Clássico é assim mesmo: Nervoso, cheio de polêmica e muitas vezes com pouco futebol. E foi exatamente nessa toada que São Paulo e as Frangas empataram na tarde deste domingo no Morumbi. Resultado péssimo para as duas equipes no Campeonato Brasileiro, principalmente para o São Paulo pois o adversário faz tempo que já abdicou do torneio. Com a igualdade, o Goiás encosta no Maior do Mundo, já que o clube esmeraldino assumiu a vice-liderança com os mesmos pontos que o tricolor, porém com uma vitória a mais.
E, infelizmente para nós, o jogo começou mesmo antes do apito inicial. Rogério Ceni, Ãdolo maior do clube nos últimos tempos, não participaria da partida. A notÃcia, dita em última hora, foi uma perda considerável e inesperada para todos os torcedores do Maior do Mundo. Na verdade, a dor acusada pelo capitão foi sentida no sábado, porém havia uma esperança de que fosse apenas dores musculares. Quando eu soube do veto ao capitão, ao entrar no Morumbi, pensei: “O tricolor já começa perdendo de um a zeroâ€.
E foi o que aconteceu. Mesmo com vinte minutos de pressão ao gol adversário, em um lance de absoluta falta de sintonia entre André Dias e Bosco, sai o gol das frangas, numa clara e evidente falta de sintonia entre André Dias e Bosco. No popular, foi a “entregada de bandeja†que não se pode dar nunca em um clássico. Não é vergonha nem demérito algum dar um bico na lateral, principalmente quando se sabe que o goleiro é o reserva e entrou em campo em cima da hora. O gol desestabilizou a equipe, que não conseguia mais ter a paciência necessária para voltar a controlar a partida. Para complicar, a “bola do primeiro tempo†arrebentou sadicamente a trave. E a primeira etapa termina com vantagem das frangas.
Veio a segunda etapa, ninguém mexeu nos times e mais uma vez o jogo começou com domÃnio tricolor, normal devido ao atraso no placar. Mas uma coisa que me impressionou negativamente foi a incrÃvel capacidade do ataque tricolor (leia-se Borges) em ficar na frente da linha de zaga adversária. Mais da metade das bolas acionadas paravam ora no bandeirinha, ora no árbitro.
O jogo continuava num perigoso “gato e rato†mas, em um lance em que teve que consertar o próprio erro, Richarlyson evita o gol mais feito em todo o ano. A jogada levantou a torcida tricolor e, naquele momento, vi que o empate estava próximo. Muito próximo.De tanto martelar (muito mais fora do prego que no próprio prego em si) o tricolor acabou por chegar ao justo empate, ainda mais porque o adversário recuou demais, permitindo as bombadas tricolores. Washington, que entrara no lugar de Borges, aproveitou um dos muitos cruzamento da direita e encobriu com grande estilo Felipe. Golaço do tricolor que, se houvesse justiça nesse negócio apaixonante chamado futebol, já teria saÃdo faz muito tempo. Muita vibração e festa nas arquibancadas do CÃcero Pompeu de Toledo.
Infelizmente após o gol (que ocorreu aos 25 minutos do segundo tempo) o tricolor, por ter corrido muito atrás do empate, não teve gás suficiente para continuar a pressão. Richarlyson havia saÃdo de campo, Hernanes, em sua primeira partida após a cirurgia, estava exausto e os jogadores que entraram (Hugo e Marlos) não tem cacoete de marcadores. O adversário percebeu e resolveu jogar. O jogo ficou mais aberto e bonito, porém perigoso para as duas equipes. O São Paulo precisava ganhar, mas não tinha forças, principalmente após a expulsão do atacante Washington que, na minha opinião, foi muito rigorosa.
Fim de jogo. Resultado justo porém péssimo para o tricolor que agora, além de ter responsabilidade de ganhar suas próximas partidas, terá que torcer para o tropeço do lÃder, além da alta concorrência de outras equipes nesta faixa da tabela. Muita reclamamação das duas equipes após o jogo, com as frangas se esgoelando por causa de um gol não validado e o Maior do Mundo reclamando muito um pênalti não marcado no final da partida, mas a grande verdade é que a abritragem errou para os dois lados e, na minha modesta opinião, não houve motivos reais para nenhum time vencer dentro do campo. Muita emoção e pouco futebol nos pouco mais de noventa minutos.
Apenas uma grande crÃtica. Enquanto a gente promove a paz no futebol ainda alguns marginais insistem em receber com pedradas os ônibus adversários. Isso deve ser combatido e punido, seja a torcida rival, seja a nossa própria torcida, como foi o caso. Aposto que ninguém foi preso e, se foi, deve ter sido liberado após o jogo. Enquanto isso a máscara do Jason é reprimida pela polÃcia.
Apenas um recado para a torcida: Quem já jogou a toalha com cinco pontos em muitos a serem disputados, deveria também renegar o hexacampeonato do ano passado. Depois da arrancada de 2008 nada é impossÃvel para o Maior do Mundo. O objetivo é alcançar mais uma grande sequência de vitórias, assim como aconteceu exatamente do meio do primeiro turno para o final do primeiro turno. O próximo jogo é diante do Náutico nos Aflitos na quarta-feira e eu sou muito mais o São Paulo.
Com o São paulo no páreo o campeonato nunca tá decidido. O Jason não morre nunca!
Saudações tricolores!
Nota dos personagens da partida:
Bosco Muito menos que a entrada do esforçado Bosco foi a ausência de Rogério Ceni horas antes da escalação do time para a partida que determinou uma grande desvantagem no gol são-paulino. Tem parcela de culpa no empate e não me inspirou confiança nos 90 minutos. Nota: 4,0
Renato Silva Mesmo sem nenhum erro crasso, foi muito mal na marcação hoje. Nota: 4,0
André Dias Infelicidade, falta de sintonia com o goleiro reserva ou bobeada, o que importa é que o gol das frangas surgiu nos pés dele. Detalhe imperdoável para um zagueiro do nÃvel do André que até convocado para a seleção já foi. Nota: 3,5
Miranda Não só o melhor do time como também o melhor em campo, até porque não houve nenhuma atuação muito acima da média entre os 22 jogadores hoje. Seguro e regular como sempre. Nota: 8,0
Jean Regular na marcação e nas alçadas de bola. Preferia dar ritmo ao González neste setor. Nota: 5,5
Richarlyson Partida regular, com algumas bobeadas (entre elas uma gravÃssima, que estupendamente conseguiu consertar) e algumas saÃdas rápidas. Nota: 6,0
Hernanes Recuperado em tempo recorde, o meia mostrou que, mesmo fora de ritmo de jogo, é importante dentro de campo. Cansou no meio da segunda etapa. Nota: 6,5
Jorge Wagner Não foi bem na partida. Muito preso na marcação do adversário. Nota: 4,0
Junior Cesar Outro que não fez uma boa partida. Poderia ter jogado mais no seu setor ofensivo. Nota: 5,0
Borges Lutou muito mas não teve espaço. Quando foi acionado ficou em posição irregular. Nota: 5,0
Dagoberto Outro que não foi bem, apesar de ter iniciativa. Foi muito bem marcado pela defesa das frangas. Nota: 5,5
Washington É jogador do toque final. Entrou, marcou e, infelizmente, mais uma vez foi expulso. Nota: 7,5 (pelo gol importante)
Marlos Foi só entrar esse cara que o time ficou mais ousado. Rápido e driblador, deu trabalho para o adversário apesar do pouco tempo de jogo. Nota: 7,0
Hugo O que me irrita é um jogador que está “inteiroâ€, falhar no auxÃlio da mardcação quando o restante do time está exausto. Deu um chute perigoso no final da partida e quase virou o placar. Nota: 5,0
Ricardo Gomes Sem nenhuma culpa no gol adversário, porém para mim faltou um pouco de ousadia, principalmente no segundo tempo. Precisa focar novamente os jogadores em busca de uma sequência de vitórias. Deveria ouvir um pouco mais a torcida e usar mais Marlos e González. Nota: 6,0
Torcida A bilheteria confirmou minha previsão mÃnima. Apesar da ótima renda, um público fraco no Morumbi. O pessoal tem que se acostumar mais em assistir nas arquibancadas amarelas pois a azul e a laranja ficam muito saturadas neste tipo de jogo. Mas a torcida são-paulina, liderada pelas organizadas, mais uma vez abafou o adversário em seus domÃnios. E a recepção com penas e milho na porta de entrada das frangas foi mais uma vez tradicional. Nota MIL (para quem compareceu)
E, infelizmente para nós, o jogo começou mesmo antes do apito inicial. Rogério Ceni, Ãdolo maior do clube nos últimos tempos, não participaria da partida. A notÃcia, dita em última hora, foi uma perda considerável e inesperada para todos os torcedores do Maior do Mundo. Na verdade, a dor acusada pelo capitão foi sentida no sábado, porém havia uma esperança de que fosse apenas dores musculares. Quando eu soube do veto ao capitão, ao entrar no Morumbi, pensei: “O tricolor já começa perdendo de um a zeroâ€.
E foi o que aconteceu. Mesmo com vinte minutos de pressão ao gol adversário, em um lance de absoluta falta de sintonia entre André Dias e Bosco, sai o gol das frangas, numa clara e evidente falta de sintonia entre André Dias e Bosco. No popular, foi a “entregada de bandeja†que não se pode dar nunca em um clássico. Não é vergonha nem demérito algum dar um bico na lateral, principalmente quando se sabe que o goleiro é o reserva e entrou em campo em cima da hora. O gol desestabilizou a equipe, que não conseguia mais ter a paciência necessária para voltar a controlar a partida. Para complicar, a “bola do primeiro tempo†arrebentou sadicamente a trave. E a primeira etapa termina com vantagem das frangas.
Veio a segunda etapa, ninguém mexeu nos times e mais uma vez o jogo começou com domÃnio tricolor, normal devido ao atraso no placar. Mas uma coisa que me impressionou negativamente foi a incrÃvel capacidade do ataque tricolor (leia-se Borges) em ficar na frente da linha de zaga adversária. Mais da metade das bolas acionadas paravam ora no bandeirinha, ora no árbitro.
O jogo continuava num perigoso “gato e rato†mas, em um lance em que teve que consertar o próprio erro, Richarlyson evita o gol mais feito em todo o ano. A jogada levantou a torcida tricolor e, naquele momento, vi que o empate estava próximo. Muito próximo.De tanto martelar (muito mais fora do prego que no próprio prego em si) o tricolor acabou por chegar ao justo empate, ainda mais porque o adversário recuou demais, permitindo as bombadas tricolores. Washington, que entrara no lugar de Borges, aproveitou um dos muitos cruzamento da direita e encobriu com grande estilo Felipe. Golaço do tricolor que, se houvesse justiça nesse negócio apaixonante chamado futebol, já teria saÃdo faz muito tempo. Muita vibração e festa nas arquibancadas do CÃcero Pompeu de Toledo.
Infelizmente após o gol (que ocorreu aos 25 minutos do segundo tempo) o tricolor, por ter corrido muito atrás do empate, não teve gás suficiente para continuar a pressão. Richarlyson havia saÃdo de campo, Hernanes, em sua primeira partida após a cirurgia, estava exausto e os jogadores que entraram (Hugo e Marlos) não tem cacoete de marcadores. O adversário percebeu e resolveu jogar. O jogo ficou mais aberto e bonito, porém perigoso para as duas equipes. O São Paulo precisava ganhar, mas não tinha forças, principalmente após a expulsão do atacante Washington que, na minha opinião, foi muito rigorosa.
Fim de jogo. Resultado justo porém péssimo para o tricolor que agora, além de ter responsabilidade de ganhar suas próximas partidas, terá que torcer para o tropeço do lÃder, além da alta concorrência de outras equipes nesta faixa da tabela. Muita reclamamação das duas equipes após o jogo, com as frangas se esgoelando por causa de um gol não validado e o Maior do Mundo reclamando muito um pênalti não marcado no final da partida, mas a grande verdade é que a abritragem errou para os dois lados e, na minha modesta opinião, não houve motivos reais para nenhum time vencer dentro do campo. Muita emoção e pouco futebol nos pouco mais de noventa minutos.
Apenas uma grande crÃtica. Enquanto a gente promove a paz no futebol ainda alguns marginais insistem em receber com pedradas os ônibus adversários. Isso deve ser combatido e punido, seja a torcida rival, seja a nossa própria torcida, como foi o caso. Aposto que ninguém foi preso e, se foi, deve ter sido liberado após o jogo. Enquanto isso a máscara do Jason é reprimida pela polÃcia.
Apenas um recado para a torcida: Quem já jogou a toalha com cinco pontos em muitos a serem disputados, deveria também renegar o hexacampeonato do ano passado. Depois da arrancada de 2008 nada é impossÃvel para o Maior do Mundo. O objetivo é alcançar mais uma grande sequência de vitórias, assim como aconteceu exatamente do meio do primeiro turno para o final do primeiro turno. O próximo jogo é diante do Náutico nos Aflitos na quarta-feira e eu sou muito mais o São Paulo.
Com o São paulo no páreo o campeonato nunca tá decidido. O Jason não morre nunca!
Saudações tricolores!
Nota dos personagens da partida:
Bosco Muito menos que a entrada do esforçado Bosco foi a ausência de Rogério Ceni horas antes da escalação do time para a partida que determinou uma grande desvantagem no gol são-paulino. Tem parcela de culpa no empate e não me inspirou confiança nos 90 minutos. Nota: 4,0
Renato Silva Mesmo sem nenhum erro crasso, foi muito mal na marcação hoje. Nota: 4,0
André Dias Infelicidade, falta de sintonia com o goleiro reserva ou bobeada, o que importa é que o gol das frangas surgiu nos pés dele. Detalhe imperdoável para um zagueiro do nÃvel do André que até convocado para a seleção já foi. Nota: 3,5
Miranda Não só o melhor do time como também o melhor em campo, até porque não houve nenhuma atuação muito acima da média entre os 22 jogadores hoje. Seguro e regular como sempre. Nota: 8,0
Jean Regular na marcação e nas alçadas de bola. Preferia dar ritmo ao González neste setor. Nota: 5,5
Richarlyson Partida regular, com algumas bobeadas (entre elas uma gravÃssima, que estupendamente conseguiu consertar) e algumas saÃdas rápidas. Nota: 6,0
Hernanes Recuperado em tempo recorde, o meia mostrou que, mesmo fora de ritmo de jogo, é importante dentro de campo. Cansou no meio da segunda etapa. Nota: 6,5
Jorge Wagner Não foi bem na partida. Muito preso na marcação do adversário. Nota: 4,0
Junior Cesar Outro que não fez uma boa partida. Poderia ter jogado mais no seu setor ofensivo. Nota: 5,0
Borges Lutou muito mas não teve espaço. Quando foi acionado ficou em posição irregular. Nota: 5,0
Dagoberto Outro que não foi bem, apesar de ter iniciativa. Foi muito bem marcado pela defesa das frangas. Nota: 5,5
Washington É jogador do toque final. Entrou, marcou e, infelizmente, mais uma vez foi expulso. Nota: 7,5 (pelo gol importante)
Marlos Foi só entrar esse cara que o time ficou mais ousado. Rápido e driblador, deu trabalho para o adversário apesar do pouco tempo de jogo. Nota: 7,0
Hugo O que me irrita é um jogador que está “inteiroâ€, falhar no auxÃlio da mardcação quando o restante do time está exausto. Deu um chute perigoso no final da partida e quase virou o placar. Nota: 5,0
Ricardo Gomes Sem nenhuma culpa no gol adversário, porém para mim faltou um pouco de ousadia, principalmente no segundo tempo. Precisa focar novamente os jogadores em busca de uma sequência de vitórias. Deveria ouvir um pouco mais a torcida e usar mais Marlos e González. Nota: 6,0
Torcida A bilheteria confirmou minha previsão mÃnima. Apesar da ótima renda, um público fraco no Morumbi. O pessoal tem que se acostumar mais em assistir nas arquibancadas amarelas pois a azul e a laranja ficam muito saturadas neste tipo de jogo. Mas a torcida são-paulina, liderada pelas organizadas, mais uma vez abafou o adversário em seus domÃnios. E a recepção com penas e milho na porta de entrada das frangas foi mais uma vez tradicional. Nota MIL (para quem compareceu)
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