O São Paulo cumpriu seu papel e venceu o Náutico por 2 a 1 na partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil, realizada no Morumbi. Apesar do placar magro, o Tricolor dominou a partida, criando inúmeras oportunidades e mostrando superioridade em campo. O jogo de volta acontecerá no dia 20 de maio, nos Aflitos, em Recife. Embora o resultado não tenha sido expressivo, a atuação do time de Rogério Ceni foi notável. Foram 17 finalizações contra nove do adversário e 11 escanteios a quatro.

A partida iniciou de forma inesperada, com o Náutico abrindo o placar logo no começo. Caio Vitor fez um belo gol, superando a defesa são-paulina e colocando pressão no Tricolor. Entretanto, a resposta do São Paulo foi rápida e eficiente. Luciano, que enfrentava um jejum de gols que durava 12 partidas, teve uma atuação de destaque, marcando duas vezes e ajudando a equipe a virar o jogo.

O São Paulo, utilizando um esquema ofensivo, construiu jogadas pelas laterais com Cédric e Lucas Ferreira, enquanto Marcos Antônio coordenava as ações no meio-campo. Luciano, com uma performance muito mais solta, conseguiu ser decisivo, aproveitando a assistência de Lucas Ferreira para empatar e, na segunda etapa, completar um cruzamento de Marcos Antônio para garantir a virada. O resultado foi justo, considerando a superioridade apresentada em campo.

Outros jogadores, como Matheus Alves e André Silva, não tiveram tanto destaque quanto Luciano, mas mesmo assim contribuíram para a qualidade da equipe. Com a ausência de Ferreirinha, que foi poupado, e sem contar com outros importantes jogadores como Lucas Moura, Arboleda e Oscar, o técnico Zubeldía optou por escalar uma formação segura e dinâmica. Ele fez rotações no elenco e, apesar das dificuldades, o time buscou aumentar a vantagem até o apito final.

A vitória trouxe um alívio ao ambiente do clube, mantendo o time num estágio de tranquilidade antes da sequência dos jogos no calendário. Contudo, a classificação para a próxima fase permanece em aberto, e o confronto decisivo nos Aflitos promete ser intenso. Com três semanas até a próxima partida, há tempo para a recuperação de alguns jogadores e para o amadurecimento de uma equipe que continua em processo de evolução.