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Em conversa com o ge e o Globo Esporte SP na semana passada , James Rodríguez, que desfalcou o Tricolor na vitória sobre o Bahia, no meio de semana , evitou planejar a próxima temporada com o São Paulo , embora tenha contrato até 30 de junho de 2025.

O desejo inicial é de permanência, mas James, aos 32 anos, evita sentenciar qual será seu futuro em 2024.

– Aí não sei. No futebol muda tudo muito rápido. Nunca gostei de falar sobre futuro, só Deus sabe. Gosto de falar do presente, do dia a dia. Não sei o que vai acontecer em 2024, o futebol muda muita coisa. Um dia estamos aqui, outro dia estamos em outro lugar. Não sei, gosto de falar do presente, e o presente é agora. Vou tentar ficar bem para ajudar o time. Se ficar ou não – disse James.

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Questionado depois dessa resposta sobre a permanência no São Paulo em 2024, James desconversou.

– Não sei (permanência para 2024), porque, como falei antes, o futebol muda muito. Espero ficar, sim, para ajudar o time, mas o futuro, como falei antes, no futebol, muda muito, troca muito. Só Deus sabe o que vai acontecer – acrescentou James Rodríguez.

São 32 anos de idade e 10 países em uma carreira de destaque internacional por clubes como Real Madrid e Bayern de Munique. O auge midiático veio na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, quando James anotou seis gols e comandou a histórica campanha da Colômbia, que só parou nas quartas de final contra a seleção brasileira.

James chegou sob grande expectativa, com apresentação de superestrela em uma ensolarada tarde de domingo no Morumbi . A partir do momento em que a bola rolou, a realidade foi outra, especialmente na vitoriosa campanha do time na Copa do Brasil.

O meia-atacante não atuou nos jogos da decisão contra o Flamengo e se irritou, como revelou o amigo e capitão do São Paulo Rafinha, em entrevista concedida ao Boleiragem . Para o ge , James admitiu o incômodo.

– Falou quando? Vou falar com ele hoje. Vou bater nele (risos). Fiquei bravo porque gosto de jogar. Gosto de jogar qualquer jogo, seja uma final, um Brasileirão, gosto de jogar sempre. Então foi por isso que fiquei bravo, mas fiquei feliz porque o time ganhou, o clube achou uma Copa que não tinha ganho em toda sua história – comentou.

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– Fiquei feliz, mas fiquei bravo porque queria jogar. Então é normal. Todo jogador quer ajudar o time, né? Vou falar com o Rafinha, né? E não teve conversa com o Dorival Júnior sobre isso, nunca – acrescentou James, encerrando o assunto.

Na temporada 2023 com o São Paulo , James atuou em 14 partidas e anotou um gol. O colombiano começou nove jogos como titular, seis deles depois do título da Copa do Brasil.

Você se descreveu em uma entrevista como tímido, humilde e brincalhão. Esse é o James? – Verdade. Pareço sério, mas gosto de brincar muito do ambiente. Gosto de brincar, falar, gosto muito. Tiro sempre onda com eles, com todo mundo. Gosto muito de falar sobre a vida e vem temas sempre para falar, para brincar também. A vida é para ser feliz, né?

– Gosto de fazer piadas o dia todo. Todo mundo fala fora que pareço sério, mas gosto de fazer piada. É muito com Rafinha. Jogamos no Bayern de Munique, tenho mais confiança pois joguei dois anos com ele. É mais fácil fazer piadas com ele. A gente vai falando sobre a vida, a gente vai fazendo piada.

Como que está sua estadia em São Paulo ? Você está gostando de morar aqui? – Estou gostando. Só estou há quatro meses, pouco tempo, mas estou gostando. Gosto muito do país, é muito parecido com meu país. Estou feliz aqui.

E quando você estava vindo para cá, o que pesquisou do São Paulo ? O que conhecia do São Paulo ? – É um clube de história, falei com Rafinha também. Perguntei sobre o clube e tudo mais, ele falou só coisas boas. Então foi muito fácil escolher e estou contente.

Sobre o futebol brasileiro, tinha contato? – Futebol brasileiro tinha uma ideia por ver jogos, Copa Libertadores, mas o futebol é forte aqui, muito físico, e intenso também. É bom, gosto também. Estou conseguindo jogar mais agora e estou feliz por isso.

Qual a maior dificuldade na adaptação ao futebol brasileiro? – Achei que aqui era menos físico, aqui é muito físico. Os jogos param muito por causa da falta, batem muito também. Achei que era mais técnico. Tem jogadores de muita qualidade, sim, mas o jogo é muito físico. Foi isso que pensei, mas quando você joga com um time que tem qualidade é muito mais fácil.

Como tem sido o carinho do são-paulino? – A chegada foi boa, a de Lucas. Deu um sonho para os são-paulinos, porque antes os últimos 10 anos do clube não foram bons. Os últimos seis ou sete meses para o são-paulino foi bom. Tem jogadores de qualidade, ganhamos a Copa do Brasil. Que venha o próximo ano para jogar a Libertadores e será bom para todo mundo.

Bom, Lucas foi citado. Já fez o pedido para ele ficar? – Não sei se vai ficar. Acho que está feliz, a família também, então acho que é uma questão pessoal. Se fica vai ser bom para o clube, é um jogador de muita qualidade. Minha torcida, claro, para ele ficar.

Você chega ao São Paulo no meio da temporada, o que geralmente é complicado para um jogador. Em 2024, com pré-temporada, será o seu ano com a camisa do clube? – Aí não sei. No futebol muda tudo muito rápido. Nunca gostei de falar sobre futuro, só Deus sabe. Gosto de falar do presente, do dia a dia. Não sei o que vai acontecer em 2024, o futebol muda muita coisa. Um dia estamos aqui, outro dia estamos em outro lugar. Não sei, gosto de falar do presente, e o presente é agora. Vou tentar ficar bem para ajudar o time. Se fico ou não.

Em 2024, você estará no São Paulo ? – Não sei, porque, como falei antes, o futebol muda muito. Espero ficar, sim, para ajudar o time, mas o futuro como falei antes, o futebol muda muito, troca muito, só Deus sabe o que vai acontecer.

E agora você carrega a expectativa de jogar novamente uma Libertadores. A última foi há mais de uma década pelo Banfield... – Joguei a Libertadores pelo Banfield, era muito novo. Passaram quase 14 anos, tempo passa rápido, a Copa Libertadores é muito difícil com viagens longas, não como Champions, com viagens curtas. Máximo é duas horas, três horas de viagem na Europa, tudo perto; aqui as viagens são longas. Acho que São Paulo tem time para fazer as coisas bem e poder ganhar a Libertadores, tem muito jogador bom, de qualidade, poder chegar à final se todo mundo ficar.

Te motiva de maneira diferente jogar a Libertadores? – Ganhei a Champions League, seria bom ganhar a Libertadores para entrar nesse grupo de Champions e Libertadores, que agora um amigo meu, o Marcelo, entrou nesse grupo. Por que não entrar nesse grupo bom?

O que quer ainda no futebol? – Sou um cara que gosto de ganhar sempre, jogos, títulos. Sou um cara competitivo e que sempre gosta de ganhar até nos treinos. Sou um cara que sou curioso com meu trabalho e como falei antes não vim aqui de férias ou para ficar aqui de boa. Gosto de ganhar títulos. Gosto disso.

Rafinha falou sobre você ter ficado chateado por ter ficado fora das finais da Copa do Brasil. Foi isso mesmo? – Falou quando? Vou falar com ele hoje. Vou bater nele (risos). Bravo porque gosto de jogar, gosto de jogar, seja qualquer jogo, seja uma final, um Brasileirão, gosto de jogar sempre. Então foi por isso que fiquei bravo, mas fiquei feliz porque o time ganhou, o clube achou uma Copa que não tinha ganho em toda sua história.

– Fiquei feliz, mas fiquei bravo porque queria jogar. Então é normal. Todo jogador quer ajudar o time para ajudar, né? Vou falar com o Rafinha, né? Não teve conversa com o Dorival, nunca.

Você tem convivido com muitos jovens no São Paulo . Pela sua experiência, quem pode brilhar na Europa? – São muito novos, mas caras que jogam bem. Acho que todos têm futuro para jogar fora, principalmente Beraldo. Ele é um jogador de muita qualidade, joga bem, fácil, acho que para Brasil e para ele tem muito futuro. Muito futuro.

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