No último encontro da semifinal do Campeonato Paulista, a cena gerou grande repercussão nas redes sociais e entre os torcedores: após marcar um gol, Raphael Veiga, jogador do Palmeiras, chutou a bandeirinha de escanteio no Allianz Parque, o que resultou em uma reclamação formal do São Paulo à Federação Paulista de Futebol (FPF).

O presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, comentou sobre a situação, enfatizando a importância do respeito entre os clubes. Ele afirmou que reclamações sobre a comemoração do jogador alviverde eram válidas, mas também apontou que é comum ver atletas são-paulinos comemorando gols em cima do escudo do Morumbi. Para Bastos, é fundamental que cada time cuide de sua própria casa e que o visitante não cause desordem.

A situação ganhou ainda mais notoriedade quando o Palmeiras, em resposta à polêmica, publicou um vídeo nas redes sociais onde Veiga aparece chutando a bandeira, com a frase: "A minha bandeira de escanteio? Quem carimba sou eu". Essa declaração gerou uma onda de reações entre os torcedores de ambos os times.

Ademais, antes do jogo, lideranças de torcidas organizadas dos dois clubes haviam trocado provocações a respeito das bandeirinhas. Henrique Gomes, conhecido como 'Baby', presidente da Torcida Independente do São Paulo, prometeu liberar chopp para os torcedores se um jogador são-paulino chutasse a bandeirinha do Palmeiras. Em resposta, Marcelo Lima, da Torcida Uniformizada do Palmeiras (TUP), pediu que a torcida invadisse o campo caso isso acontecesse. A rivalidade entre as torcidas se intensificou, mostrando a paixão que o clássico provoca.

O clima de rivalidade e a expectativa por respeito entre os clubes permanecem em alta, principalmente em um campeonato que já é conhecido por sua competitividade. A tensão entre Palmeiras e São Paulo, dois dos maiores clubes do futebol brasileiro, promete continuar se intensificando à medida que se aproximam as próximas fases da competição.