O Conselho Deliberativo do São Paulo Futebol Clube aprovou, na última terça-feira, a previsão orçamentária para o ano de 2025. O clube tricolor estabelece um superávit de aproximadamente R$ 45 milhões, em uma votação que contou com amplo apoio, mesmo frente à oposição que recomendou o voto contra a proposta. No total, 163 conselheiros apoiaram a aprovação, enquanto 42 votaram contra e houve seis abstenções.
A nova previsão orçamentária é guiada pelo FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), administrado pela Galápagos Capital, que injetará R$ 240 milhões no clube para sanar dívidas e promover um equilíbrio no fluxo de caixa. O novo modelo aprovado pelo conselho impõe, assim, a obrigação de que o clube apresente um superávit anualmente.
Comandada por Julio Casares, a diretoria do São Paulo prevê um superávit de R$ 44,8 milhões para 2025, com receitas estimadas em R$ 859,9 milhões e despesas calculadas em R$ 815,1 milhões. Apesar do resultado positivo, Casares admite que o clube não contará com um orçamento considerável para investir em contratações. O São Paulo almeja reforços de peso, como Oscar e Wendell, porém para que isso se torne viável, será necessário ajustar a folha salarial e negociar a saída de atletas.
Jogadores como Rodrigo Nestor, Wellington Rato e Galoppo estão em evidência e suscitam o interesse de outros clubes, podendo ser transferidos. Além disso, a estratégia de Casares inclui aumentar a utilização de jovens talentos da base, visando reduzir custos imediatos e potencializar futuras receitas provenientes da venda desses jogadores.
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