O preconceito, segundo Emerson, faz com que muitos jogadores fingem ser o que não são. “É claro que há muitos homens gays no futebol, mas isso é ignorado. Namoradas e até mulheres de fachada são mais comuns do que se imagina. Eu realmente entendo quem recorre a esse teatro. Eles não querem se tornar o centro das atenções, nem serem prejudicados por isso. Contar minha história é uma forma de inspirar meninos gays que pretendem ser jogadores a ter coragem de fazer o mesmo“, disse ele em depoimento à "Veja.
Emerson Ferretti conta também que só conseguiu começar a se relacionar com homens depois dos 21 anos. Além disso, com a fama, a pressão sobre sua sexualidade ficou ainda maior:
“Em diversos momentos, entrei em depressão e pensei em desistir do futebol. Por mais que tentasse preservar minha intimidade, as fofocas corriam soltas pela cidade. Nunca apareci rodeado por mulheres, nos bares e casas noturnas, nem ao lado de namoradas, como costumam fazer os jogadores héteros. Meus próprios companheiros de equipe começaram a desconfiar de mim e a soltar piadinhas no vestiário”.
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