A derrota do São Paulo para o Santos rendeu reclamações do Tricolor à arbitragem. Após a partida, Júlio Casares, presidente são-paulino, protestou na zona mista. Segundo o dirigente, a juíza Edina Alves Batista se mostrou insegura. "Nós não temos o hábito de reclamar de arbitragem. Dificilmente eu coloco minha opinião, a instituição coloca uma opinião, a não ser em questões lamentáveis. Mas a arbitragem hoje se mostrou insegura, picotou o jogo, desproporcionalmente marcou faltas a favor do adversário em relação ao São Paulo. Eu não vou discutir os lances capitais, o VAR chamou. Para mim, o pênalti foi rigoroso demais, mas a arbitragem prejudicou, inclusive, mal posicionada", declarou Casares.

Além de dizer que Edina estava insegura, Casares aproveitou para reclamar da postura do Santos. Antes do clássico, o Peixe protestou contra a escalação da juíza, e o presidente do São Paulo afirmou que esta atitude pressionou a arbitragem. "A gente lamenta, acho que uma nota antes do jogo remete ao futebol antigo. A Federação precisa preparar os árbitros psicologicamente. Não é uma nota que desestabiliza um árbitro. Eu acho profundamente lamentável, até 10 minutos de acréscimos foi pouco. Não é choro, não é pelo resultado, mas nós temos que preparar os árbitros psicologicamente para não entrarem em campo pressionados por uma nota. Lamentamos a arbitragem de hoje, ela não deixou a bola rolar", completou.
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