Matheus Alves virou uma das revelações do São Paulo nesta temporada, ganhando espaço no time principal de Luis Zubeldía. Com Oscar e Lucas Moura ausentes, ele assumiu a titularidade e chamou a atenção de olheiros internacionais. Seu desempenho na Libertadores e no Brasileirão Betano reforçou a confiança da diretoria em seu valor futuro.
Além do CSKA, clubes da Alemanha, Espanha, Inglaterra e Arábia Saudita monitoram Alves. Apesar do interesse, nenhuma proposta formal foi enviada até agora. O São Paulo espera que uma disputa entre os europeus eleve o valor de venda, como aconteceu com outras joias da base recentemente.
O Tricolor enfrenta um déficit de R$ 287,6 milhões em 2025, mas prefere segurar Alves para valorização. A venda de William Gomes ao Porto por R$ 61,4 milhões foi a maior do ano, mas ainda abaixo da meta. A estratégia é equilibrar as contas sem abrir mão de negócios vantajosos a longo prazo.
Matheus Alves tem contrato até 2028, e o São Paulo detém 90% de seus direitos econômicos. O clube projeta que, com mais uma temporada de destaque, seu valor possa superar os R$ 150 milhões. A renovação com aumento salarial também está nos planos para protegê-lo de assédio.
Enquanto alguns torcedores defendem a venda imediata para aliviar as dívidas, outros acreditam que Alves deve permanecer para se valorizar. Sua saída só seria viável com uma oferta “irrecusável”, segundo fontes internas. O meia, por sua vez, demonstra foco em continuar no clube.
A diretoria aguarda o fechamento da janela europeia em junho para definir o futuro de Alves. Se nenhuma proposta superior surgir, ele seguirá como peça-chave no elenco . Enquanto isso, o CSKA pode voltar com uma oferta revisada, mas o São Paulo já sinalizou: “R$ 100 milhões não bastam”.
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