As permanências dos jogadores Ruan, zagueiro, e Marcos Antonio, meio-campista, no São Paulo parecem estar condicionadas à disposição do clube em negociar novos contratos, mesmo com cláusulas que garantem a aquisição dos direitos desses atletas. Ambos têm metas a serem alcançadas que ativariam essas cláusulas, mas enquanto Marcos Antonio já enfrenta dificuldades, Ruan ainda conta com uma chance a mais de permanecer.

Ruan, que atuou menos do que o desejado neste ano, precisa jogar mais para que o São Paulo ative a cláusula que obriga o clube a gastar aproximadamente R$ 27 milhões para contratá-lo em definitivo. Até o momento, ele participou de 13 partidas, sendo 11 com o mínimo de 45 minutos em campo, mas ainda assim está longe de completar os 25 jogos exigidos. Restam 20 compromissos do São Paulo até o final de junho, envolvendo o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e a Conmebol Libertadores, e a pressão aumenta.

Por outro lado, a situação de Marcos Antonio é igualmente complexa. O volante precisa atuar por pelo menos 45 minutos em metade dos jogos feitos pelo time durante o período de empréstimo, com o objetivo total de 30 partidas. Até agora, ele jogou apenas 15. A cláusula para sua permanência gira em torno de R$ 25,5 milhões, com a possibilidade de parcelamento em três anos. No entanto, até o momento, nenhum dos jogadores tem convencido o técnico Luís Zubeldía, especialmente após Ruan ter sofrido uma contusão muscular este ano.

Marcos Antonio teve algumas oportunidades em jogos onde Zubeldía escalou três zagueiros, mas ficou no banco durante a partida contra o Palmeiras. Além disso, as questões financeiras do clube, que se vê em uma situação delicada, dificultam ainda mais a negociação para a permanência dos jogadores, já que neste ano o São Paulo só contratou atletas que estavam livres no mercado.