A diretoria do São Paulo Futebol Clube manifestou sua insatisfação com a forma como a Federação Paulista de Futebol respondeu às críticas sobre a atuação da arbitragem durante o clássico contra o Palmeiras, na semifinal do Campeonato Paulista. Durante um evento em Luque, Paraguai, onde ocorreu o sorteio dos grupos da Conmebol Libertadores, o presidente Julio Casares enfatizou que pode optar por não escalar seus principais jogadores na competição de 2026, caso a situação não melhore.
O Tricolor enviou um ofício à Federação na terça-feira, mas não obteve retorno. Casares destacou que a intenção não era ameaçar, mas sim expressar um descontentamento com o que classificou como falta de respeito pelo Campeonato Paulista. “Senti que não houve valorização. Houve um desprezo contra uma grande marca que é o São Paulo”, declarou o dirigente.
No documento, o clube solicita a exclusão do árbitro Flávio Rodrigues de Souza do quadro de árbitros da Federação e menciona que reconsiderará a maneira como participa do Campeonato Paulista de 2026. A possibilidade de não utilizar força máxima na competição está sobre a mesa. “Não recebi nenhum tipo de desculpas pelo ocorrido. Recebi a justificativa de um VAR completamente tendencioso”, lamentou Casares, acrescentando que o VAR agiu de forma a favorecer determinados interesses durante a partida.
As principais queixas do São Paulo envolvem não apenas a condução do clássico, mas também a postura da arbitragem em lances cruciais, incluindo a situação do pênalti. O clube também expressou incomodo com os comentários de Reinaldo Carneiro Bastos, que insinuou que o goleiro Rafael poderia ter evitado o pênalti se tivesse atuado de maneira diferente. Embora o dirigente tenha se desculpado posteriormente, o episódio reforçou a percepção negativa sobre a gestão da arbitragem.
As críticas se estendem ao VAR e a falta de ação efetiva por parte da Federação Paulista de Futebol em responder ou corrigir as falhas observadas. Em 2024, Flávio Rodrigues de Souza já havia sido afastado pela CBF por um erro em uma partida do Brasileirão, o que levanta questionamentos sobre sua capacidade de conduzir jogos de alta relevância como o clássico paulista. O São Paulo defende uma revisão das práticas de arbitragem, considerando a importância econômica do futebol paulista.
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