Daniel Alves foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por agressão sexual na Espanha e ainda tem valores pendentes a receber do São Paulo, após sua passagem pelo clube entre 2019 e 2021. Ao deixar o MorumBis, ele fez um acordo com a equipe para parcelar a rescisão contratual no valor de R$ 25 milhões, em 60 parcelas de R$ 400 mil. A saída do jogador do clube ocorreu em setembro de 2021, e desde então o São Paulo enfrenta dificuldades para quitar a dívida.
O clube devia ainda R$ 22,8 milhões a Daniel Alves, de acordo com o balanço financeiro de 2022. No total, o São Paulo gastou R$ 41 milhões com o lateral, considerando salário e rescisão. Em agosto de 2023, houve um bloqueio de 30% de cada parcela paga pelo São Paulo em uma ação de pensão alimentícia movida pela ex-mulher de Daniel Alves, mãe de dois filhos do jogador.
Daniel Alves está preso na Espanha há 13 meses, e com a condenação desta quinta-feira, dia 22, ele continuará privado de liberdade. A defesa ainda pode recorrer à condenação, além de solicitar que Daniel aguarde este julgamento em liberdade. A sentença foi de quatro anos e seis meses de reclusão, além de cinco anos em liberdade vigiada e nove sem poder se aproximar ou ter contato com a vítima, uma mulher de 23 anos.
Daniel Alves chegou ao São Paulo com uma grande apresentação para 40 mil torcedores, dizendo estar emocionado por finalmente jogar no seu clube "do coração". Vestindo a camisa 10, o plano do jogador era deixar a lateral-direita e atuar no meio de campo, mas seu desgaste com o clube começou quando ele deixou a equipe para defender a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, alegando atraso nos salários. Após a conquista, o jogador se recusou a voltar para o clube, e as negociações para o acordo de rescisão começaram.
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