Presidente do São Paulo , Julio Casares chegará ao fim de 2026 com seis anos seguidos no comando do clube. E em entrevista exclusiva à ESPN , ele falou abertamente sobre três tópicos que certamente interessam ao torcedor tricolor: sucessão, legado e futuro. Sobre a sucessão , para o dirigente de 62 anos é mandatório e, em suas palavras, “uma questão de bom senso e inteligência” que haja uma continuidade, pela gestão que assumir a partir de 2027, do trabalho feito pela administração atual. Casares entende que principalmente o projeto de recuperação financeira do clube, de longo prazo e o qual detalhou à reportagem , deve ser seguido à risca pelo próximo mandatário. Mas como garantir isso? Na prática, não há como, mas ele acredita que é via política mesmo. “Um candidato que abraçar este projeto a longo prazo, eu acho que ele sai, dentro de um panorama político, com vantagem,” disse.
Qual será o legado deixado pelo comando vigente? O presidente divide em duas etapas o seu período à frente da agremiação: no primeiro mandato, o objetivo, que ele avalia como alcançado, era voltar a ter um time competitivo e campeão, recuperar a autoestima do torcedor e fechar novos e rentáveis patrocínios; no segundo, a meta é a organização, no que está inserida a recuperação financeira, e preparar o clube para o futuro. E Casares tem na ponta da língua qual deve ser o futuro do São Paulo. Veja, abaixo, as respostas de Casares sobre sucessão, legado e futuro do São Paulo ESPN - Julio, este plano [em parceria com um fundo de investimentos] é longo, ele está sendo feito para 2030, pega um pouco da sua gestão, ainda dois anos da sua gestão, mas para a frente são novas gestões. Como equalizar para que as gestões [que virão] continuem com o mesmo pensamento implantado pela sua gestão e para que este plano funcione para o sucessor do Julio, o sucessor do sucessor do Julio...? Casares – “Eu acho que é importante para a instituição e para os eventuais candidatos que virão que o São Paulo está fazendo algo histórico, que para os eventuais candidatos, no momento propício, eles devem ter o orgulho de atuar, defender e continuar neste caminho porque este é o caminho da organização. Veja, os grandes clubes que se recuperaram tiveram uma lição de casa, alguns com recursos próprios, outros com recursos de mecenas, outros com ações parecidas, mas tiveram uma continuidade, então, a continuidade é uma questão de bom senso e inteligência.
Dentro disso, está longe ainda a sucessão, faltam dois anos, mas o que estará em jogo nesta sucessão é apenas ocupar o lugar da presidência, vai se procurar não se discutir todo este projeto, este projeto pode ser do candidato A, B, C, D, mesmo que a ideologia de trabalho seja completamente diferente do seu grupo, do seu mandato, isto não vai entrar em discussão, isto tem que ser colocado assim: \'é a salvação do São Paulo até 2030\'? Casares - "Exatamente. Nós temos um produto da instituição, seja o candidato A, B ou C, deste lado, de outro lado, pouco importa, é da instituição. Eu adoraria ter recebido um fundo em exercício na minha gestão, então, nós vamos ter candidatos que vão ter uma plataforma mais organizada para decolar, e com isso, com a inteligência que ele pode imprimir o seu estilo, a sua forma de gestão, ele [o próximo presidente] vai ter, claro, ampla liberdade, mas é um fundo que vai fazer com que ele tenha uma pista para decolar já preparada, então, eu acredito que é um legado que nós deixamos também."
Próximos jogos do São Paulo: Atlético-MG (F) - 12/09, 21h45 (de Brasília) - Copa do Brasil Cruzeiro (F) - 15/09, 18h30 (de Brasília) - Brasileirão Botafogo (F) - 18/09 - 21h30 (de Brasília) - CONMEBOL Libertadores
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