O empate contra o Coritiba mostrou outra vez a falta de ambição do time são-paulino.
Não me entenda mal. O time se esforça, corre, tem garra, todavia não possui aquele desejo além do profissionalismo necessário que ajuda a superar os rivais quando a situação está equilibrada.
Alguns jogadores, parece, acreditam que treinando com vontade e respeitando horários o time será campeão.
Talvez seja fruto do que houve noutras temporadas. Em 2008, por exemplo, só tinha um concorrente pelo tÃtulo. Era o Palmeiras, porem o time entrou em crise, o ambiente interno ficou ruim, e o São Paulo, sem grande futebol foi tricampeão.
Em 2007 não havia concorrência. No ano anterior, só o Inter poderia brigar, contudo o foco do Colorado era o mundial.
Na prática, apesar das 3 conquistas nacionais e da superioridade em relação aos concorrentes, desde 2005 o time está em declÃnio técnico e tático.
Em 2005 era melhor que em 2006, em 2007 caiu um pouco mais, em 2008 mais ainda…Em 2009 houve melhora técnica da equipe e de qualidade do futebol no segundo semestre. Todavia falta aquele algo a mais capaz de deixar o time ligado por longo tempo e de fazê-lo superar eventuais dias ruins, momentos de azar e de inspiração incomum dos adversários.
O Palmeiras mostra isso. O Atlético MG, muitas vezes, também.
“Huguismoâ€
Hugo é o melhor exemplo do que falo. Como marcou gols decisivos nos finais das partidas contra Sport e Náutico, ganhou moral com alguns otimistas.
Mas ele simboliza este momento da equipe. O jogador acredita no próprio personagem, na sua superioridade. Ele treina, mostra profissionalismo, luta nos jogos, todavia falta a atitude de campeão.
Como se lá no fundo pensasse: Por que precisa disso se sempre ganha o torneio de pontos corridos?
O Huguismo, não o jogador Hugo em si, praticamente findou a possibilidade do São Paulo conquistar tÃtulo em 2009.
Borges, hoje, é Huguista. Ontem, pela quinta vez foi titular. Em nenhuma delas balançou as redes. Falta coração mais que futebol. Arouca também vive a mesma filosofia, mesmo sem ter participado dos tÃtulos. Já era assim no Flu. Bosco se acomodou, ao contrário de Denis, louco para atuar.
Washington é outro Huguista, entretanto por razões diferentes. VÃtima no primeiro semestre do esquema tático de Muricy e da ira de parte da torcida que não o perdoou por causa do gol pelo Fluminense da Libertadores, enfrentou também a crise no elenco. Não soube lidar com a difÃcil situação e quando entra em campo parece mais preocupado em livrar a própria cara que em conquistar tÃtulos.
Todos devem sair. Hugo e Washington, acho, nem receberão propostas de renovação do São Paulo. Borges tem prestÃgio com Juvenal Juvêncio, contudo seu huguismo foi identificado por gente do futebol e a chance de trocar de clube deve ser considerada. Arouca depende de oportunidade de negócio.
Talvez a filosofia tenha mais seguidores no elenco. Cabe aos cartolas do Morumbi identificá-los.
Futuro
As boas participações de Oscar aumentaram a convicção da diretoria de que a base deve ser usada. A cartolagem queria ver Wellinton, Oscar, Diogo e Henrique com oportunidades no paulistinha, todavia o antigo treinador achava que ninguém prestava ali.
Eles terão oportunidades. A polÃtica de contratações, creio, mudará um pouco.
O São Paulo deverá buscar atletas que não sintam o peso da camisa. É o sujeito que chega para jogar e ensinar os caminhos aos mais jovens.
Apenas para exemplificar, Marcelinho ParaÃba, vetado por Muricy antes de ir ao Coxa, se enquadra no perfil.
Tanto faz se vai ser campeão
Acho a reformulação necessária mesmo se conseguir o improvável tÃtulo nacional.
Se o Palmeiras vencer o Avaà e a ausência de Diego Souza, logo mais no Palestra Itália, abrirá 7 pontos de vantagem para o São Paulo. Restarão 30 para cada equipe disputar.
Há algo na prática capaz de indicar que conseguirá reverter a situação?
Não me entenda mal. O time se esforça, corre, tem garra, todavia não possui aquele desejo além do profissionalismo necessário que ajuda a superar os rivais quando a situação está equilibrada.
Alguns jogadores, parece, acreditam que treinando com vontade e respeitando horários o time será campeão.
Talvez seja fruto do que houve noutras temporadas. Em 2008, por exemplo, só tinha um concorrente pelo tÃtulo. Era o Palmeiras, porem o time entrou em crise, o ambiente interno ficou ruim, e o São Paulo, sem grande futebol foi tricampeão.
Em 2007 não havia concorrência. No ano anterior, só o Inter poderia brigar, contudo o foco do Colorado era o mundial.
Na prática, apesar das 3 conquistas nacionais e da superioridade em relação aos concorrentes, desde 2005 o time está em declÃnio técnico e tático.
Em 2005 era melhor que em 2006, em 2007 caiu um pouco mais, em 2008 mais ainda…Em 2009 houve melhora técnica da equipe e de qualidade do futebol no segundo semestre. Todavia falta aquele algo a mais capaz de deixar o time ligado por longo tempo e de fazê-lo superar eventuais dias ruins, momentos de azar e de inspiração incomum dos adversários.
O Palmeiras mostra isso. O Atlético MG, muitas vezes, também.
“Huguismoâ€
Hugo é o melhor exemplo do que falo. Como marcou gols decisivos nos finais das partidas contra Sport e Náutico, ganhou moral com alguns otimistas.
Mas ele simboliza este momento da equipe. O jogador acredita no próprio personagem, na sua superioridade. Ele treina, mostra profissionalismo, luta nos jogos, todavia falta a atitude de campeão.
Como se lá no fundo pensasse: Por que precisa disso se sempre ganha o torneio de pontos corridos?
O Huguismo, não o jogador Hugo em si, praticamente findou a possibilidade do São Paulo conquistar tÃtulo em 2009.
Borges, hoje, é Huguista. Ontem, pela quinta vez foi titular. Em nenhuma delas balançou as redes. Falta coração mais que futebol. Arouca também vive a mesma filosofia, mesmo sem ter participado dos tÃtulos. Já era assim no Flu. Bosco se acomodou, ao contrário de Denis, louco para atuar.
Washington é outro Huguista, entretanto por razões diferentes. VÃtima no primeiro semestre do esquema tático de Muricy e da ira de parte da torcida que não o perdoou por causa do gol pelo Fluminense da Libertadores, enfrentou também a crise no elenco. Não soube lidar com a difÃcil situação e quando entra em campo parece mais preocupado em livrar a própria cara que em conquistar tÃtulos.
Todos devem sair. Hugo e Washington, acho, nem receberão propostas de renovação do São Paulo. Borges tem prestÃgio com Juvenal Juvêncio, contudo seu huguismo foi identificado por gente do futebol e a chance de trocar de clube deve ser considerada. Arouca depende de oportunidade de negócio.
Talvez a filosofia tenha mais seguidores no elenco. Cabe aos cartolas do Morumbi identificá-los.
Futuro
As boas participações de Oscar aumentaram a convicção da diretoria de que a base deve ser usada. A cartolagem queria ver Wellinton, Oscar, Diogo e Henrique com oportunidades no paulistinha, todavia o antigo treinador achava que ninguém prestava ali.
Eles terão oportunidades. A polÃtica de contratações, creio, mudará um pouco.
O São Paulo deverá buscar atletas que não sintam o peso da camisa. É o sujeito que chega para jogar e ensinar os caminhos aos mais jovens.
Apenas para exemplificar, Marcelinho ParaÃba, vetado por Muricy antes de ir ao Coxa, se enquadra no perfil.
Tanto faz se vai ser campeão
Acho a reformulação necessária mesmo se conseguir o improvável tÃtulo nacional.
Se o Palmeiras vencer o Avaà e a ausência de Diego Souza, logo mais no Palestra Itália, abrirá 7 pontos de vantagem para o São Paulo. Restarão 30 para cada equipe disputar.
Há algo na prática capaz de indicar que conseguirá reverter a situação?
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