba por 1 a 0. A equipe saltou do 14º lugar para o 3º. Teve alguns altos e baixos depois disso, mas novamente chegou no lugar mais alto da tabela na 34ª rodada, após empatar com o Grêmio no OlÃmpico e o ex-lÃder Palmeiras perder para o Fluminense no Maracanã por 1 a 0.
O "eletrocardiograma tricolor" reforça a ideia de que o clube nunca pode ser dado como derrotado até que realmente o campeonato chegue ao fim. Mas, para os adversários, um outro tipo de análise dos gráficos pode trazer esperanças. Apesar de chegar com seus "batimentos" acelerados na reta final das quatro últimas edições do campeonato, a saúde tricolor tem dado sinais de que não é mais tão superior à de seus concorrentes. A liderança em 2006 veio na 12ª rodada, em 2007 na 17ª rodada, em 2008 na 33ª rodada e em 2009 na 34ª. Até quando o Tricolor manterá o seu desempenho de alto nÃvel nesta maratona que é o Brasileirão? Com Flamengo e Palmeiras na sua cola este ano, o São Paulo terá de provar que é capaz de manter seu ritmo forte até o fim. Ou terá de dar lugar a novos campeões.
As campanhas desde 2006
Em 2006, o time comandado por Muricy Ramalho teve o ápice de seu desempenho. Começou vencendo o Flamengo no Morumbi por 1 a 0 e largou na 5ª posição. Na segunda rodada, caiu para a 13ª colocação após a derrota para o Fortaleza por 1 a 0 no Castelão. Depois desse tropeço, não saiu mais dos primeiros lugares. Chegou na liderança definitivamente na 12ª rodada após vitória de 2 a 1 sobre o Figueirense no Morumbi e passou as demais 27 rodadas na frente, sem dar chances para os adversários.
Em 2007, a pior colocação foi um nono lugar na quinta rodada, após ser derrotado em casa pelo Atlético-MG por 1 a 0. O resultado mexeu com o time, que conseguiu se reajustar e crescer na competição. Ficou beirando as primeiras colocações a partir da 13ª rodada, para enfim chegar ao lugar mais alto na 17ª rodada. A vitória sobre o Grêmio por 2 a 1 em pleno estádio OlÃmpico por 2 a 0 marcou o inÃcio de uma nova arrancada. O Tricolor paulista se manteve no topo nas demais 22 rodadas e faturou o segundo troféu seguido.
Todos duvidavam de um terceiro tÃtulo são-paulino consecutivo, que aliás seria algo inédito na história do Brasileirão. As quatro primeiras rodadas reforçaram ainda mais essa descrença no Tricolor: derrota em casa para o Grêmio, empate fora com o Atlético-PR, empate no Morumbi com o Coritiba, empate com o Santos na Vila Belmiro. Desempenho este que deixou o time na 18ª colocação. Porém o ritmo dos "passos" foi aumentando, a equipe subiu para os primeiros lugares aos poucos e chegou pela primeira vez no G-4 na 17ª rodada, após vencer o Vasco por 4 a 0 em São Paulo. A liderança viria mais tarde que nos anos anteriores: na 33ª rodada, a apenas seis do fim do campeonato, com a vitória sobre o Internacional por 3 a 0. E de lá o Tricolor não saiu mais, conquistando o inicialmente improvável tricampeonato.
A campanha do São Paulo na edição 2009 do Brasileirão é a que mais retrata o poder de crescimento e recuperação do clube. Nas primeiras 13 rodadas, o desempenho esteve abaixo do esperado: a melhor posição foi um oitavo lugar na 4ª rodada. Fora isso, o time não passou da metade da tabela. Mas quem duvidava dos são-paulinos teve de se retratar após uma arracanda impressionante na tabela. Com a vitória sobre o complicado Barueri fora de casa por 2 a 1, na 14ª rodada, o time embalou uma sequência de sete vitórias seguidas, interrompida apenas pela derrota para o Atlético-PR em Curitiba por 1 a 0. A equipe saltou do 14º lugar para o 3º. Teve alguns altos e baixos depois disso, mas novamente chegou no lugar mais alto da tabela na 34ª rodada, após empatar com o Grêmio no OlÃmpico e o ex-lÃder Palmeiras perder para o Fluminense no Maracanã por 1 a 0.
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