Rogério Ceni, atual técnico do Bahia, enfrentou mais um desafio contra o São Paulo e saiu derrotado, aumentando seu histórico negativo em confrontos contra equipes que já comandou anteriormente. Essa estatística, comumente referida como a 'Lei do Ex', traz à tona a difícil relação de Ceni com o Tricolor paulista, o qual é o segundo maior algoz de sua carreira, perdendo apenas para o Flamengo.
Este foi o 11º encontro de Ceni contra o São Paulo no comando de diferentes clubes, e ele ainda não conseguiu alcançar a vitória. Desde 2019, o treinador acumulou apenas dois empates e nove derrotas contra o clube que o consagrou como ídolo durante sua carreira como jogador. Ao longo dos anos, ele comandou três equipes distintas – Fortaleza, Flamengo e Bahia – todas enfrentando o São Paulo. No entanto, seu panorama se torna ainda mais desfavorável quando consideramos os duelos contra o Flamengo, onde Ceni foi derrotado em todos os 15 jogos que disputou contra o Rubro-negro.
O tabu contra o Flamengo perdura há sete anos e se mostra alarmante, com o treinador tendo marcado apenas seis gols e sofrido 30 em confrontos frente a esta equipe. Com esse desempenho, Ceni totaliza apenas dois pontos em 26 partidas contra seus dois ex-clubes, o que gera questionamentos sobre sua capacidade de superação nesses duelos.
Os dois empates que ele conquistou contra o São Paulo ocorreram em 2020, durante as oitavas de final da Copa do Brasil, mas resultaram na eliminação do Fortaleza nos pênaltis. Em comparação, seu retrospecto contra outras equipes, como Cruzeiro e Fortaleza, apresenta um cenário menos sombrio. Contra o Cruzeiro, Ceni registrou três vitórias, duas empates e três derrotas e, frente ao Fortaleza, conquistou três vitórias, três empates e duas derrotas, mostrando que a tendência negativa se concentra principalmente nos jogos contra os clubes que marcaram sua carreira.
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