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Efeito suspensivo reduz pena de trio são-paulino

Auditor acata pedido e baixa para dois jogos punições de Jean, Dagoberto e Borges; julgamento será quinta

No dia seguinte à suspensão de Jean, Dagoberto e Borges no STJD, o São Paulo reagiu. Mais do que o desabafo de Ricardo Gomes, o clube deu um passo importante para contar com os jogadores na penúltima rodada, contra o Goiás, fora de casa.

Um efeito suspensivo parcial foi concedido pelo auditor Francisco Müssnich e reduziu a pena de três para duas partidas. O integrante da segunda instância do tribunal também marcou um novo julgamento, do recurso dos atletas, para a próxima quinta-feira, dia 26.

Ou seja, Jean, Dagoberto e Borges seguem impedidos de enfrentar o Botafogo, neste domingo, no Engenhão. Se o novo julgamento, do dia 26, mantiver a decisão atual, do efeito suspensivo parcial, o trio poderá participar normalmente das últimas rodadas do Brasileiro.

O departamento jurídico do São Paulo está otimista com a decisão. No entendimento dos tricolores, é uma demonstração de que houve equívoco na aplicação das penas, principalmente a do volante Jean.

Além disso, Müssnich deverá ser o relator do julgamento e espera-se que mantenha a decisão de ontem.

No pedido de efeito suspensivo e no recurso impetrado no STJD, os advogados do São Paulo contestaram alguns aspectos do julgamento realizado na última quarta-feira.

De acordo com o clube, não foram levados em conta fatores como a primariedade dos réus e, no caso de Dagoberto, serviços prestados à Seleção Brasileira (ele atuou pelas categorias de base da equipe nacional).

Outro ponto destacado foi o argumento do presidente da Comissão, Mário Antônio Couto, de que o atacante teria sido punido pela risada após receber o cartão vermelho.

– Se ele tivesse chorado, talvez eu pudesse absolvê-lo – disse Couto, segundo o site da Justiça Desportiva.

Por outro lado, se a redução da pena para duas partidas for confirmada na próxima quinta-feira, o feitiço poderá se virar contra o feiticeiro. A Procuradoria do tribunal terá chance de recorrer e até mesmo ampliar as suspensões dadas inicialmente.

Quem mais poderia sofrer com a hipótese é o atacante Borges, cuja denúncia foi desqualificada de agressão para ato de hostilidade.

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