Nesta quinta-feira (12), o meia James Rodríguez faz aniversário e comemora 33 anos de idade. Os festejos ocorrem em meio ao excelente momento que o atleta vive com a seleção da Colômbia, sendo o melhor jogador da Copa América até agora. Desde o início do torneio, o camisa 10 acumula nada menos do que um gol e incríveis seis assistências em cinco partidas, com quatro troféus de melhor em campo. A excelente Copa América de James, porém, contrasta com seu desempenho abaixo da crítica no São Paulo, clube que defende desde o final de julho de 2023.
Desde que chegou ao Morumbis, o colombiano nunca conseguiu se firmar, convivendo com problemas físicos e registrando só dois gols e quatro assistências em 22 jogos. Para piorar, ele foi protagonista de vários momentos ruins, como a eliminação da CONMEBOL Sul-Americana 2023, perdendo pênalti contra a LDU, e na queda no Paulistão 2024, ao se recusar a bater penalidade contra o Novorizontino. Mas, afinal, o que acontece com James Rodríguez? Por que ele é um jogador na Colômbia e outro totalmente diferente no São Paulo?
Para responder essa pergunta, o ESPN.com.br acionou os jornalistas André Plihal, da ESPN Brasil, e Enrique Delgado, da ESPN Colômbia, que mostraram como o meio-campista é visto em cada uma dessas equipes. As opiniões, é claro, são totalmente contrastantes...
A visão de James na Colômbia James enaltece o futebol da maneira que melhor sabe: sendo jogador de seleção por Enrique Delgado, da ESPN Colômbia Isso não é uma regra escrita, mas todo mundo que gosta de futebol sabe que a "lei" manda que, em algum momento, devemos hierarquizar jogadores. Um atleta que se destaca por sua seleção ganha outra dimensão, prestigia as memórias e reafirma idolatrias. Ele pode até ser bom por clubes, mas o rendimento com a camisa da seleção define tudo.
Muitos craques foram relegados na memória popular por essa "conta pendente" com a camisa da seleção. James Rodríguez nasceu para ser de seleção. Desde a sub-17, passando pela sub-20 e chegando à principal. Sua devoção é indiscutível. Ele faz qualquer coisa por ela. Ele diz isso e depois respalda no campo de jogo. Todos sabemos.
Na Colômbia, ele dá carrinho na bandeira de escanteio no campo defesa aos 30 minutos do segundo tempo. Já aqui no São Paulo, o James entra aos 40 de uma partida andando em campo. Aí tem alguma coisa errada. É um desrespeito ao clube e aos companheiros. O que eu sinto nas conversas com fontes do São Paulo é que a maior parte das pessoas não acredita mais que o James tenha clima para voltar ao São Paulo depois da Copa América.
Até existe alguma possibilidade dele continuar no São Paulo, mas é impossível saber se veremos algo próximo dele em relação ao que apresentou com a Colômbia... Próximos jogos da Colômbia Argentina - 14/07, 21h (de Brasília) - Copa América
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