Os sócios do São Paulo barraram neste sábado, em Assembleia Geral Extraordinária, a reforma que incluía 39 alterações no estatuto do clube. Foram 639 votos contrários ao documento e 554 favoráveis, além de quatro votos brancos e um voto nulo. As votações aconteceram no Ginásio 4 do Complexo Social do Morumbi, entre 8h e 17h (de Brasília). 1198 associados participaram do pleito.
A reforma acabou sendo reprovada por levar para votação única diversas propostas, algumas delas consideradas positivas pela maioria, mas outras não. Como não era possível aprovar ou rejeitar cada uma das alterações sugeridas separadamente, os sócios são-paulinos preferiram barrar.
Uma das alterações mais polêmicas consistia na ampliação do mandato dos conselheiros deliberativos de três para seis anos a partir da próxima Assembleia Geral Ordinária, em novembro de 2026.
Outra proposta polêmica era a de que o presidente eleito pudesse contratar mais pessoas para auxiliá-lo nas atividades necessárias dentro do clube, não necessariamente executivos de mercado, mas, sim, associados do clube, incluindo membros do Conselho Deliberativo ou do Conselho Consultivo, de forma não remunerada.
Outras propostas, entretanto, eram consideradas positivas pela maioria dos associados, como instituir que diretores executivos de diferentes departamentos do clube apresentem metas e planos de trabalho anuais à diretoria eleita e também ao Conselho de Administração.
Há a possibilidade de uma nova Assembleia ser realizada em um futuro próximo para que os associados possam aprovar ou reprovar determinadas alterações no estatuto de forma separada, já que no modelo “pacotão” as propostas foram todas reprovadas.
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