Fim de papo em mais uma edição do Campeonato Brasileiro . O Palmeiras ficou com a taça, a 12ª de sua história. Na CONMEBOL Libertadores de 2024, além do Alviverde, Atlético-MG , Flamengo , Grêmio , Botafogo e Red Bull Bragantino estão garantidos, com os dois últimos tendo que disputar a fase prévia. Além deles, Fluminense , último campeão continental, e São Paulo , atual dono da Copa do Brasil , também irão à competição.
Já no outro extremo da tabela, o Santos se juntou a Goiás , Coritiba e América-MG na disputa da segunda divisão na próxima temporada, enquanto Athletico-PR , Inter , Fortaleza , Cuiabá , Corinthians e Cruzeiro foram para a CONMEBOL Sul-Americana.
Com o apito final de mais uma edição de Brasileirão e todas as posições definidas, o ESPN.com.br perguntou a cinco talentos dos canais esportivos da Disney como foi a campanha de cada um dos 20 participantes da Série A em 2023.
Bruno Vicari, Eugênio Leal, Mario Marra, Rodrigo Bueno e Ubiratan Leal elegeram quais equipes superaram as expectativas, as que ficaram abaixo da média, os times que ficaram na média, dentro das expectativas iniciais, e, por fim, as equipes que podem ser consideradas um fracasso.
Superaram as expectativas
Botafogo: "Acho que o Botafogo, é incrível falar isso, é acima do meu esperado. É muito frustrante ver o que aconteceu com o Botafogo na competição. Só que antes de começar, se me falassem: ' O Botafogo vai terminar entre os seis primeiros'. Eu ia falar que o resultado foi maravilhoso. Com a competição em andamento, a sensação que passa é como foi frustrante ver o Botafogo", destacou Marra.
Cuiabá : "Já virou uma realidade na primeira divisão do futebol brasileiro. Se você pensar nos incaíveis históricos, agora só Flamengo e São Paulo, com a queda do Santos, hoje você tem que incluir o Cuiabá. Durante algum tempo era a Chapecoense que podia falar que desde que chegou à elite nunca foi rebaixada. O Cuiabá está nesse momento nessa condição. Desde que ele chegou à elite, nunca foi rebaixado e tem feito campanhas consistentes. Algumas vezes aproveitando sim o fator casa, um gramado que é meio que hostil, complica para o adversário. Mas nessa temporada, sobretudo, fez grandes jogos fora de casa. O Cuiabá somou muitos pontos como visitante, derrubou muita gente grande, poderosa, que era a favorita, visitando, jogando fora de casa. Então, o Cuiabá nem passou susto de rebaixamento, fez uma campanha sólida e vai disputar a CONMEBOL Sul-Americana . Então, para mim, o Cuiabá atendeu muito bem, mais uma vez, às expectativas na primeira divisão do futebol brasileiro", destacou Rodrigo Bueno.
Grêmio: "Eu acho que é acima do esperado, porque ele também fez uma temporada boa. Foi, por exemplo, semifinalista da Copa do Brasil, mas no Campeonato Brasileiro ele disputou também o título até duas, três rodadas finais e vindo da Série B. Tanto é que terminou em segundo, à frente dos poderosos Atlético-MG e Flamengo. Então a gente até achou que esperava uma temporada, talvez, mais de afirmação para se manter na Série A, que já seria o natural. No entanto, mais do que isso, ele chegou a disputar o título com outros times que já estão aí mais estabelecidos. Então, o Grêmio eu colocaria acima", pontuou Vicari.
Red Bull Bragantino: "Foi acima. Até se voltar no tempo e lembrar que o Bragantino não disputou a final do Campeonato Paulista porque jogou mal a semifinal e foi eliminado. Foi meio assim, aos trancos e barrancos. Eu acho que era também o momento de conhecer jogadores e do Pedro Caixinha conhecer onde estava pisando. E depois no Brasileiro começa perdendo jogos. E a projeção não era uma projeção de até quatro, cinco rodadas atrás disputando o título como estava disputando. E nas últimas quatro rodadas perdeu três jogos. Num todo, foi acima do esperado e a tendência é que faça um trabalho bom também na temporada que vem", afirmou Marra.
Na média
Athletico-PR : "Para mim, fez o que deveria ter feito nesse campeonato. É um clube que nos últimos anos se dedicou mais a ganhar as copas, a se dedicar às copas. Não é à toa que teve sucesso, às vezes, na Copa do Brasil, até com o título, na Libertadores, chegando na final. No Campeonato Brasileiro, até por questão de orçamento, fica difícil competir com os times mais endinheirados. É claro que o objetivo do clube, especialmente pelo Petraglia, é tentar Libertadores, o Athletico já ganhou duas sul-americanas, mas acho que a vocação da equipe é realmente ficar ali, digamos, não no G-6. Então, considerando isso, não ocorreu risco de rebaixamento, não passou susto, diferentemente do rival Coritiba, acho que o Furacão fez bem seu papel no Brasileiro, era o que eu esperava dele na competição", disse Rodrigo Bueno.
Atlético-MG: "No final das contas, o Atlético fica dentro do esperado, porque ele acabou disputando o título. Eu não o esperava tanto como campeão. Esperava fazer uma campanha boa para buscar Libertadores, algo assim. Durante a competição, durante o ano, com os problemas, a demissão do Coudet, a forma como foi, chegou a ser inimaginável até a última rodada, teoricamente vivo,, mas não parecia que ia acontecer. Mas, se a gente parar para pensar e volta no tempo, é mais ou menos esperado que Atlético, Palmeiras e Flamengo disputem o campeonato e busquem uma vaga de Libertadores", analisou Marra.
Cruzeiro : "Voltou para a Série A numa realidade um pouco melhor do que ele se encontrava, claro, na Série B quando estava quase falido, mas muito longe do time competitivo que já foi um dia, que inclusive já ganhou três campeonatos brasileiros na era dos pontos corridos. O Ronaldo prometia que era a luta para não cair no começo, garantir que o time não seria rebaixado. E, apesar do susto no final, acabou conseguindo esse objetivo. O Cruzeiro não foi rebaixado. O início do brasileiro foi muito bom, acho que conseguiu uma boa pontuação ali, surpreendendo algumas pessoas e na reta final caiu demais, passou sustos, teve problemas e tal, mas no fim das contas o objetivo maior foi alcançado que era de não cair. No final das contas, o Cruzeiro atendeu ao que se esperava dele", destacou Bueno.
Fortaleza : "Mais uma vez teve um ano muito especial ligado às copas. Se na outra temporada a campanha na Libertadores prejudicou o caminho do time no brasileiro, dessa vez foi a Copa Sul-Americana. E bateu na trave o primeiro título internacional de um clube do Nordeste. Fortaleza, vice campeão do Sul-Americana, claro que se comprometeu muito na campanha no Brasileirão. Depois, o time sofreu ali ficou um pouco na ressaca da derrota na final e demorou para se levantar, mas já tinha conseguido uma pontuação suficiente para permanecer na elite. No final até teve alguma pequena chance de rebaixamento, mas foi uma campanha ao contrário do ano anterior, quando ele começou muito mal e se recuperou para ficar na elite. Dessa vez Fortaleza fez o contrário. Largou melhor e foi caindo pelas tabelas depois da perda do título sul-americano. Acho que o Fortaleza no final das contas conseguiu o que se espera dele: novamente disputar a Sul-Americana", apontou Rodrigo Bueno.
Palmeiras: "Acho que foi dentro do esperado. E aí, por que dentro do esperado? Porque disputou o título até o final da competição. E ganhou. E eu acho que é isso que a gente espera do atual Palmeiras do Abel, que é disputar os grandes títulos. Nesse caso, então, foi dentro do esperado e, dentro desse esperado, ele manteve o título dele. Então, é um saldo aí muito positivo", analisou Vicari.
São Paulo: "Acho que é dentro do esperado, porque a gente não esperava o São Paulo disputando as primeiras posições do Campeonato Brasileiro. Acho que um cenário positivo seria até se ele ficasse com uma das vagas diretas ali na Libertadores, mas isso não aconteceu, ele ficou no meio da tabela como a gente esperava. Eu acho que acima do positivo, já que a temporada talvez tenha sido acima do positivo, acima do esperado, porque ele ganhou a Copa do Brasil, ainda mais passando aí em cima de dois rivais e do Flamengo. Mas, dentro do Campeonato Brasileiro, acho que meio da tabela era o que a gente esperava aí do São Paulo nesse ano", analisou Vicari.
Abaixo do esperado
Flamengo: "Teve uma temporada decepcionante. Como temporada, e até pelo número de pontos que fez no Campeonato Brasileiro, foi abaixo. Mas o esperado é que se disputasse o título e matematicamente chegou vivo até a última rodada, mas vejo com uma setinha negativa no Flamengo", disse Marra.
Fluminense: "Colocaria abaixo do esperado no Campeonato Brasileiro, mas é também compreensivo. Por que abaixo? Porque eu esperava que o Fluminense disputasse o título da competição e ele, mesmo num campeonato tão equilibrado, acabou não disputando. Mas claro que isso é justificável porque ele, em determinado momento ali da temporada, acabou priorizando a Libertadores e no final deu tudo certo. Então foi abaixo do esperado no Campeonato Brasileiro, mas sem nenhum trauma para a torcida, muito pelo contrário, com o saldo no final do ano extremamente positivo e histórico para o clube", destacou Vicari.
Internacional : "Teve um ano em que ele teve que encarar a presença do Luisito Suárez no Grêmio, que roubou todos os holofotes, digamos assim, ou quase todos os holofotes do futebol gaúcho. Então, ele começa o ano meio que à sombra disso, vai tentando levar, mas aí tem resultados ruins no início da temporada, eliminado na semifinal do Gaúcho, eliminado mais uma vez de Copa do Brasil e tal, e o tempo inteiro o que marca o ano do Inter é um time que oscila muito, que tem momentos excelentes nas partidas, mas joga meia hora muito bem e depois cai muito de produção. Isso foi o ano inteiro, era assim com o Mano Menezes, depois o Mano é demitido, vem o Coudet e, de fato, o Inter faz uma partida completa, muito boa, que é contra o River Plate no jogo em casa, na volta das oitavas de final da Libertadores. Ainda sim, ele sofre um gol no finalzinho que permite ao River levar a disputa para os pênaltis, o Inter passa, e ali na frente cai para o Fluminense, dando a impressão de que poderia jogar mais, mas jogando de novo, meia hora muito bem. E aí depois da meia hora recua e permite ao Fluminense reagir. Então, foi o time do quase, né? Vieram os reforços no meio do ano, deram um gás ali para a equipe, mas não foi o suficiente para acabar com essa sina de um Inter que deu a impressão de ter ficado abaixo do que poderia o ano inteiro", disse Eugênio Leal.
Fracasso
América-MG: "Jogou um futebol, que eu acho que estava dentro da expectativa, talvez até um pouco acima. O futebol que a América jogou foi competitivo, mas caramba, como esse time tem dificuldade de conseguir resultado, né? Time que menos venceu no campeonato, o time que todo jogo parecia que a América empatava quando não merecia ganhar e perdia quando não merecia empatar. Então o futebol até o time jogou, mas é impressionante como o time não conseguia resultado. Então, para um clube que tinha se classificado para duas pré-Libertadores seguidas, ter uma campanha tão ruim quanto essa na pontuação não tem nada que salve, nem um futebol decente vai, acho que o futebol decente que a América jogou, serve de álibi para uma campanha que na geral foi tão ruim", analisou Ubiratan Leal.
Bahia: "Como o SAF, a gente ia imaginar alguma evolução. O Renato Paiva foi contratado justamente para dar uma cara, dar um estilo de jogo mais parecido posicional, tentando seguir uma escola do Grupo City. No final das contas o trabalho do Renato Paiva não funcionou, a defesa do Bahia era muito ruim, o Bahia chegou a tomar de 6x0 do Sport na Copa do Nordeste, por exemplo. A torcida e a imprensa nunca engoliram muito ele. Ele também não se adaptou ao Brasil, ao jeito de ser do Brasil. Claro, a pressão é muito grande, ele está um pouco desculpado, mas ele não se adaptou e começou a entrar em conflito com torcida, com imprensa. Acabou saindo. O Rogério Ceni não conseguiu encontrar um padrão de jogo para o time. O time oscilava demais. Alguns jogos bons, um jogo espetacular contra o Corinthians, mas alguns jogos bons e outros muito ruins. E o Bahia teve muita dificuldade de se impor, principalmente em casa. Muito resultado ruim em casa. Derrota para o São Paulo, derrota por 3 a 0 para o Cuiabá. Mataram o Bahia. O Bahia se esperava ser um time caminhando para ser um time de meio de tabela para daqui a uns anos começar a brigar lá no topo. E, no final das contas, o Bahia ficou brigando para não cair até a última rodada, escapando com a vitória sobre o Galo", disse Ubiratan.
Corinthians : "Viveu um último ano da gestão do Duilio Monteiro Alves, que já se projetava difícil lá no início, quando ele perde o Vítor Pereira e aposta em um técnico da casa, que era o Fernando Lázaro. Ou seja, ele gastava muito dinheiro com o Vítor Pereira e passou a gastar quase nada com o Lázaro, que já era um funcionário do clube. Já mostrava que o Corinthians não teria poder de investimento para grandes contratações. E aí liberando vários jogadores da base para ficar com o Yuri Alberto, que foi um fracasso, a temporada dele foi muito ruim, tinha sido razoável no ano passado, mas esse ano foi muito ruim. E acabou ficando com o time, com os jogadores, quase muitos deles, acima dos 30 anos, mais do que 30, 31, na casa dos 30 e alguma coisa, e com os jovens que estavam subindo. Faltou um equilíbrio ali, faltou mais competitividade ao Corinthians. Ele sofreu o ano inteiro. Então, em troca de técnico, Luxemburgo fica ali um bom tempo, como um bombeiro apagando incêndios. Foi apagando incêndios, até conseguir o sucesso a maior parte do tempo, mas chegou o momento em que concluíram que ele não era o nome ideal. Trocaram Luxemburgo pelo Mano, que acho que foi pior até do que o Luxemburgo, o desempenho foi muito ruim do Corinthians nessa reta final de ano, e chega esse fim de temporada com um ano melancólico, ele não é rebaixado, até chega a uma semifinal de Sul-Americana, mas depois de ser eliminado na fase de grupos da Libertadores, foi mal no Paulista. Um ano muito ruim, tecnicamente, do Corinthians, para fechar o mandato do Duilio, que não teve nenhum título", sentenciou Eugênio.
Coritiba: "Fez muita bobagem, né? Muita bobagem. O elenco fraco que se qualificou no meio do campeonato, mas quando já talvez fosse tarde. Slimani até chegou bem, por exemplo. O Jesé não. O Coritiba também fez trocas de treinadores atrapalhadas. O Zago, né? O Antônio Carlos, ele mesmo dá declaração desqualificando o elenco, depois ele acaba saindo. Daí o interino vira definitivo, por causa de uns resultados, o time começa a cair. Acho que o Coritiba ficou bem perdido o ano inteiro. O ano inteiro. Isso conta até o paranaense, né, que o Coritiba foi mal, então ficou muito abaixo da expectativa", pontuou Ubiratan.
Goiás: "Até acho que o Armando Evangelista fez um bom trabalho e conseguiu fazer o Goiás competir por bastante tempo. O Goiás chegou a ficar um pouco fora da zona de rebaixamento, ficou brigando ali com Corinthians, com Santos, com Cruzeiro, mas no final das contas o time era muito limitado e acabou não aguentando mais, não tendo fôlego para a reta final. Acho que o Goiás ficou abaixo das expectativas porque caiu, porque caiu e caiu com rodada de antecipação, mas até acho que assim, considerando o elenco que tinha, não dava fazer muito melhor que isso, era um time que realmente ia ficar no limite, ia ter que contar com alguns outros times indo muito mal pra escapar do rebaixamento", disse Ubiratan Leal.
Santos : "O rebaixamento foi algo desenhado desde o início do ano. I O Santos viveu mais um ano de dificuldades, com essa proposta do presidente Andrés Rueda de acertar as contas, de melhorar a questão administrativa do clube, mas errando muito na gestão do futebol. Um erro foi o Falcão, que veio ainda no ano passado, mas que começou a temporada fazendo ali uma programação. O Santos foi mal no Campeonato Paulista, começou mal o Campeonato Brasileiro. Era o Odair Hellman, e aí eu acho que até o Hellman conseguia dar alguma competitividade para a equipe, mas acho que a cobrança era de mais performance no início do campeonato. E as mudanças que vieram a partir daí, elas só pioraram. A chegada do Turra, depois do Aguirre, elas não funcionaram, e o Santos entrou numa espiral negativa que só foi ser interrompida com o Marcelo Fernandes e com os reforços que vieram também no segundo semestre. Todas essas histórias, deixar reforço para o segundo semestre quando a corda já está esticada. E o Santos sofreu muito com isso, o Marcelo Fernandes sendo um cara da casa, conhecendo o meio, o clube, a estrutura e tal, ele conseguiu dar uma equilibrada na situação do Santos, mas ainda assim não foi suficiente para tirar o Santos de uma campanha ruim, de mais um ano muito ruim, que terminou com o rebaixamento. Vamos ver agora o ano que vem", pontuou Eugênio Leal.
Vasco : "Tinha uma expectativa para esse ano de esquecer os problemas do passado, porque foi o primeiro ano sob o comando da SAF. Só que ele teve que fazer uma reformulação de elenco muito grande, porque não dava para aproveitar nada do ano passado, só os jogadores da base. Então foram feitas as contratações no início da temporada, para Campeonato Carioca, que na verdade não completavam um elenco, mal davam um time. O Vasco sofreu com isso na primeira parte do Campeonato Brasileiro pela ausência de jogadores mais experientes no meio-campo e no ataque. O que veio acontecer já no segundo turno, a chegada desses jogadores, já no segundo turno com um técnico de peso, no caso Ramon D[iaz. Só que quando isso aconteceu, o Vasco já estava muito atrás na tabela em relação aos outros e jogou fora muito tempo, porque ele tinha naquele primeiro turno do campeonato, tempo de trabalho entre os jogos, semanas livres, já que não participava de outras competições. E aí a dificuldade do Vasco foi essa, foi se encontrar com um elenco mais robusto já no segundo semestre, diante da necessidade de vitórias, da urgência de vitórias. Foram feitas contratações que encorparam o time, ainda não é um grande time, mas conseguiu ficar na Série A. Com o Vasco permanecendo (na elite), pensando para o ano que vem, a expectativa é bem melhor do que desse ano", destacou Eugênio Leal.
Brasileirão 2023: veja a tabela final a competição
Palmeiras - 70 pontos
Grêmio - 68 pontos
Atlético-MG - 66 pontos
Flamengo - 66 pontos
Botafogo - 64 pontos
Red Bull Bragantino - 62 pontos
Fluminense - 56 pontos
Athletico-PR - 56 pontos
Internacional - 55 pontos
Fortaleza - 54 pontos
São Paulo - 53 pontos
Cuiabá - 51 pontos
Corinthians - 50 pontos
Cruzeiro - 47 pontos
Vasco - 45 pontos
Bahia - 44 pontos
Santos - 43 pontos
Goiás - 38 pontos
Coritiba - 30 pontos
América-MG - 24 pontos
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