O São Paulo Futebol Clube está realizando uma significativa reestruturação financeira em seu departamento de futebol, com o objetivo de promover uma economia mensal de R$ 1,4 milhão em relação aos salários do elenco principal. Essa mudança é resultado da saída de 16 jogadores e da contratação de quatro novos atletas, como parte das medidas necessárias para atender às exigências estipuladas pelo Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), criado para lidar com as dívidas bancárias do clube.

Ainda que a economia já seja considerável, dirigentes do São Paulo reconhecem que novos cortes nos gastos são imprescindíveis. Hoje, o clube desembolsa cerca de R$ 16 milhões mensais com salários, e o objetivo é reduzir esse montante em R$ 2 milhões adicionais. Desde o final do ano passado, as movimentações no elenco incluíram jogadores com salários elevados, como Nikão, Rafinha, Wellington Rato e Galoppo, que deixaram o clube para aliviar a folha salarial.

Atualmente, dois jogadores permanecem na folha de pagamento enquanto aguardam a finalização de seus contratos: o lateral Orejuela, que tem vínculo até o próximo sábado, e o volante Liziero, cujo contrato se estende até o fim de junho. Ambos estão fora dos planos do técnico Luis Zubeldía e já estão treinando separados do elenco principal, com a certeza de que seus contratos não serão renovados.

Para o planejamento de 2025, o São Paulo já contratou quatro reforços: os laterais Enzo Díaz, Cédric Soares e Wendell, além do meia Oscar, que tem parte de seu salário financiado por um patrocinador. No início do ano, o clube buscava a contratação do volante Thiago Mendes, do Al-Rayyan, do Catar, mas o acordo esbarrou nas limitações impostas pelo fundo. Recentemente, devido à grave lesão de Pablo Maia, titular da posição, houve uma reaproximação para negociar a contratação de Mendes, embora as tratativas ainda sejam vistas como complexas.