A recente polêmica envolvendo o clássico entre Palmeiras e São Paulo, na semifinal do Campeonato Paulista, trouxe à tona questões recorrentes sobre a arbitragem no futebol brasileiro. A Federação Paulista de Futebol divulgou o áudio do VAR, que gerou revolta especialmente entre os dirigentes do São Paulo, após a marcação de um pênalti controverso. O autor da reclamação foi Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, que se manifestou de forma incisiva sobre a situação, chamando a liberação do áudio de "vergonha alheia".
O São Paulo, insatisfeito com a decisão, planeja enviar um ofício à Federação Paulista para expressar suas preocupações. A principal discordância gira em torno do pênalti marcado contra Arboleda, que resultou no único gol do jogo, anotado por Raphael Veiga. Além disso, o técnico Luis Zubeldía e seu auxiliar Maxi Cuberas tiveram problemas com a arbitragem, o que aumentou ainda mais a tensão após a partida.
O presidente do São Paulo, Julio Casares, também se pronunciou, questionando a eficácia do VAR durante o jogo. Em sua entrevista, ele expressou indignação sobre a arbitragem, afirmando que a atuação foi abaixo do esperado e que o episódio ficará marcado como um momento triste na história do futebol. Este descontentamento é um reflexo de questões mais amplas acerca da arbitragem e do VAR no esporte, que frequentemente gera debates calorosos entre torcedores e dirigentes.
No áudio divulgado, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza detalha a análise do pênalti, afirmando que houve um contato considerável entre Arboleda e Vitor Roque, o que corroborou a decisão inicial. Essa perspectiva realça as divergências de interpretação de lances que são comuns nas competições de alto nível, levando a um questionamento constante sobre a competência e a clareza das decisões tomadas pelos árbitros e pelo VAR.

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