O São Paulo fez um acordo com a empresa Euro Futs, que agenciou o zagueiro Arboleda até 2020, para o pagamento de uma dívida do atleta. Segundo apurou o ge, serão pagos R$ 3 milhões em seis parcelas mensais de R$ 500 mil. O acordo está sob sigilo, mas encerra todas as demandas da agência contra o jogador e o clube. O valor final significa uma redução considerável no que era cobrado – com juros, se aproximava de R$ 7 milhões após mais de dois anos em litígio.

Os R$ 3 milhões do acordo são os mesmos da dívida original entre Arboleda e a Euro Futs, que acusava o atleta de romper contrato. Esse era o último – e maior – processo que tinha Arboleda como devedor. Em julho, o São Paulo já tinha pagado R$ 642,8 mil em outras cinco ações de dívidas pessoais do jogador – o que incluía cobranças de agentes diferentes e até o IPVA atrasado de um dos carros do zagueiro.

O pagamento dessas dívidas é parte do acordo que o São Paulo fez pela renovação do contrato de Arboleda até 2027. Na negociação, o São Paulo se ofereceu para administrar e pagar as dívidas pessoais de Arboleda. O limite de pagamento era de R$ 8 milhões, e o clube indicou um advogado para lidar com os casos. No total, o São Paulo pagará R$ 3,64 milhões em dívidas do atleta - a diferença entre o que for pago e os R$ 8 milhões de teto estipulados pela diretoria se tornam uma "economia" do clube.

O zagueiro teve parte de seus salários e premiações por conquistas penhorados durante o andamento desses processos. Na renovação do contrato do defensor, anunciada em abril, o São Paulo intermediou uma carta fiança de R$ 8,5 milhões a Arboleda, concedida pelo banco Daycoval, para ser usada com garantia nas ações. Essa carta, agora, será "devolvida". Tanto o clube como a defesa da Euro Futs não comentaram sobre o acordo, que está sob sigilo. Ele foi homologado no dia 30, pelo juiz Guilherme Facchini Bocchi Azevedo.