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São Paulo celebra 17 anos de 1º título do Brasileiro nos pontos corridos, que teve redenção pós-trauma, show do M1TO e domínio: "Natural"

  • ESPN.com.br
  • 19 de nov, 2023, 16:13
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  • O São Paulo celebra neste domingo 19 de novembro de 2023 o aniversário de 17 anos de seu quarto título do Campeonato Brasileiro , seu primeiro na era dos pontos corridos (que começou em 2003) - a edição foi também a inicial desta nova fase tendo 20 clubes, como é até hoje.

    E engana-se quem pensa que aquele 2006 foi só de glórias para o time tricolor. Pelo contrário. Até à conquista da disputa nacional com direito à redenção e domínio, o ano teve saídas importantes, 'quases' e um trauma importante.

    Então atual campeão de Paulista, CONMEBOL Libertadores e Mundial de Clubes em 2005, o São Paulo iniciou 2006 com a volta de Muricy Ramalho à instituição, agora como técnico da equipe principal (antes, já fora jogador nos anos 1970, auxiliar de Telê Santana nos 1990 e campeão comandando o Expressinho em 1994). No entanto, dois pilares da temporada anterior saíram: os atacantes Amoroso e Grafite.

    No estadual, então de pontos corridos também, o primeiro 'quase'. E doloroso. O bi não aconteceu por apenas um ponto, uma vez que o Santos somou 43, e o time tricolor fez 42. O segundo 'quase' foi ainda pior e traumático. O clube novamente chegou à decisão da Libertadores - outra vez deixando o arquirrival Palmeiras pelo caminho -, agora contra o Internacional.

    No jogo de ida, em um Morumbi completamente abarrotado, o volante Josué foi expulso logo aos 8 minutos. A equipe gaúcha, também fortíssima à época, comandada por Abel Braga e com atletas como Tinga, Jorge Wagner, Rafael Sóbis e Fernandão, aproveitou-se da superioridade, se impôs e ganhou por 2 a 1. Mas este gol marcado, por Edcarlos, deu esperança à torcida tricolor de virada em Porto Alegre.

    E ela quase aconteceu. Em mais um jogaço, com o São Paulo o tendo acabado com quatro atacantes e o goleiro colorado Clemer sendo o maior destaque, o empate em 2 a 2 deu o título continental ao Inter. Diego Lugano partiu rumo à Turquia. Outro vice. Outro 'quase'. Este, vale repetir, traumático. Restava o Brasileiro.

    E a redenção aconteceu. Em um duelo em Belo Horizonte contra o Cruzeiro, logo após a decisão no Sul, a equipe paulista, abatida, perdia por 2 a 0 e viu um pênalti ser marcado pelo árbitro Leonardo Gaciba (atualmente analista de arbitragem da ESPN) a favor dos mineiros. Wagner bateu, e Rogério Ceni defendeu aos 39 minutos do primeiro tempo. Começava ali o show particular do M1TO, como a torcida são-paulina refere-se ao ídolo; aos 24, o camisa 01 bateu falta com perfeição e diminuiu o placar para 2 a 1; aos 16 da etapa final, o capitão bateu o pênalti sofrido por Lenílson e empatou o confronto que parecia perdido.

    Aquela igualdade e aquele ponto, da maneira que foram obtidos, deram início a retomada tricolor rumo ao tetra do Brasileiro. O São Paulo assumiu a liderança na 12ª rodada e não a deixou mais. Dominou o campeonato com autoridade, foi o melhor dos dois turnos e sagrou-se campeão com duas rodadas de antecedência, na 36ª, após empate por 1 a 1 com o Athletico-PR em um Morumbi que ficou pequeno para a festa - que teve Leandro Guerreiro em cima de uma das traves, celebrando, imagem que entrou para a história tricolor. No fim, o time somou 78 pontos contra 69 do segundo colocado, justamente o Inter.

    "Depois de 15 anos, mais uma vez o Tricolor era campeão nacional. Fato natural para o clube que, até então, conquistara o Brasil ao menos uma vez em cada década de existência do torneio", afirmou o clube em nota no seu site oficial neste domingo que celebra a conquista.

    Relembre, abaixo, a ficha do jogo que selou o título e o elenco campeão

    São Paulo 1 x 1 Athletico-PR 19.11.2006 Estádio do Morumbi, em São Paulo

    São Paulo: Rogério Ceni (capitão); Ilsinho, Fabão, Miranda e Júnior; Mineiro, Josué, Souza (Thiago Ribeiro) e Danilo; Leandro (Alex Silva) e Aloísio Chulapa (Lenílson) Técnico: Muricy Ramalho

    Athletico-PR: Cléber; Evanílson, Danilo (capitão), Gustavo e Michel; Erandir, Alan Bahia (Marcelo Silva), Cristian e David Ferreira; Marcos Aurélio (Válber) e Denis Marques (Paulo Rink) Técnico: Oswaldo Alvarez (Vadão)

    Gols: Fabão (São Paulo), aos 25'/1; e Cristian (Athletico-PR), aos 34'/2 Público: 68.237 pagantes Renda: R$ 684.733,00 Árbitro: Alicio Pena Junior

    O elenco campeão, 27 jogadores - em ordem alfabética

    1 - Alex 2 - Alex Dias 3 - Alex Silva 4 - André Dias 5 - Aloísio Chulapa 6 - Bosco 7 - Bruno 8 - Carlinhos 9 - Danilo 10 - Edcarlos

    11 - Edgar 12 - Fabão 13 - Ilsinho 14 - Josué 15 - Júnior 16 - Leandro Guerreiro 17 - Lenílson 18 - Lúcio 19 - Mineiro 20 - Miranda

    21 - Ramalho 22 - Richarlyson 23 - Rodrigo Fabri 24 - Rogério Ceni 25 - Souza 26 - Tadeu 27 - Thiago Ribeiro


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    Comentários (1)
    19/11/2023 22:26:13 Antônio José da Silva Silva

    sócio torcedor

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