Na manhã desta sexta-feira, em comemoração ao Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, o São Paulo Futebol Clube enviou um documento à FIFA e à CONMEBOL, propondo uma série de punições para enfrentar o racismo no futebol. O clube destacou a seriedade do problema, sugerindo seis medidas que buscam estabelecer um rigor maior em casos de discriminação racial.
A primeira proposta feita pelo São Paulo é a perda de pontos. O clube que tiver representantes, torcedores ou membros da comissão técnica envolvidos em atos racistas deve perder três pontos na competição em questão. Caso o responsável seja identificado e punido criminalmente, essa penalidade poderá ser reduzida a um ponto. Essa abordagem demonstra que o racismo deve ser tratado como um crime e não uma simples infração administrativa.
Em seguida, o clube recomenda que punições financeiras efetivas sejam adotadas. A multa mínima para atos de racismo seria de 500 mil dólares, reduzindo-se para 100 mil dólares apenas se houver identificação e punição criminal dos culpados. O São Paulo enfatiza a necessidade de sanções que realmente façam a diferença e inibam comportamentos racistas.
A terceira proposta aborda a eliminação de clubes que reincidirem em casos de racismo. A ideia é que clubes que frequentemente se envolvam em atos de discriminação sejam excluídos das competições em que estão participando. Pode-se entender essa medida como um passo importante para coibir a impunidade que muitas vezes encoraja novas ocorrências.
O São Paulo também ressalta a responsabilidade dos árbitros. A proposta é que árbitros que não aplicarem corretamente o Protocolo de Racismo da FIFA sejam punidos, juntamente com a associação responsável pela arbitragem, que deverá ser multada. Isso garante que casos de racismo em campo não sejam ignorados e a justiça seja feita.
A quinta proposta envolve a criação de um cadastro de infratores, que registraria torcedores, atletas, dirigentes e membros de comissão técnica envolvidos em atos racistas, permitindo a aplicação de medidas adicionais contra reincidentes. Por fim, a transparência nas punições foi destacada como fundamental: o São Paulo defende que todos os processos disciplinares e suas decisões sejam públicos, para que as punições tenham um efeito educacional e preventivo.
O futebol sul-americano, com sua rica história e a paixão que envolve os torcedores, não pode continuar sendo manchado por atos de racismo sem que haja uma resposta severa e proporcional. O clube reforça que é hora de parar com ações superficiais que não geram impacto e, ao afirmar "Teve racismo? Menos 3 pontos!", demanda medidas concretas para efetivamente combater essa questão.
Também acho que notas de repúdio, cartas de intenções e outras mais, não mudam a situação de imediato. No entanto, este posicionamento da direção do Tricolor Paulista, firma um compromisso com ele próprio e cobra dos demais que se manifestem a favor destas regras propostas. O que mais me espanta é a pouca repercussão na mídia deste posicionamento oficial do SPFC, me dando a impressão que fosse de outro clube considerado "de massa" por esta mesma mídia, estariam endeusando estes clubes!
Primeiro que cartinhas de manifesto e ainda mais individual, não resolvem nada! Só pra aparecer na mídia. kd a manifestação firme e cobrancas contra o Paraguaio bandido presidente da Comenbol! Times BRASILEIROS junto com a CBF TEM PODER PARA DERRUBAR ESSE ****** DO PODER DO FUTEBOL SUL AMERICANO.
a proposta é perfeita , porém eu acho 3 pontos pouco, daria logo 9 pontos.