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Dirigente são-paulino aponta arbitragem como decisiva na disputa do título

Para são-paulino, arbitragem poderá ser decisiva na disputa entre São Paulo e Flamengo pelo título

O assunto mais evidente nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro é a arbitragem. Primeiro, pelo árbitro Carlos Eugênio Simon que prejudicou o Palmeiras diante do Fluminense, no Maracanã, anulando um gol do atacante Obina. Em seguida, o árbitro da vez foi Elmo Resende Cunha, que apitou duas vezes um impedimento do ataque palmeirense e por fim validou o gol. Chegaram-se a dizer que a arbitragem apontaria o campeão Brasileiro de 2009. No São Paulo, o superintendente Marco Aurélio Cunha, fez uma análise e ponderou sobre o peso dos homens do apito na decisão.

Para o dirigente, erros não são novidades, porém, neste ano, tomou proporções grandes de repercussão pela magnitude dos erros, que não dão margem a discussão.

“A arbitragem tem sido ruim pelos erros de grandeza maior que tem ocorrido. Erros que não dão margem a discussão, como jogadores com mais de meio metro de condição e são assinalados impedimento. São erros de maior relevância, enganos maiores, esse é o grande problema. São erros que deixam a desejar. A arbitragem complicou neste campeonato”, comentou.

Questionado sobre a influência da arbitragem no resultado final, Marco colocou panos quentes. “Quanto mais próximos do final do campeonato, mas decisivo se torna a arbitragem”, porém, em seguida, fez questão de lembrar um momento em que acredita que o São Paulo foi prejudicado e poderá influenciar diretamente na perda do título tricolor, atual líder da competição.

“Esse campeonato já teve uma arbitragem decisiva, quando voltou o pênalti do Rogério Ceni, no Maracanã, contra o Flamengo. O São Paulo se empatasse, ou talvez ganhasse, imagina, estaríamos com três pontos de vantagem para eles, podendo ser determinante agora. O bandeirinha anulou uma defesa brilhante do Rogério, na qual ele deu impulso para ir na bola, normal, se não, não tem como sair do estado de inércia”, comentou.

Em seguida, esbravejou sobre a diferença de critérios entre os juízes. “O arbitro mandou voltar, porém, não vi em nenhum outro momento no Campeonato Brasileiro isso ocorrendo. Ai está o problema grave, todos os pênaltis teriam que ser punidos, por mínimo que fosse o passo. O Bruno, do Flamengo, chegou a pegar dois pênaltis em uma partida da mesma forma que o Rogério defendeu, sendo que em um deles foi uma saída muito mais evidente, e não voltou. Ai está a decisão do campeonato. Se o São Paulo não for campeão por dois pontos, o jogo chave foi esse, em que o auxiliar privou o São Paulo de marcar pontos”, finalizou.

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