Na quarta-feira, a diretoria do São Paulo apresentou, em uma coletiva de imprensa realizada no Morumbi, o ambicioso Projeto Centenário. A iniciativa visa planejar uma série de ações que celebrarão os 100 anos do clube, previsto para acontecer em 2030. O primeiro anúncio significativo foi a renovação do contrato de patrocínio com a Ademicon, uma empresa de consórcios e investimentos, por mais seis anos. Com isso, a marca se torna a primeira a garantir sua participação no projeto.
Eduardo Toni, diretor de marketing do São Paulo, revelou que essa renovação é apenas o começo de diversas outras iniciativas programadas para os próximos anos. O clube pretende não apenas aumentar suas receitas através de novas parcerias, mas também iniciar a tão desejada ampliação do Estádio do Morumbi e realizar melhorias na base em Cotia, visando fortalecer a infraestrutura do clube. Toni comprometeu-se a trazer novidades para diversas áreas até 2023, enfatizando a importância de cada setor apresentar seus próprios planos para o centenário.
“Estão em desenvolvimento várias ações, não apenas no marketing, mas em toda a estrutura do clube. Cada área deve apresentar um projeto para 2030. O patrocínio da Ademicon é o primeiro passo concreto que podemos trazer. O estádio e o trabalho na base em Cotia também estão entre as prioridades. Todas as áreas irão se dedicar a melhorar sua performance até 2030, pois queremos deixar um legado duradouro para a próxima gestão”, afirmou o dirigente.
Além disso, o Projeto Centenário inclui uma reestruturação financeira do São Paulo, em colaboração com a Galapagos e a Outfield, proposta que já foi aprovada pelo Conselho Deliberativo. Toni assegurou que toda receita adicional gerada será direcionada ao futebol, destacando a importância desse pilar no projeto da Galapagos. “Todo o dinheiro extra que obtivermos será usado para fortalecer o futebol. Temos uma meta definida até 2030 e qualquer receita ou economia adicional será reinvestida no futebol”, acrescentou.
Uma decisão que não está nos planos do São Paulo até 2030 é a transformação em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Eduardo Toni ressaltou que, apesar da tendência crescente entre muitos clubes brasileiros, o Tricolor não considera essa alternativa neste momento. “Desde o início, o presidente Julio Casares deixou claro que o São Paulo não seguirá esse caminho. Não estamos planejando nos tornarmos uma SAF até 2030, essa não é uma opção que estamos considerando”, finalizou.
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